tag:blogger.com,1999:blog-27615554312505573372024-03-14T10:50:52.949-07:00Despertar de um avivamentoEste blog tem o objetivo específico de propagação do autêntico evangelho, relegando as fábulas e a mundanização da mensagem bendita de nosso Senhor Jesus Cristo, e combater frontalmente as doutrinas disseminadas pelos movimentos emergentes e pelo pós-modernismo. Retornemos à mensagem pregada por Cristo e pelos apóstolos e rejeitemos toda prática exercida no meio cristão, a qual geralmente deriva da culturalização do evangelho ou mesmo da influência de outras religiões ou do ecumenismo.Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-36293731435146700362013-09-02T14:02:00.000-07:002013-09-02T14:02:13.313-07:00Púlpito não é altar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM4EFGRdjy5oDIeaib5lpH3LoR2LcfFzkMW8qEPR9nDCYWKIIpchzCSkXXSkEVW2Yn_XF-SXCqQYuzDCRkN-VZlA4Ky2YU__8lqEgf1lYzkf_X-cN2qrzw86q74TtGoc1XUZOqjyYRYmA/s1600/Pulpito-250x250.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM4EFGRdjy5oDIeaib5lpH3LoR2LcfFzkMW8qEPR9nDCYWKIIpchzCSkXXSkEVW2Yn_XF-SXCqQYuzDCRkN-VZlA4Ky2YU__8lqEgf1lYzkf_X-cN2qrzw86q74TtGoc1XUZOqjyYRYmA/s1600/Pulpito-250x250.jpg" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>Por Mario Correa</i></b></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tudo o que estamos vendo agora - todo esse absurdo no meio evangélico -, não começou agora. Esses desvios vêm ocorrendo há muito tempo, inclusive quando se convencionou chamar o púlpito - que é um palanque - de altar.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Segundo o Dicionário Michaelis, <b>púlpito </b>significa "<i>Tribuna, na igreja, da qual o sacerdote prega aos fiéis</i>". A Wikipédia traz uma descrição mais apropriada: "<i>O púlpito é o local dentro de uma igreja onde são proferidas as leituras da Sagrada escritura... Nas igrejas católicas mais modernas e em praticamente todas as protestantes [evangélicas], o púlpito é composto de um pequeno pódio [pedestal] com um atril [estante inclinada] onde geralmente a Bíblia se encontra e de onde os leitores e pregadores costumam se dirigir à congregação</i>. <i>Etimologicamente: "pulpeto". Do lat. "pulpitum". Também: Tribuna, estrado. Local elevado de onde fala um orador, geralmente dentro de um templo religioso</i>”. [Colchetes explicativos meus].</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Púlpito, portanto, é apenas <b>um lugar em posição elevada ou rebaixada</b> para que o orador possa ser visto por todos. O púlpito é uma tribuna, lugar que encontramos em vários auditórios como as câmaras legislativas e as universidades, por exemplo. Nas igrejas possui a mesma finalidade, que é permitir que o pregador/palestrante possa ser visto por todos.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbaBYQuYKjckRrytTergnyStZ7Xrq83FXxaox4EWnpgqBr9EFBi-p07neT44DwOPxNOiALCk1Ahhlkpiwb93iTEjwtUOO7nlmomSEGl4nqFSAsggrMBwvRNfNn6IGf5tCuSbpSwLwH88I/s1600/Altar+12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="89" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbaBYQuYKjckRrytTergnyStZ7Xrq83FXxaox4EWnpgqBr9EFBi-p07neT44DwOPxNOiALCk1Ahhlkpiwb93iTEjwtUOO7nlmomSEGl4nqFSAsggrMBwvRNfNn6IGf5tCuSbpSwLwH88I/s320/Altar+12.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ainda segundo o Michaelis, <b>altar </b>significa “<b>1 </b><i>Espécie de mesa destinada aos sacrifícios e outras cerimônias religiosas, em qualquer religião</i>. <b>2 </b><i>Pedra retangular, mais ou menos do formato de uma mesa, com cinco cruzes gravadas, uma em cada canto e a última no centro, sobre a tampa de um pequeno sepulcro escavado, contendo relíquias, sobre as quais se celebra o sacrifício da missa.</i> <b>3 </b><i>Lugar elevado para oferecer sacrifícios aos deuses ou heróis. </i><b>4 </b><i>Maçon Mesa, ordinariamente triangular, em que tomam assento o venerável e outros dignitários</i>”. A Wikipédia descreve o significado de altar assim: “<i>Altar, do latim altare ou ara (lat. class.), <b>plataforma semelhante a uma mesa constituída por uma rocha, elevação ou outra estrutura que possibilite ao sacerdote líder ou mentor espiritual, sacrificar à divindade, ou divindades, em um templo religioso ou local sagrado</b>. No culto católico, por exemplo, é a mesa onde se celebra a missa. No protestantismo é a mesa de onde os pastores consagram e administram a Santa Ceia nos cultos. Para o catolicismo, o altar disposto nas igrejas e capelas é objeto consagrado e representa a Rocha sobre a qual Jesus Cristo o Cordeiro de Deus (termo que associa o sacrifício deste aos antigos sacrifícios de animais praticados pelos povos cujas religiões e cultos precederam a liturgia cristã) foi imolado e sacrificado na cruz pela redenção da humanidade. Sacrifícios de animais ainda são praticados em rituais em diversas regiões do planeta, geralmente associados a oferendas a divindades. Numa igreja católica, o altar-mor é o altar principal, geralmente mais adornado, disposto em frente à entrada principal</i>”.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Altar, na Bíblia, no antigo testamento e na antiga aliança, era o lugar onde se oferecia sacrifícios de animais e incenso (veja Gn. 8:20; 12:7). A prática de oferecer sacrifícios e ofertas num altar já existia antes, sendo posteriormente instituída de forma ordenada na lei mosaica (vide Ex. 20:24-26; 29:12-46; 30:1-10; 40:26-29; Lv. 1-7). Haviam cinco tipos de sacrifícios e ofertas feitos pelo povo, que estão descritos no livro de Levítico capítulos 1 ao 7: a) Oferta queimada, sendo o animal totalmente queimado no altar, em demonstração de consagração; b) Oferta de manjares, i.e, de cereais, por gratidão; c) Oferta pacífica, voluntária, de ação de graças e votos; d) Oferta pelo pecado, para tirar pecados; e) Oferta pela culpa, oferecida como prova de que o culpado havia restituído à vítima o de direito. É interessante observar que não existia sacrifício em busca de recompensa material, sendo o mais próximo disso as ofertas oferecidas com voto, sendo que o votante é que se comprometia a cumprir alguma coisa - o voto - quando recebesse a benção pedida. O principal sacrifício, obviamente, era a oferta pelo pecado em busca do perdão, <b>prefigurando o sacrifício de Jesus na cruz.</b></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O </span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">altar para os sacrifícios</b><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">, assim como o sacerdócio levítico que era parte do cerimonialismo judaico pertencente à Antiga Aliança e à Lei (Antigo Testamento), firmada por Deus com o povo israelita através de Moisés, </span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">se encerrou na cruz do calvário</b><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> onde Jesus estabeleceu a </span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">NOVA ALIANÇA no seu sangue</b><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> (Mc. 14:24), oferecendo-se a si mesmo num </span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">sacrifício único, perfeito e eficaz</b><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">, tendo efetuado </span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">ETERNA REDENÇÃO</b><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> (Hb. 9). Por isso lemos na Carta aos Efésios: “</span><i style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz... <b>Na sua carne desfez a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças</b></i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">...” (Ef. 2:13-16).</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Ora, se o sacrifício de Jesus é único, claro está que não há necessidade de outros. Se é perfeito, claro está que não há necessidade de correção. Se é eficaz, claro está que é suficientemente eficiente. Se efetuou eterna redenção, claro está que sendo atemporal não necessita de coisas temporais, sendo plenamente eficiente no passado, no presente e no futuro. Portanto o sacrifício de Jesus continua sendo único, perfeito e eficaz, tendo sido oferecido na cruz, com sangue que nos purifica de todo pecado.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Diante destas considerações podemos concluir que <b>o púlpito não é um altar</b>, porque todo altar requer um sacerdote, e a existência de sacerdote leva à necessidade de sacrifício, porque a função do sacerdote é mediar e oferecer sacrifícios. É o que encontramos na primeira Carta aos Coríntios: “<i>Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? </i>(1Co. 10:18). Contudo, no tocante a Nova Aliança, encontramos na Carta aos Hebreus: “<i>Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo"</i> (Hb. 13:10). Ora, a principal diferença da antiga aliança para a nova aliança é que no evangelho <b>TODO HOMEM É SEU PRÓPRIO SACERDOTE</b> (Ap.1:6 e 5:9,10). <b>O templo é a própria pessoa onde Deus passou a habitar mediante seu Espírito</b>. Como lemos em Atos 7:48 e 17:24, <b>Deus não habita em prédios-templos construídos por homens</b>. Quando alguém apresenta um prédio como sendo a "casa de Deus" já comete um desvio, e daí para o púlpito se tornar o altar e o líder se tornar o sumo sacerdote é um pulo. Ora, o que a Bíblia Sagrada nos ensina é que na nova aliança todo homem é seu próprio sacerdote, tendo Jesus como Sumo Sacerdote, tendo sido Ele mesmo o Cordeiro que tira o pecado do mundo, tendo derramado seu sangue na cruz.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>O altar do crente é a cruz onde o Cordeiro foi morto, tendo seu corpo partido e seu sangue derramado em expiação, nos purificando de todo pecado</b>: “<i>E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós</i>” (Lucas 22:19-20). E o que nos é dito, a partir de então, é que <b>cada sacerdote, i.e, cada um tome a sua própria cruz, negue-se a si mesmo e se apresente como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus</b>, que deve ser o nosso culto racional, nosso modo de vida (Rm.12:1). Ora, o que se pede do discípulo é que seja igual o seu Mestre: Sendo Jesus o Sumo Sacerdote e também o próprio sacrifício, o discípulo-sacerdote deve igualmente apresentar o seu corpo como sacrifício vivo negando-se a si mesmo em obediência às palavras do Mestre, que pela obediência negou-se a si mesmo até a morte na cruz (Fp. 2:8). O apóstolo Paulo declarou aos coríntios: “<i>Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos</i>”.(1Co. 1:22-23; 2:2). E assim, igualmente hoje, o evangelho da cruz é escândalo para uns e loucura para outros. Mas para nós que somos salvos, é o poder de Deus.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Portanto, meus amados, essa coisa de se chamar púlpito de altar é apenas um dos desvios que, por conseguinte, pode levar <i>quem pensa</i> que está no "altar" a se sentir o próprio elo de ligação entre o povo e Deus. E aí inicia-se uma nova religião onde a palavra “função” (no corpo) perde a letra “f” e é transformada em “unção”, e onde o "sacerdote-pastor-bispo-apóstolo-patriarca" passa a ser o líder a ser seguido, o “ungido do Senhor”, a “cobertura espiritual” que tem a palavra final sobre qualquer coisa, infalível, um evangélico adotando o dogma católico da infalibilidade papal. Não estou dizendo que seja errado existirem igrejas-prédios, conquanto isso seja um facilitador para a reunião da igreja-gente. O erro está em dizer que a igreja institucional (pessoa jurídica por determinação da lei) e denominacional seja a igreja de Cristo. Não é. As pessoas que congregam em tais igrejas podem ou não ser da Igreja do Cordeiro, a noiva, da qual Jesus é o único pastor, o noivo, e que somente Ele sabe quem são os seus. A parábola das dez virgens (Mt.25) e os operadores de sinais, curas e exorcismos de Mateus 7:20-23 são a prova disto: Estavam nas igrejas, mas não eram da Igreja do Senhor.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Outro desvio que temos visto constantemente é o ensino de que o crente deve ter um sacrifício no altar, sacrifício esse em forma de dinheiro, mediante ofertas pré-fixadas em campanhas, carnês de patrocinador, coluna da obra, Gideão da conquista, e por aí vai. As igrejas e líderes que pregam esse tipo de coisa recorrem freqüentemente a “testemunhos” de gente que diz ter alcançado algum tipo de benção (prosperidade, cura, etc) porque tinham “um sacrifício no altar”. Conforme já citado acima, no 5º parágrafo desse texto, não existia nas ordenanças da lei nenhum tipo de sacrifício para que se buscasse o favor de Deus para alcançar prosperidade material, sendo o mais próximo disso o sacrifício com voto, <b>onde o votante – a pessoa que fazia o voto – é que se comprometia a cumprir o que tivesse votado</b> caso recebesse a benção pedida. Um exemplo desse tipo de voto encontramos no livro de Juízes: “<i>E Jefté fez um voto ao SENHOR, e disse: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do SENHOR, e o oferecerei em holocausto</i>” (Jz. 11:30-31). O final da história é considerado trágico por alguns, já que quem saiu ao encontro de Jefté quando ele voltou da peleja foi sua filha única, e portanto nela o voto teria que ser cumprido. (Esclarecendo, não penso que a filha de Jefté tenha sido queimada num altar, conforme o voto de seu pai, mas que permaneceu até a sua morte na casa do pai sem se casar, em condição de virgem. O sacrifício de pessoas era terminantemente proibido por Deus). Portanto o ensino dessa prática de que crente tem que ter um “$acrifício no altar” não tem fundamento bíblico, sendo mero ardil com a finalidade de arrancar dinheiro de gente desavisada, que desconhece a Bíblia.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A vida comunitária - vida em comum - é a mensagem do evangelho, e penso não ser errado ter um lugar para se reunir, lugar que convencionamos chamar de igreja. A verdadeira Igreja – que são pessoas, a igreja-gente, pode se reunir na igreja-prédio, numa casa, num clube, na praça, ou na beira de um rio - "<i>onde estiverem 2 ou 3 reunidos ali estarei no meio deles", </i>disse Jesus (Mt.18:20). O erro está em tentar fazer da instituição a Igreja de Cristo, dizendo que quem não estiver arrolado no rol de membros está desviado e perdido. Recentemente foi veiculada numa rádio uma propaganda com a seguinte mensagem: "Dentro da igreja institucional há vida, e fora dela há morte. A igreja (institucional) é a arca". Ora, um grande desvio, que na verdade é uma tremenda duma mentira. Basta observar o comportamento de alguns líderes religiosos para perceber que a igreja deles é puramente um negócio, um meio de se enriquecer, onde Jesus é apenas o garoto propaganda.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Enfim, se Jesus fosse cumprir seu ministério terreno hoje aqui no Brasil, certamente também não seria recebido, assim como não o foi em Israel. Ora, como o filho de um carpinteiro, sem diploma, sem curso superior, sem curso teológico, que dizia que a linda catedral de pedra seria destruída e não ficaria pedra sobre pedra, como esse poderia ser o Salvador, Redentor e Reis dos reis? Até nos milagres Jesus seria considerado fichinha.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nada mudou, queridos irmãos, não há nada novo debaixo do sol: Uma geração má e adúltera pede sinais, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte: <a href="http://discernindoaverdade.blogspot.com.br/2011/12/pulpito-nao-e-altar.html">Discernindo a verdade</a></span><br />
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Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-9801843713925738002013-08-26T11:51:00.000-07:002013-08-26T11:52:11.101-07:00A União com Cristo nas Epístolas de Paulo <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMnemzI3H6Oh1jWkmoV4WTro-bo8Qb6PPuACqgU6-FMrrJm68JJZEm6hF8B4fugU-4SvAsclkNGl5YZkbxQ7Nd-Z9hrqSmXd4JyTYwODck5HScp86sW9duxDBFJVf-CHpkNpFXu7sajT0/s1600/tt-uniao2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMnemzI3H6Oh1jWkmoV4WTro-bo8Qb6PPuACqgU6-FMrrJm68JJZEm6hF8B4fugU-4SvAsclkNGl5YZkbxQ7Nd-Z9hrqSmXd4JyTYwODck5HScp86sW9duxDBFJVf-CHpkNpFXu7sajT0/s320/tt-uniao2.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>Por J.V. Fesko</i></b></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Uma das passagens mais espantosas da Escritura aparece na abertura da epístola de Paulo aos efésios, onde o apóstolo literalmente começa do início de tudo quando escreve: “E amor [isto é, Deus] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (1:4-5). Conforme Paulo revela todas as bênçãos que os crentes recebem, ele ancora a salvação em Cristo com a repetição de uma frase: “<i>Nele</i>…” Paulo escreve, “<i>Nele </i>temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados [...] de fazer convergir nele [...] todas as coisas [...], <i>nele </i>[...] fomos também feitos herança, [...] tendo <i>nele </i>também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (vv. 7-13, ênfase minha). Paulo repete o refrão “<i>nele</i>,” que nos aponta para a doutrina da união com Cristo. Mas o que exatamente é união com Cristo?</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em sua<i> Teologia Sistemática</i>, Louis Berkhof define a união com Cristo como “aquela união íntima, vital e espiritual entre Cristo e seu povo, em virtude do que ele é a fonte da vida e da força de seu povo; de sua bendição e salvação.” Há diversas passagens ao longo das Escrituras que revelam que os crentes são unidos a Cristo: Nós somos os ramos e Jesus é a vinha (João 15:5); Jesus é a cabeça e nós somos seu corpo (1Co. 6:15-19); Cristo é o fundamento e nós somos as pedras vivas unidas ao fundamento (1Pe. 2:4-5); e o casamento entre o marido e a mulher aponta derradeiramente para a união entre Cristo e os crentes (Ef. 5:25-31). Além dessas imagens bíblicas, a específica frase “em Cristo” ocorre umas vinte e cinco vezes nas epístolas de Paulo. Podemos dizer que a união com Cristo ocasiona todos os benefícios de nossa redenção. A questão 69 do Catecismo Maior de Westminster, por exemplo, pergunta: “Que é a comunhão em graça que os membros da Igreja invisível têm com Cristo?” E então responde: “A comunhão em graça que os membros da igreja invisível têm com Cristo é a participação da virtude da sua mediação, na justificação, adoção, santificação e tudo o que nesta vida manifesta a união com Ele .”</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A resposta do Catecismo Maior é facilmente verificada a partir da Escritura. Por exemplo, como vimos acima, somos escolhidos “nele” antes da fundação do mundo (Ef. 1:4). Paulo escreve à igreja em Roma que “não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rm. 8:1), que é outra maneira de dizer que aqueles que estão unidos a Cristo são justificados. Qualquer um que está “em Cristo Jesus” é um filho de Deus através da fé (Gl. 3:26). Além disso, se os Cristãos habitam em Cristo, eles dão muito fruto; eles produzirão boas obras (João 15:5). Somente Cristo nos dá nossa salvação, quer seja considerado como um todo ou como diferentes benefícios individuais, como a justificação e a santificação.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Qual é a significância do fato que os crentes são unidos a Cristo? Teólogos reformados têm argumentado historicamente que há diversos aspectos diferentes da nossa união com Cristo. Por exemplo, somos unidos a Cristo em termos de nossa eleição “nele.” Não fomos habitados pelo Espírito Santo neste ponto e unidos a Cristo pela fé porque nem sequer existíamos exceto na mente de Deus. Todavia, somos unidos a Cristo em termos da decisão do Pai de eleger pecadores caídos individuais e redimi-los através de seu Filho. Consequentemente, nesse sentido, somos unidos a Cristo no decreto da eleição.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há um segundo aspecto da união com Cristo, que alguns chamaram de nossa união representativa ou federal. No ministério terreno de Cristo, tudo o que ele fez, ele fez em nome de sua noiva, a igreja. Quando ele foi batizado no Rio Jordão, que era um batismo de arrependimento, ele não estava confessando pecado pessoal, visto que era um cordeiro sem mácula — ele não tinha pecado (Marcos 1:4; 1 Pedro 1:19). Ao invés disso, como representante do povo, ele estava agindo em nome do povo. Consequentemente, não apenas em seu batismo, mas em seu cumprimento de toda vírgula e til da lei, em seu perfeito sofrimento, sua ressurreição e sua ascensão — tudo o que Cristo fez foi em nome de sua noiva. Os perfeitos sofrimento e guardar a lei de Cristo se tornam nossos através da fé — eles são imputados, ou creditados, a nós. A ressurreição de Cristo é representativa, em que conforme a cabeça é levantada, também o corpo, a igreja, será levantado precisamente da mesma maneira. Agora, como Cristo se assenta em sessão real à destra de seu Pai celestial, nós estamos assentados com Cristo e governamos com ele nos lugares celestiais (Ef. 1:20-21).</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Um terceiro aspecto de nossa união com Cristo é o que alguns chamam de união mística ou pessoal. Esta é a habitação pessoal do crente pela fé através da pessoa e da obra do Espírito Santo. Várias passagens falam dessa dimensão de nossa união com Cristo, incluindo Efésios 2, onde o apóstolo Paulo explica que somos membros da casa de Deus, edificada na fundação dos apóstolos e profetas, com Cristo como a pedra angular. Sobre esse grandioso e definitivo templo, Paulo escreve que nós crescemos “para santuário dedicado ao Senhor,” e nele nós estamos “juntamente sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (v. 22).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Durante a cerimônia de casamento, quando um homem e uma mulher ficam diante do ministro, eles são dois indivíduos separados. No fim da cerimônia, contudo, eles são declarados “marido e mulher.” São unidos; e ambos se tornam “uma só carne” (Gn. 2:7; Ef. 5:25-31). A propriedade de cada indivíduo se torna a propriedade de ambos. Mas em nossa união matrimonial com Cristo, a gloriosa troca é muito maior. Nosso pecado e nossa culpa são imputados a Cristo, e sua perfeita guarda da lei e seu sofrimento são imputados a nós — o que é nosso se torna dele, e o que é dele se torna nosso. Por causa da união representativa que compartilhamos com Cristo, o Pai não mais olha para nós como pecaminosos, mas vê apenas a justiça e a santidade de Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Questão 60 do Catecismo de Heidelberg pergunta: “Como você é justo diante de Deus?” O catecismo, então, dá uma resposta muito tranquilizante:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Apenas por uma genuína fé em Jesus Cristo; isto é, embora minha consciência me acuse de que pequei gravemente contra todos os mandamentos de Deus e não guardei nenhum deles, e ainda sou inclinado a todo mal, ainda assim Deus, sem qualquer mérito meu, por pura graça, concede e imputa a mim as perfeitas satisfação, justiça e santidade de Cristo, como se eu nunca tivesse tido ou cometido qualquer pecado, e como se eu mesmo tivesse cumprido toda a obediência que Cristo transmitiu a mim; se eu apenas aceitar tal benefício com um coração crente.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E quanto a santidade pessoal e boas obras? Elas não são mais necessárias? Os crentes estão livres da necessidade de fazer boas obras por causa de sua justificação? Eles são livres para pecar?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estas são perguntas que Paulo enfrentou após falar das glórias de nossa justificação pela graça somente, através da fé somente e em Cristo somente em Romanos 3 a 5. Paulo responde com seu conhecido e enfático “De maneira nenhuma!” à pergunta de se os cristãos são livres para pecar por causa de sua justificação. A realidade para qual ele aponta como a razão pela qual não podemos mais viver em pecado, é nossa união com Cristo:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição. (Rm. 6:4-5)</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em outras palavras, em nossa união com Cristo, recebemos não apenas o benefício da justificação, mas também temos o benefício da santificação. Muitas pessoas pensam que sua santificação, sua transformação espiritual e conformação à imagem santa de Cristo, é simplesmente uma questão de tentar com mais vontade, vestir toda sua armadura moral — de decidir ser mais santo. Contudo, uma coisa que deveria estar clara é que Jesus claramente nos diz que a única maneira de produzirmos fruto é se habitarmos nele: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Devemos perceber que não devemos viver <i>para </i>a vida, mas <i>a partir</i> dela — fomos crucificados com Cristo e não somos mais nós que vivemos, mas Cristo que vive em nós (Gl. 2:20). Cristãos têm a grande certeza de que quando somos unidos a Cristo pela fé, nós recebemos a Cristo plenamente e todos os benefícios da redenção, não apenas alguns deles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
_______________________________________________________________________</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por J.V. Fesko. Extraído do site <a href="http://www.ligonier.org/">http://www.ligonier.org/</a> © 2013 Ligonier Ministries. Original: Union with Christ in Paul’s Epistles</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Este artigo faz parte da edição de Fevereiro de 2013 da revista Tabletalk sobre “União com Cristo”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tradução: Alan Cristie. Editora Fiel © Todos os direitos reservados.<br />_______________________________________________________________<br />Fonte: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/04/a-uniao-com-cristo-nas-epistolas-de-paulo-j-v-fesko/">Voltemos ao Evangelho</a></span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-54960708596642171302013-08-13T10:37:00.000-07:002013-08-13T10:38:51.413-07:00O Estado laico não é Estado ateu - Entrevista ao Jornal Tribuna de Minas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxqIaccY5M1C0j1FzpO3SJnO3VopcB2YTyG2t4u371uDpulOvHDT808fXRHn6WKNa9dlkavVRCfvl1-kLQBzbUYe8e0UtBAxj3JZlaD5U8SMOkDOTBKvZn4b9CP9d9tsdjHUSk76WMPDc/s1600/marcha+pelo+estado+laico+rj+2011+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxqIaccY5M1C0j1FzpO3SJnO3VopcB2YTyG2t4u371uDpulOvHDT808fXRHn6WKNa9dlkavVRCfvl1-kLQBzbUYe8e0UtBAxj3JZlaD5U8SMOkDOTBKvZn4b9CP9d9tsdjHUSk76WMPDc/s1600/marcha+pelo+estado+laico+rj+2011+2.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Entrevista concedida pelo advogado Ives Gandra Martins ao Jornal Tribuna de Minas, em 04.08.2013</span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>1) Como definir de forma reduzida o chamado Estado laico? Essa definição é aplicada, na prática, no Brasil?</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">- O Estado laico não é um Estado ateu. Não é o Estado em que somente os que não acreditam em Deus têm o direito de dirigi-lo. Seria, se assim fosse, a brutal ditadura da minoria. Estado laico é aquele definido por Cristo: "Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus". No Estado laico, todos os cidadãos que acreditam em Deus, enquanto cidadãos têm o direito de expor sua opinião e defenderem suas posições, prevalecendo, numa democracia, a opinião da maioria.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> <b>2) Do ponto de vista jurídico, a atuação das chamadas bancadas evangélicas/religiosas a serviço do interesse de igrejas e religiões são legais? E do ponto de vista moral? </b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">- No exercício da cidadania, todos têm o direito de expor sua opinião. Os ateus e agnósticos </span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">atacando a religião e querendo calar a opinião da maioria -segundo pesquisa da Folha mais de </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">90% da população acredita em Deus-- e os evangélicos defendendo os valores que entendem devam prevalecer numa sociedade. Do ponto de vista moral, tanto uns quantos outros têm o mesmo direito de manifestação, próprio de uma democracia.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>3) Alguns protestos, como uma encenação observada durante "Marcha das vadias", no Rio de Janeiro, envolvendo objetos que fazem parte da cultura católica, provocou grandes embates nas redes sociais entre defensores e detratores do ato. Como você observa a polêmica? Foi configurado algum crime nessa ocasião? </b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">- Numa democracia, o respeito à opinião alheia é demonstração de maturidade. As vadias não demonstraram ainda estar preparadas para exercê-la, pois ao utilizarem, como argumentos, os seios descobertos para exibirem o seu “status” de vadias e os pés para destruir objetos sagrados, puseram de lado a inteligência que é aquela que pode gerar argumentos para o debate democrático. Tanto é assim que eram mil vadias entre 3 milhões de católicos. Talvez com o tempo, deixem de usar os seios e os pés e passem a usar a inteligência, com o que se inserirão no embate democrático. A verdadeira democracia conhece apenas a força do argumento e não o argumento da força.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>4) Recentemente, um grupo de manifestantes invadiu o plenário da Câmara de Juiz de Fora e um estudante - diante da imprensa e dos demais presentes - rasgou uma Bíblia da Mesa Diretora aos gritos de "o Estado é laico. Tal atitude configura algum tipo de crime?</b> </span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> - É outro rapaz que ainda não sabe o que é democracia. Está na linha das vadias. Nem entende de Estado laico. Einstein dizia que duas coisas são infinitas: a burrice e o Universo, mas não estava tão certo sobre o Universo.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">________________________________________________________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Fonte: <a href="http://www.gandramartins.adv.br/noticia/detalhe/id/1b7c9d067266ce7c67aaaaaf2c0e6869">Advocacia Gandra Martins</a></span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-67418378398095299212013-07-31T08:42:00.001-07:002013-07-31T09:05:22.117-07:00Não Siga o Seu Coração - Mark Driscoll<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/7WUU0dLbVY0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><br /><br /><br /><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Via: <a href="http://perolasdoevangelho.blogspot.com.br/2013/07/nao-siga-o-seu-coracao-mark-driscoll.html">Pérolas do Evangelho</a></span></div>
<br />
<br />Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-10231459002065443382013-07-27T07:44:00.000-07:002013-07-29T10:14:58.808-07:00Solus Christus, não solus papa!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq43wvQmlv8Psoza0OlaROw9R5CFN88UKSSoSFiqH_QwbCr5p1QFye-MO0DkHMvRuecTKqRLn9g4qHnJjMPuk6ggyLCKWu1VrDXY_gwoYdKrLvOx55ns6lD9Io0VUZ7HWLXSs4Sf3OLus/s1600/indulgencia-rio-jmj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq43wvQmlv8Psoza0OlaROw9R5CFN88UKSSoSFiqH_QwbCr5p1QFye-MO0DkHMvRuecTKqRLn9g4qHnJjMPuk6ggyLCKWu1VrDXY_gwoYdKrLvOx55ns6lD9Io0VUZ7HWLXSs4Sf3OLus/s320/indulgencia-rio-jmj.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por pr. Alan Kleber</span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><span style="color: #333333; line-height: 22.875px;">“</span><span style="color: #333333; line-height: 22.875px;">Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!</span><span style="color: #333333; line-height: 22.875px;">”</span></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com essas palavras o papa Francisco, Bispo de Roma, impactou o povo brasileiro com seu primeiro discurso no Brasil, por ocasião da XXVIII Jornada Mundial da Juventude (JMJ2013). Até mesmo os evangélicos contagiados com tanta empolgação fomentada pela imprensa, espalharam sua célebre frase nas redes sociais, “twitando” ou postando no Facebook. De fato, se tomássemos apenas esta única afirmação do papa poderíamos acreditar que para ele, somente Cristo (i.e, Solus Christus) é o único, suficiente, soberano e primaz cabeça da Igreja, certo?</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O problema é que o papado não é somente <i>não cristão</i>, mas também abertamente <i>anti- cristão</i>. Historicamente, os papas ensinam aos seus fiéis que eles podem com suas obras chegar ao Céu porque o papa, o vigário de Cristo na terra, entende a Escritura para ensinar a verdade acerca da fé e prática. Para ele Cristo simplesmente não é suficiente. Os homens devem fazer sua parte também. Veja por exemplo, o dogma romano encontrado nas seções 10 a12 sobre a doutrina da justificação do <i>Concílio de Trento</i>:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>Cân. 10. Se alguém disser que os homens são justificados sem a justiça de Cristo, pela qual ele mereceu por nós; ou que é por ela mesma que eles são formalmente justos — seja excomungado.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>Cân. 11. Se alguém disser que os homens são justificados ou só pela imputação da justiça de Cristo, ou só pela remissão dos pecados, excluídas a graça e a caridade que o Espírito Santo infunde em seus corações e neles inerem; ou também que a graça pela qual somos justificados é somente um favor de Deus — seja excomungado.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>Cân. 12. Se alguém disser que a fé que justifica não é outra coisa, senão uma confiança na divina misericórdia, que perdoa os pecados por causa de Cristo ou que é só por esta confiança que somos justificados — seja excomungado.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Seria Cristo ou o papa Francisco o verdadeiro Cabeça da Igreja?</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ao aceitar o pontificado, o papa Francisco reivindicou ser o Cabeça da Igreja. Sua teologia romana é consistente com a doutrina romana. Os Concílios da Igreja de Roma ensinam que:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>- A “jurisdição sobre a igreja universal de Deus” pertence ao papa (Vaticano I, Capitulo 1);</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>- Que essa autoridade deve “permanecer ininterruptamente na Igreja” e que ele, o papa, “possui o primado sobre todo o mundo… e [é] o verdadeiro vigário de Cristo na Terra” (Vaticano I, caps 2 e 3);</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>- Que o Papa é a “fonte e fundamento visíveis para a unidade na fé e comunhão” Também se diz que “em virtude de seu oficio, isto é, como Vigário de Cristo e pastor de toda a igreja, o Pontífice Romano tem poder completo e supremo e universal sobre a Igreja” (Vaticano II).</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Mas não para por aí</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Você lembra do problema das indulgências que levou Martinho Lutero a publicar suas famosas 95 Teses contra os abusos papais? Pois bem, leia um trecho abaixo do Decreto onde o papa Francisco concede o “dom das indulgências” aos participantes da JMJ2013:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>“O <a href="http://www.vatican.va/holy_father/francesco/index_po.htm">O Santo Padre Francisco</a>, desejando que os jovens, em união com as finalidades espirituais do Ano da Fé, proclamado pelo <a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/index_po.htm">Papa Bento XVI</a>, possam obter os esperados frutos de santificação através da «<a href="http://www.vatican.va/gmg/documents/gmg_2013_po.html">XVIII Jornada Mundial da Juventude</a>», … manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de nosso Senhor Jesus Cristo, da Bem-Aventurada Virgem Maria e de todos os Santos, <b>concordou que os jovens e todos os fiéis adequadamente preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências</b>”.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“a. — <b><i>concede-se a Indulgência plenária, que pode ser obtida uma vez por dia nas habituais condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo a intenção do Sumo Pontífice) e também aplicadas como sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, para os fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que com devoção participarem nos ritos sagrados e nos exercícios piedosos que se realizarão no Rio de Janeiro</i></b>”.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Segundo a teologia romana, as indulgências são: "… <i>a remissão diante de Deus da pena temporal merecida pelos pecados, já perdoados quanto à culpa, que o fiel, em determinadas condições, adquire para si mesmo ou para os defuntos, mediante o ministério da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui o tesouro dos méritos de Cristo e dos Santos</i>" (Catecismo da ICAR, n. 312).</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Como vimos, Roma não mudou. Seus anátemas contra todo aquele que crê em Cristo como seu único e suficiente Salvador permanecem. A salvação somente pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9) é trocada pelo esforço humano, por obras meritórias. O Senhorio do Rei dos reis continua sendo usurpado pelo papado. Logo, a Palavra de Cristo, infalível e verdadeira permanence substituída por dogmas, tradição e superstição humanas.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Conclusão</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quanto a nós, protestantes, cristãos herdeiros da Reforma, resta-nos lembrar o fundamento da nossa fé e doutrina, vida e piedade, alicerçado no fundamento dos apóstolos e profetas, tendo Jesus como sua pedra fundamental. Concluo com esta última citação de algumas das Teses de Lutero:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>32 - Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>33 - Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus (33a tese).</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>34 - Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.</i></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>35 - Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>36 - Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>37 - Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.</i></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Solus Christus,</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte de pesquisa: </span></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://www.monergismo.com/textos/credos/lutero_teses.htm">http://www.monergismo.com/textos/credos/lutero_teses.htm</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://www.catequisar.com.br/texto/materia/fe/144.htm">http://www.catequisar.com.br/texto/materia/fe/144.htm</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://tottustusmaria.com/maria/downloads/trento.pdf">http://tottustusmaria.com/maria/downloads/trento.pdf</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_doc_20130709_decreto-indulgenze-gmg_po.html">http://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_doc_20130709_decreto-indulgenze-gmg_po.html</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">________________________________________________________________</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fonte:</b> <a href="http://bibliacomisso.blogspot.com.br/2013/07/solus-christus-nao-solus-papa.html">E a Bíblia com isso?</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-75310832031024524262013-07-25T10:31:00.000-07:002013-07-25T10:31:24.549-07:00Carta ao meu filho sobre jugo desigual <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt51Xd9R9L9Sr3cvsd1i-sAMh8Mmh6owJtZ_JX1XFnJ5YBwradLvN4qomyY6qGGoBfnLomjHNHA_qLWekzGPzQ9Cn7m43KFzQNL-hOwG0DCp19Xpd0N78IpM_k_KAofArJN9JPE9ZFqNw/s1600/vasconcelos-carta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="91" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt51Xd9R9L9Sr3cvsd1i-sAMh8Mmh6owJtZ_JX1XFnJ5YBwradLvN4qomyY6qGGoBfnLomjHNHA_qLWekzGPzQ9Cn7m43KFzQNL-hOwG0DCp19Xpd0N78IpM_k_KAofArJN9JPE9ZFqNw/s320/vasconcelos-carta.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>Por Josafá Vasconcelos</i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: justify;">
Esta carta foi por mim escrita e dirigida ao meu filho Samuel, que anos atrás se envolveu emocionalmente com uma jovem descrente. Na época minha esposa e eu ficamos muito preocupados e iniciamos uma batalha pela salvação de sua alma. Graças ao Senhor ele considerou a Palavra de Deus, e, por Sua misericórdia, libertou o meu amado filho de cair na “linsonja da mulher estranha”. Hoje ele está casado com Helen, uma serva de Deus, com quem tem uma mimosa filhinha da aliança, Sara.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O propósito de publicar esta carta é advertir aos jovens que estão no mesmo envolvimento emocional, sendo seduzidos por Belial até que a “flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto poderá lhe custar a vida”. Meu desejo também é de encorajá-los a ouvirem a voz da Sabedoria ― o Senhor Jesus. <b style="font-style: italic;"> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-style: italic;">_________________________________________________________<br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-style: italic;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
Meu querido filho Samuel, meu primogênito, consagrado ao Senhor. Sua mãe e eu o amamos muito e nutrimos grande esperança de vê-lo feliz e abençoado, principalmente sendo útil na causa do Mestre. Temos orado incessantemente por você, principalmente agora que você está passando por essa provação. Como seu pai e também como seu pastor, quero, com muito amor, mas também firmeza, lhe trazer, em nome do Senhor, uma exortação bíblica, que espero possa lhe ajudar a tomar a decisão certa neste caso.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Meu filho, Deus propôs, desde a eternidade, escolher um povo para si, resgatá-lo e separá-lo dos demais povos, para que fosse exclusivamente seu. Estabeleceu com ele uma aliança para se relacionar e lhe pôs um selo específico (uma marca) para distingui-lo e proibiu terminantemente o relacionamento mais íntimo de qualquer dos seus filhos com os demais pecadores. Desejo lhe mostrar na Escritura, desde o Éden, este propósito da parte do Senhor. Deus prometeu um salvador a Adão e a Eva, bem como a toda sua descendência (Gn. 3:15). Caim matou Abel, e não foi contado como pertencente à Aliança. Por isso a descendência chamada santa, ou dos filhos de Deus, começou no capitulo 5 com Sete: “Viveu Adão cento e trinta anos e gerou um filho à sua semelhança e conforme a sua imagem e chamou-lhe Sete” (Gn. 5:3). Caim não foi considerado e Abel já estava com Senhor.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
No capitulo 6, encontramos a primeira ameaça, que trouxe desgraça e destruição: “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus, que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si, mulheres...” (Gn. 6:1-2). Essa contaminação provocou a ira de Deus que chegou a se arrepender de ter feito o homem e destruiu a maioria deles no dilúvio. O casamento misto, reduziu o número dos participantes da aliança a 8 pessoas! De Noé, Deus escolheu Sem e assim retomou a linhagem santa até o Abraão, quando, de um modo mais claro, revelou sua vontade de manter um povo distinto na terra, para o louvor de sua glória, chamando Abraão e estabelecendo uma aliança com ele. Quando Isaque, seu filho, alcançou a idade adulta, Abraão mandou seu servo buscar, junto aos seus parentes, linhagem de Sem, mulher para ser esposa do seu filho. Abraão foi tão enfático em insistir que só poderia ser uma jovem de sua parentela que fez o servo jurar solenemente colocando a mão debaixo de sua coxa (Gn. 24:1-9). Por quê? Porque Abraão conhecia os propósitos do Senhor e os terríveis prejuízos que viriam caso a linhagem santa fosse contaminada.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O mesmo sucedeu quando Jacó e Esaú estavam na idade de se casarem. Rebeca e certamente seu pai Isaque, estavam tristes e preocupados com a possibilidade de seus filhos contaminarem a aliança com o casamento misto, veja: (Gn. 27:46 e 28:1-9). Jacó obedeceu, mas Esaú não, e foi deixado de fora. Outra ameaça surge no cap.34, do mesmo livro, com o estupro de Diná. Foi proposta uma ”conversão” forjada, que seria de grave conseqüência para o povo todo, e Deus usou o ódio dos irmãos de Diná, para destruir aqueles homens de Siquém “circuncidados”.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Muitos anos se passaram até que Satanás voltasse a ameaçar a pureza da Aliança e o povo de Deus com o pecado do relacionamento misto. Agora o povo de Deus estava atravessando o deserto. Balaque, rei dos moabitas, temendo a Israel, contratou Balaão para maldiçoar o povo, mas Balaão embora no íntimo quisesse, não conseguiu. Foi então que, inspirado por Satanás, ensinou a Balaque uma fórmula maligna e infalível: o relacionamento misto (Nm 31:15-16). Isso resultou num grande juízo da parte de Deus contra o povo e morreram 24.000 pessoas vitimadas por uma terrível praga, que só cessou quando Finéias transpassou com sua lança um israelita que chorava agarrado à sua namorada estrangeira (Nm 24 — leia todo). Temos mais tarde o caso de Sansão. Deus se utilizou das loucuras de Sansão para livrar Israel, mas isto não o isenta da culpa de ter se casado e depois se relacionado com mulheres que não eram da aliança.</div>
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<br /></div>
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Quando quis se casar com uma filistéia, seus pais o recriminaram, (Juízes 14:1-3) porque sabiam que esta desobediência cheirava ruína e morte. Agora a Escritura expõem a triste experiência de Salomão, um jovem rei, que contou com o apoio de seu pai que o aconselhou (I Reis 2 :1-4) e o instruiu (Prov. 4). Tinha a melhor das intenções, pediu sabedoria e recebeu, mas arruinou-se por causa do pecado do casamento misto. O capitulo 11 de I Reis diz: “Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônita e hetéias, mulheres das nações de que havia o Senhor dito a Israel: não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor”.</div>
<div>
<br /></div>
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Após o exílio, depois de grande sofrimento, em fim o povo retorna para sua terra, por mercê de Deus. Mas Esdras descobre que algo estava errado e a ameaça estava de novo rondando o povo, era o pecado do casamento misto. Sob a liderança de Esdras o sacerdote, o povo foi exortado fortemente e uma grande consternação e arrependimento tomou conta dos que haviam voltado a Sião por terem se envolvido em casamento misto. No capitulo 10 de Esdras, vemos a descrição desse fato e do drama que se instalou na difícil tarefa de ter que despedir as mulheres estrangeiras e seus filhos.</div>
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<br /></div>
<div>
Neemias, servo do Senhor, na mesma ocasião, como governador, usando de sua autoridade, tratou com severidade os envolvidos. “Contendi com eles e os amaldiçoei e espanquei alguns deles e lhes arranquei os cabelos...” e os admoestou relembrando-lhes o que acontecera com Salomão, cujas mulheres estrangeiras o fizeram cair em pecado. (Ne. 13:21-27) No Novo Testamento, nada mudou a este respeito, a aliança é a mesma e os seus termos também. Em Cristo fomos chamados para debaixo da aliança, para dentro da comunidade de Israel (Ef 2:12-13). Somos agora o povo santo de Deus (I Pe. 2:9-10), seus filhos e, o mesmo que Ele requereu deles no Velho Testamento, requer agora de nós: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulo...que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo?” (II Co. 6:14-18). Casamento, somente “no Senhor” (I Co. 7:39). Por isso, meu filho, não podemos sequer admitir um envolvimento, ainda que seja apenas sentimental, de um filho da aliança, com uma moça ímpia, filha de Belial. Lembre-se que para o Senhor Jesus, não é pecado somente aquilo que é externo, mas o que já existe no coração (Mt. 5: 27-28).</div>
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<br /></div>
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Meu filho, por quem tenho derramado lágrimas, intercedendo e suplicando todos os dias diante do trono da graça. Sei que esse sentimento é involuntário, e você não é responsável por ele, mas o ter facilitado para que ele surgisse, e visse a nutri-lo e protegido. Isso é pecado e entristecesse a Deus. É preciso ser mais duro contra o pecado, não acaricie aquilo que corre como câncer no seu coração e que no fim lhe leva à morte. Rogue a Deus e implore para que Ele extirpe do seu coração este sentimento.</div>
<div>
Tome providências severas contra ele. Corte todos os meios para que ele seja nutrido. Faça exatamente o que diz o texto: “retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor” (II Co. 6:17,18). Eu sei que dói, mas o Senhor sofreu muito mais por você. Sei que você tem tentado resistir, mas... “Ora na vossa luta contra o pecado ainda não resististe até o sangue” (Hb 12:4). Estamos orando por você, sua mãe e eu, “na expectativa que Deus lhe conceda, não só o arrependimento... mas também o retorno à sensatez, livrando-o dos laços do diabo...” (II Tim. 2:26).</div>
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<br /></div>
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Deus o abençoe!<br /><br />________________________________________________________________<br /><br />Fonte: <a href="http://ospuritanos.blogspot.com.br/2011/08/carta-ao-meu-filho.html">Os puritanos</a></div>
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<br /></div>
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Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-56467530669372492092013-07-18T12:47:00.000-07:002013-07-18T12:50:34.870-07:00A história, a tradição e o exemplo que se deseja esquecidos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtoBu8E0fcejxHsJ3xhI5gum7URNyXd_51Xm1frQtU6_oJLU1cySaNatrKxWMalgYGxuJvRKLpZ1qfZw1Qo8UtwKhW5HSnx4gHy5D2hIiLDE2hHSGov9n9IJbiUmI_qKlw8EybvtzcknY/s1600/livro_de_josue.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtoBu8E0fcejxHsJ3xhI5gum7URNyXd_51Xm1frQtU6_oJLU1cySaNatrKxWMalgYGxuJvRKLpZ1qfZw1Qo8UtwKhW5HSnx4gHy5D2hIiLDE2hHSGov9n9IJbiUmI_qKlw8EybvtzcknY/s320/livro_de_josue.jpg" width="320" /></a></div>
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<i><b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Márcio Jones</span></b></i></div>
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<i><b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></i></div>
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<i><b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></i></div>
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<div class="Body1" style="text-indent: 43pt;">
</div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;">Referenciais são de extrema relevância. São elementos componentes de nossa visão de mundo, das lentes por meio das quais enxergamos as coisas e nos posicionamos a respeito daquilo que nos é apresentado. Portanto, nossos conceitos e ações advêm desses vetores. Nesse quesito, há contextos em que o subjetivismo é a linha reinante, o filtro. A experiência proveniente de vivências anteriores torna-se o supremo tribunal de recursos. São invocadas como dignas de absoluto crédito e aceitação, como se fossem dotadas de autoridade inquestionável, elevando-se à categoria de valores objetivos. E nessa toada, a inovação é sempre melhor e vem para suceder o que passou.</span></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;">No que toca ao cristianismo em seus moldes modernos, há peculiaridades que merecem atenção. Particularmente, é interessante como a experiência subjetiva adquiriu relevância desde algum tempo, sobretudo em desfavor da história da igreja cristã e da contribuição deixada por tantos quantos palmilharam esse estreito caminho antes dos cristãos da atual geração. Há quem detenha uma maneira tal de pensar que diga: "O Espírito foi dado a mim, logo entendo ser plenamente autossuficiente no entendimento da Bíblia", como se o Espírito Santo fosse privilégio exclusivo dos cristãos do século XXI ou mesmo o cristianismo tivesse nascido em nossos dias. Vejo nisso um quê de arrogância e prepotência, e até mesmo ignorância bíblica. Será que a Escritura nos orienta a, como igreja cristã, viver uma história fragmentada, descontínua, geração após geração, desconhecendo o legado dos mais antigos e sendo mestres de nós mesmos? Será que, como diz o professor de História da Igreja Cristã Juliano Heyse, ao citar o exemplo da garotinha que, quando incumbida de falar acerca da história da igreja, começa sua fala citando a igreja onde congrega, o prédio em que são realizadas as reuniões semanais, e que teve início com o pastor "fulano" no ano tal. Não pretendo conferir à tradição status normativo, como fazem os romanistas. Entretanto, chamo à atenção para aspectos os quais muitos raramente costumamos examinar.</span></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;">Podemos aprender da história? Esse foi o tema da palestra proferida por Martyn Lloyd-Jones, no encerramento da Conferência Puritana no ano de 1969. Disse o Doutor: "Talvez não exista nada que tenha denegrido tanto a glória de Deus como a história do Seu povo na Igreja. Por isso, vou tratar deste assunto sobre aprender da história. O famoso dito de Hegel faz-nos lembrar que 'O que aprendemos da história é que não aprendemos nada da história'. Ora, no que se refere ao mundo secular, essa é uma verdade indubitável. A história da raça humana mostra isso claramente. A humanidade, em sua loucura e estupidez, sempre repete os mesmo erros. Não aprende, e se nega a aprender. Mas não aceito isso como sendo próprio do cristão. O meu ponto de vista é que o cristão deve aprender da história, que, por ser cristão, seu dever é fazer isso, e deve animar-se a fazê-lo". (...) o meu argumento é que, para nós, é sempre essencial suplementar a nossa leitura teológica com a leitura da história da igreja. (...) Senão, corremos o perigo de nos tornar abstratos, teóricos e acadêmicos em nossa visão da verdade; e, deixando de relacioná-la com os aspectos práticos da vida diária, logo estaremos em dificuldade".</span></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;">E qual seria a mais franca objeção a que levássemos em conta a história, a tradição e o exemplo? Penso que é a ideia segundo a qual o passado nada tem a nos ensinar. Como quando deparei, num fórum virtual, com um cristão internauta ávido em busca de métodos inovadores para aplicar nos cultos de jovens. Uma das resposta que se lhe apresentou, a mais esdrúxula por sinal, era de que ele deveria empregar ilimitadamente a criatividade, sob o pretexto da "liberdade no Espírito" e de que ser cristão é viver em "novidade de vida". Penso que se nos inteirássemos um pouco mais da história da Igreja e dos passos dos antigos, não buscaríamos meios para entreter a Igreja, mas lhe apresentaríamos o evangelho, em toda sua antiguidade e atualidade (Rm 1.2). Igualmente, se transitássemos pela história da igreja notaríamos que não há nada novo debaixo do sol e que os modismos que surgem atualmente não são tão inéditos assim, mas uma nova roupagem de práticas antigas, que, por exemplo, eram corriqueiras antes da Reforma ou logo após esta, quando então alguns homens resolveram voltar até o primeiro século, até o Novo Testamento, voltar à Escritura.</span></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;">O que nos diz a Escritura? Quando escreveu a primeira epístola, Paulo registrou: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1 Co 11.1). Seria o mesmo que dizer, imitem-me no que me assemelho a Cristo, ou, como disse Spurgeon: "Não tenham nada a ver comigo onde não tenho nada a ver com Cristo". Seria, então, um absurdo aprender a partir da conduta de outros cristãos piedosos naquilo em que eles se parecessem com o Mestre? Obviamente, não! Vejamos que o exemplo não é absoluto e irrestrito, contudo se limita ao proceder de Cristo. Notemos, ainda, que o ensino de Paulo estava calcado na transmissão da tradição. A tradição era um termo usado pelos rabinos que identificava seu conjunto de ensinamentos os quais eram transmitidos a seus alunos. A fé cristã é construída com base nas tradições ou ensinos de Cristo e de seus apóstolos (1 Co 11.2; 15.1; Ef 2.20). Paulo transmitiu tradições práticas e doutrinárias dignas de crédito, tanto oralmente como por meio de epístolas (Rm 6.17; 1 Co 11.2,23; 15.3; 2 Tm 1.13), no entanto apenas suas palavras escritas foram preservadas para nós nas Sagradas Escrituras. Por conseguinte, ninguém pode reivindicar ser detentor da tradição oral transmitida pelo apóstolo.</span></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;">Assim, não só é prudente, mas altamente recomendável que, como cristãos, não vivamos como se fôssemos pioneiros, desbravadores. Existe um legado. Se compreendo que o Espírito ilumina-me a mente, hoje, para que haja a devida compreensão das Escrituras, bem como viva, em consequência, de maneira sóbria, justa e piedosa, como posso entender — ou viver como se assim entendesse —, de maneira diversa, que o mesmo Espírito não iluminou e conduziu a outros que me precederam? E, desse modo, o entendimento global a que chego deve-se alinhar à de crentes piedosos e ortodoxos ao longo da história. Não se trata de outro momento ou outros tempos. Referimo-nos a uma mensagem antiga, entregue aos santos de uma vez por todas (Jd 3). Não há adendos, acréscimos. É até mesmo uma atitude de humildade aprender de homens fiéis e zelosos pela verdade (1 Ts 1.6; 2 Tm 2.2). </span></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43pt;">
<span style="font-family: Georgia;"><span style="line-height: 24px;"> Soli Deo Gloria. </span></span></div>
<br />Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-52454423929310721362013-07-08T12:05:00.000-07:002013-07-08T12:05:09.742-07:00Uma cultura fascinada pela juventude<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIVU2bYMvv1lr7ZwwPOwiskJY-fKivC3F51RqBgCPyFDSdKAwRE33TsO5F1lvCEgO5_T3OZ6QUCGuriWuq9mxOS9lQwa6Gt_YiQhxAOGutUjjwmE4rf99FnF6Kw6rkr_azHZbVubaykH4/s1600/nick.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIVU2bYMvv1lr7ZwwPOwiskJY-fKivC3F51RqBgCPyFDSdKAwRE33TsO5F1lvCEgO5_T3OZ6QUCGuriWuq9mxOS9lQwa6Gt_YiQhxAOGutUjjwmE4rf99FnF6Kw6rkr_azHZbVubaykH4/s320/nick.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>Por Stephen J. Nichols</i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Talvez isso tenha começado antes dos anos 50 e 60, mas essas duas décadas parecem ter marcado o aumento do fascínio pela juventude na cultura americana. A famosa frase que celebra o espírito jovem, quase sempre atribuída de forma equivocada a James Dean, declara: "Viva rápido, morra jovem e deixe para trás um cadáver bonito".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A música popular, o barômetro da cultura popular, acompanhou essa tendência. Quase todas as bandas de heavy metal dos anos 80 e 90 tinham aquela conhecida melodia sobre jovens heróis caindo em um "esplendor de glória" [1]. Outras referências da música pop enfatizam o poder invencível da juventude. Rod Stewart canta sobre ser "para sempre jovem" ("Forever Young"). Em seu hit de sucesso "We Are Young" ("Somos Jovens"), o grupo contemporâneo Fun declara que essa juventude vai "incendiar o mundo". O narrador sentado no banco de um bar em "Glory Days" ("Dias de Glória"), de Bruce Springsteen, afoga as mágoas da sua meia-idade ao recontar suas façanhas e triunfos vividas no ensino médio. Nenhum de nós quer reviver os momentos difíceis do colégio, mas quem dentre nós não acolhe desejos secretos de ser jovem de novo e aparentemente capaz de conquistar o mundo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">As inclinações sutis, e as não tão sutis, à idolatria da juventude manifestam-se em três áreas. A primeira é uma exaltação dos jovens sobre os idosos. Isso inverte o paradigma bíblico. A segunda é uma visão do ser humano que valoriza a beleza externa (não deve ser confundida com a verdadeira beleza e estética), a força e a realização humana. Pense na líder da equipe de torcida e no famoso jogador de futebol. O terceiro é o domínio do mercado pelo grupo demográfico jovem. Isto é, a fim de ser relevante e bem sucedido, deve-se apelar para a juventude ou para o gosto dos jovens. Essas manifestações de nossa cultura fascinada pela juventude merecem um olhar mais de perto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A tendência de exaltar a juventude e deixar de lado os mais velhos decorre de um problema mais profundo que pode ser resumido na expressão "O mais novo é melhor". Nós celebramos o novo e o inovador ao passo que menosprezamos o passado e a tradição. Há uma vitalidade atraente na juventude e nas ideias novas, mas isso não significa que não há sabedoria a ser encontrada no passado. É um sinal de arrogância pensar que se pode encarar a vida sem a sabedoria daqueles que vieram antes de nós. Há algo na juventude que faz com que os jovens pensem que são imunes aos erros e equívocos daqueles que lhes antecederam. Todos nós superestimamos a nós mesmos e as nossas capacidades. Simplificando, precisamos da sabedoria advinda do passado e dos mais velhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A idolatria da juventude infiltra-se até mesmo na igreja. Uma das maneiras de vermos isso é através da ênfase que é dada aos grupos de jovens da igreja. Curiosamente, Jonathan Edwards, em sua carta a Deborah Hathaway, conhecida como "Carta a uma jovem convertida", a encorajou a se juntar a outros jovens na igreja para orarem juntos e discutirem sobre seus progressos na santificação, como uma forma de encorajar um ao outro. Resumindo, ele a estava chamando para começar um grupo de jovens. Os grupos de jovens podem servir um propósito significativo e podem ser um ministério importante. No entanto, ao fazer isso, eles podem estar separando os jovens das outras faixas etárias da igreja. A igreja precisa adorar, aprender e orar junta, velhos e jovens lado a lado. A cultura tenta empurrar o velho para fora. A igreja não pode fazer isso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Visto que precisamos da sabedoria dos idosos no corpo de Cristo, precisamos também da sabedoria do passado. O mais novo nem sempre é melhor. Às vezes é pior; às vezes é errado. Como igreja, somos um povo com um passado. O Espírito Santo não foi dado exclusivamente à igreja do século XXI. Ignoramos ou desprezamos o passado para o nosso próprio prejuízo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinacH6xaeMm8fnUPNV6WnhF8eVnZTf_BFdcvJgV8o1_EnK236Pf7PVVtbUm9oohYF0HwteeLvUK4VCEpb80GGK0G7b9Cr8Yo2BZEZAksgqw62AbjlzMbP5BX41wFbZg5CGaBwsMMxgfME/s1600/40596_28_1210730376.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinacH6xaeMm8fnUPNV6WnhF8eVnZTf_BFdcvJgV8o1_EnK236Pf7PVVtbUm9oohYF0HwteeLvUK4VCEpb80GGK0G7b9Cr8Yo2BZEZAksgqw62AbjlzMbP5BX41wFbZg5CGaBwsMMxgfME/s320/40596_28_1210730376.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O caminho para sair da escravidão desta celebração indevida da juventude é promover uma comunidade verdadeiramente diversificada em nossas casas e em nossas igrejas. As lacunas entre as gerações podem ser desagradáveis e se tornar barreiras para que ambos os lados tenham uma comunhão genuína e autêntica. No entanto, Deus projetou a Sua Igreja de tal forma que precisamos uns dos outros. Paulo ordena especificamente a Timóteo que faça com que os mais velhos ensinem os mais jovens (Tito 2:1-4). Saímos perdendo quando pensamos que não temos nada para aprender com outras pessoas que estão em diferentes fases da vida. A igreja atual também perde quando pensa que não tem nada a aprender com a igreja de ontem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os mais velhos podem sentir-se intimidados na tentativa de alcançar os mais jovens, porém os mais velhos devem tomar a iniciativa. Os jovens podem tirar os seus fones de ouvido e olhar além dos seus iPods. Filhos e netos precisam ouvir as histórias de seus pais e avós.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A segunda manifestação da nossa cultura fascinada pela juventude é uma visão distorcida da humanidade. A nossa cultura determina o valor de um ser humano com base na aparência dele ou dela. Pais, professores, pastores de jovens e pastores sabem como a imagem corporal pode ser absolutamente devastadora para a juventude de hoje. Sabemos também que, teologicamente, a dignidade humana e, portanto, o valor humano origina-se em nossa criação à imagem de Deus. Nossa cultura obcecada pela juventude usa uma medida imperfeita para determinar o valor humano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por outro lado, também perdemos de vista a fragilidade e a depravação humana. Nós não somos fortes. Isaías nos lembra: "Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças". (Isaías. 40:30-31a). O tema da força de Deus manifestada em nossas fraquezas reverbera por meio dos escritos de Paulo. Todavia não vamos conseguir ouvi-lo, se estivermos focados em imagens de força e invencibilidade da juventude.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdV6Gt3wPxohlPmBfELooF0vo-qzMZsEIB6ViZ9OP1tnj_1b7pAStE3ZUt0Lg4Vlb7zGPdu40aZ9zlylKY-Qp06UpB7Cax4c58Zy9lBSb5dmIDxb437UL2WHv1208fzzOCzZNRJmVAb08/s1600/y1pHVhF9cMVExC8YtY4QNsmvLi0H1aH1J9iFE4rHio69fEKLGlMn9EdlvjCSMeLoEk2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdV6Gt3wPxohlPmBfELooF0vo-qzMZsEIB6ViZ9OP1tnj_1b7pAStE3ZUt0Lg4Vlb7zGPdu40aZ9zlylKY-Qp06UpB7Cax4c58Zy9lBSb5dmIDxb437UL2WHv1208fzzOCzZNRJmVAb08/s320/y1pHVhF9cMVExC8YtY4QNsmvLi0H1aH1J9iFE4rHio69fEKLGlMn9EdlvjCSMeLoEk2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Precisamos ajudar os jovens a enxergarem que o valor deles advém do fato de serem feitos à imagem do Criador e do Redentor. Na cultura de hoje, está cada vez mais difícil passar pela adolescência de forma saudável. Nossos jovens estão rodeados por imagens do belo e do magro, do jovem e do lindo. As imagens de perfeição os bombardeiam. Meu amigo Walt Mueller, autor e presidente do Center for Parent/Youth Understanding [Centro de estudos para Pais e Jovens], tem pesquisado a indústria de publicidade por anos. Sua conclusão? Imagens evidentes e sutis passam diante dos olhos de um adolescente comum pelo menos centenas de vezes por semana. Adicione a isso a mensagem de imagem corporal que chega, em grande parte, através da música pop e do cinema, e você verá o desafio. A cultura jovem precisa da ajuda da igreja para pensar biblicamente sobre uma visão saudável e que honre a Deus de si mesmo e dos outros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A terceira manifestação da cultura jovem tem a ver com a forma como esse grupo demográfico impulsiona o mercado. O motor econômico que dirige grande parte da cultura popular, em termos de filmes e música, pelo menos, é o grupo com recursos desregrados - adolescentes e jovens aos vinte e poucos anos. Grupos de jovens e até mesmo igrejas que buscam ser "bem sucedidos", estão correndo para acompanhar o ritmo deles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A escritora sempre perspicaz, Flannery O'Connor, do sul dos Estados Unidos, avaliou, uma vez, em um debate sobre o uso de um romance polêmico nas salas de aula das escolas públicas. Ao invés de debater os méritos ou deméritos específicos do livro, O'Connor levantou uma questão mais profunda. Ela observou que os defensores do livro formaram seu argumento, alegando que o livro era atual e da moda, razões pelas quais os jovens se interessavam por ele. "Por que não atender a vontades deles?" foi o argumento. O'Connor por sua vez formou seu argumento pela confiança no cânone literário, e não na ficção popular. Em seguida, ela partiu para o ataque em suas frases finais: "E se o aluno descobrir que aquele estilo não é do seu gosto? Bem, isso é lamentável. Muito lamentável. Seu gosto não deve ser consultado, está sendo formado", ("A ficção é uma matéria com uma história-ela deve assim ser ensinada").</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Alguns podem rejeitar o argumento de O'Connor, considerando-o como um apelo elitista. No entanto, ela mostra uma razão justa. Há o que achamos necessário e há o que realmente é necessário. Às vezes algumas décadas são necessárias para ver a diferença.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O sociólogo Christian Smith criou a frase deísmo terapêutico moralista para descrever a visão religiosa proeminente da juventude americana. Sua descrição é plausível, mas como devemos responder? Simplesmente satisfazer a esses gostos é ceder. Ao fazermos isso, perde-se o evangelho e as exigências da vida cristã.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Uma daquela baladas de rock à qual me referi anteriormente ecoa repetidas vezes uma frase assombrosa: "Dê-me algo para acreditar". Ela conta uma história de busca, mas que encontra apenas decepção e desilusão. Contudo, persiste o desejo de acreditar em alguma coisa. Os sociólogos dizem que a cultura da juventude contemporânea valoriza a autenticidade. Nós alcançaremos melhor a cultura jovem se não cedermos à pressão ou fingirmos estar na moda - de qualquer maneira, é muito difícil fingir estar na moda. O respeito de uma pessoa pela outra cresce bastante quando uma simplesmente fala e vive a verdade em amor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A cultura jovem atual enfrenta um grande problema de ansiedade. Em quase todos os níveis, um futuro incerto nos espera no horizonte. Mas essas ansiedades são apenas os sintomas de um problema real, sombras da ansiedade que a humanidade enfrenta por causa da alienação. Nosso pecado nos separa de Deus. E nós precisamos de alguém em quem acreditar. Nenhum de nós, jovem ou velho, precisa de uma religião terapêutica. Todos nós precisamos do evangelho. E todos nós precisamos de uma igreja de jovens e idosos - entre outras idades - que anuncie e viva o evangelho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">1 - N.E.: Referência a música "blaze of glory" de Jon Bon Jovi.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">________________________________________________________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Dr. Stephen J. Nichols é professor parceiro do Ministério Ligonier e professor de teologia e história da igreja na Lancaster Bible College em Lancaster, Pennsylvania. Ele é autor do livro Heaven on Earth: Capturing Jonathan Edwards's Vision of Living in Between.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte: <a href="http://www.ministeriofiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=505">Editora Fiel</a></span></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-60030004111010891742013-07-08T11:20:00.001-07:002013-07-08T11:20:48.543-07:00Meditação I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbtWDua2-jYJAf2SyH9XyYWi-osZfN9OQZYSDbsSzxa2AGXYelivwi2lX_hq5FGRVCyCJr-KP5w-_yL65EhvHKPg4wdZCB2ApM252aYubBXwCfCnv4BJ-bVk7Ux8WG5g1v4m5mlliFvHo/s1600/1005083_576564435720147_1891741456_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbtWDua2-jYJAf2SyH9XyYWi-osZfN9OQZYSDbsSzxa2AGXYelivwi2lX_hq5FGRVCyCJr-KP5w-_yL65EhvHKPg4wdZCB2ApM252aYubBXwCfCnv4BJ-bVk7Ux8WG5g1v4m5mlliFvHo/s1600/1005083_576564435720147_1891741456_n.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Márcio Jones</span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago [...] (Jd 1a)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eis aqui a primeira parte do primeiro versículo da saudação de Judas, não o Iscariotes, contida na epístola que leva seu nome. É interessante notar que o autor guardava laços de consanguinidade com Jesus, sendo, pois, seu irmão (Mt 13.55; Mc 6.3). Assim, destaca-se nesse fragmento o fato de que, ainda que Judas pudesse arrogar para si o posto de 'o irmão do Senhor', quem sabe objetivando maior aceitação e credibilidade, não o fez. Antes, Judas nos transmite que o título de um servo (δουλος = escravo) de Cristo é sua antítese, isto é, não ter título algum, a não ser escravo do Senhor, desprovido de suas próprias vontades e desígnios. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Lembro-me de certa feita em que trabalhávamos, um amigo e eu, em meados de 2006, num congresso de ministros sediado por um igreja neopentecostal de que fazíamos parte. Estava este amigo incumbido de guardar a portaria de acesso à área restrita da congregação, onde se realizavam os workshops. Havia autorização para ingresso nessa localidade apenas aos que estivessem munidos de credenciais específicas, em sua maioria pastores. Num dado momento, achegou-se até ele um indivíduo de uns quarenta anos, sem qualquer identificação, e manifestou desejo de entrar. Ao que, prontamente, este amigo lhe disse: "Para ingresso, é necessária credencial, irmão". Quisera ele não ter se dirigido ao referido indivíduo como 'irmão', pois o tal ficou fora de si, afirmando repetidas vezes não ser 'irmão', mas sim 'pastor'. Seguidamente, o irmão esquentadinho procurou um dos pastores da igreja e lhe relatou a situação "absurda". </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Concluímos, portanto, que o maior título de que um cristão deve ser detentor é de servo, escravo de Cristo, e dizer como Paulo: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim (Gl 2.20a)". Não há mais vontades, desejos, desígnios, status que nos sejam próprios. Há tão somente a cruz que nos impele a negarmos a nós mesmos , dia após dia (Mt 16.24-26). Não há privilégio maior do que servir a um Senhor que é bom, justo e misericordioso.</span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-21716427232032540212013-06-25T12:12:00.000-07:002013-06-25T12:12:15.415-07:00Por que ler os puritanos hoje?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNBfixbfPVlPdCJ3oF6KjLgo858JDTfnNr4pc1KXXlfMA0j7ZDmqxpc923sxrcLF9w9PXyKtn2r-MIJ6PzQUoP7_EYOGhkdwJSDppMiPr2AG2m0nieTH0MtuQWTthPG826jH1SYI11TQg/s1600/puritanos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNBfixbfPVlPdCJ3oF6KjLgo858JDTfnNr4pc1KXXlfMA0j7ZDmqxpc923sxrcLF9w9PXyKtn2r-MIJ6PzQUoP7_EYOGhkdwJSDppMiPr2AG2m0nieTH0MtuQWTthPG826jH1SYI11TQg/s320/puritanos1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>Por Dom Kistler</i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Acredito que existem várias razões para o ressurgimento do interesse pelos Puritanos e seus escritos. Uma delas é que as pessoas estão ficando cansadas de coisas que a religião promete, mas não pode dá-las. Todo tipo de promessas são feitas, mas as pessoas investigam a religião por causa do interesse próprio, e quando estas promessas não se tornam realidade elas ficam desapontadas. Creio que elas também estão cansadas da religião superficial e sem seriedade em sua base. Muitas pessoas não louvam a Deus, porque o deus do qual a maioria ouve falar realmente não é o "Senhor Deus onipotente que reina para sempre e eternamente". Ele é simplesmente "meu amigo", e esta familiaridade certa mente produz desrespeito!</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Os puritanos foram homens apaixonadamente obcecados pelo conhecimento de Deus. Eu listei 10 razões do porquê devemos ler os puritanos hoje, e cada uma delas é derivada diretamente da visão Puritana de Deus e das Escrituras.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b>1) Eles elevarão o seu conceito de Deus</b> a um nível que você jamais imaginou fosse possível, e lhes mostrarão um Deus que realmente é digno de seu louvor e adoração. Jeremiah Burroughs, em seu clássico livro Louvor Evangélico, disse: "A razão porque nós adoramos a Deus de uma maneira não séria, é porque não vemos a Deus em Sua glória". O homem moderno ouve falar de um Deus que não é digno de ser louvado. Por que ele deveria louvar a um Deus que quer fazer o bem, mas não pode ser bem sucedido porque o homem nÍ o coopera? Quem afinal é soberano? O homem o é!</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Leia os puritanos e você se achará, num sentido espiritual, de alguma forma sozinho. Você se sentirá empolgado com aquilo que está lendo e com o que está sentindo em seu coração, e perceberá que não há muitas outras pessoas que entenderão daquilo que você está falando; esta pode ser uma solitária experiência! Quando você experimenta a visão que Isaías teve de Deus (Is. 6), e percebe que a realidade de Deus está infinitamente além de qualquer coisa que a sua mente possa compreender, você perceberá que o homem comum não pensa muito a respeito de Deus, muito menos no nível profundo que você está pensando.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Uma das razões de termos um pensamento tão pobre é porque lemos tão pouco. Ler ajuda-nos a pensar. Nós vivemos numa "cultura fotográfica" (visual) ao invés de uma cultura tipográfica (de letras). Tudo são fotos, vídeos e filmes. Todo trabalho está feito para nós e assim não precisamos lutar com conceitos. Outra pessoa interpreta as coisas para nós com imagens. Há 400 anos atrás, as palavras estavam congeladas, estáticas numa página e estas forçavam os leitores a trabalharem mentalmente com os pensamentos ali expressos.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b>2) Os Puritanos tinham um "caso de amor" com Cristo, e eles escreveram muito sobre a beleza de Jesus Cristo.</b> Um dos maiores puritanos foi Thomas Goodwin, um Congregacional. Escrevendo sobre o céu, Goodwin disse: "Se tivesse que ir ao céu e descobrisse que Cristo não estava lá, eu sairia correndo imediatamente, pois o céu seria o inferno para mim sem Cristo". O céu sem Cristo não é o céu, e se Cristo não estiver lá, eu não tenho nenhum desejo de estar lá. Estes homens estavam apaixonados por Cristo.</div>
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<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
James Durham escreveu na sua aplicação do sermão sobre Cantares de Salomão 5:16: <i>"Se Cristo é amor como um todo, então todo o resto é repulsivo como um todo"</i>. Nós não nos sentimos assim em relação a Cristo, sentimo-nos? Queremos um pouquinho de Cristo, mas também um pouquinho de várias outras coisas. Mas o verdadeiro cristão quer Cristo e nada além de Cristo.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
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Samuel Rutherford escreveu o seguinte a respeito da beleza de Cristo:</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Eu ouso dizer que escritos de anjos, línguas de anjos, e mais que isso, e tantos mundos de anjos como existem pingos de água em todos os mares e fontes e rios da terra não O poderiam mostrar-lhe. Eu acho que Sua doçura inchou dentro em mim até a grandeza de dois céus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Ah! Quem dera uma alma tão extensa, como se estendesse até a linha final dos mais altos céus para conter o Seu amor. E ainda assim eu poderia conter só um pouquinho deste amor. Oh! que visão, de estar no céu, naquele lindo jardim do Novo Paraíso, e assim ver, sentir o cheiro, tocar e beijar aquela linda flor-do-campo, a árvore sempre verde da vida! A sua sombra seria o suficiente para mim; uma visão dEle seria a garantia do céu para mim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Se existissem dez mil milhões de mundos, e tantos céus cheios de homens e anjos, Cristo não seria importunado para suprir todos os nossos desejos, e nos preencher a todos. Cristo é uma fonte de vida; mas quem é que sabe qual a sua profundidade até o ponto mais fundo? Coloque a beleza de dez mil mundos de paraísos, como o jardim do Éden em um; coloque todas as árvores, todas as flores, todos os odores, todas as cores, todos os sabores, todas as alegrias, todos os amores, toda doçura em um só.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Oh! Que coisa linda e excelente isso seria? E ainda assim seria menos para o lindo e querido bem-amado Cristo do que uma gota de chuva em todos os oceanos, rios, lagos e fontes de dez mil mundos.</span></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Isto é alguém que ama a Cristo, não é?</div>
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<br /></div>
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<b>3) Os Puritanos nos ajudarão a entender a suficiência de Cristo. </b>Isto sofre grandes ataques em nossa igreja moderna. Você pode ter Cristo para salvá-lo, mas hoje em dia você precisa da psicologia para ajudá-lo no curso de sua vida. Pode ter Cristo para salvá-lo e ajudá-lo com seus sofrimentos espirituais, mas você precisa de algo mais para estas dores emocionais profundas que sente.</div>
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<br /></div>
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Existe um livro escrito por Ralph Robinson — contemporâneo de Thomas Watson em Londres — <i>"Cristo: Tudo e Em Tudo"</i>. Robinson escreveu mais de 700 páginas sobre um versículo de Colossenses, "... <i>porém Cristo é tudo e em todos</i>" (Cl 3:11). Você percebe que a questão é a nossa deficiência em entender a suficiência de Cristo. Se Cristo é tudo em tudo, como podemos olhar para qualquer outro, ou para qualquer outra coisa em busca de respostas?</div>
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<br /></div>
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No seu livro <i>"O Tesouro dos Santos"</i>, Jeremiah Burroughs tem um sermão sobre o versículo de Colossenses. Burroughs faz uma afirmação como segue: "Certamente Cristo é um objeto suficiente para a satisfação do Pai". Nenhum de nós argumentaria contra isso, não é mesmo? Isaías nos diz que Deus verá o <i>"fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito"</i>. Assim, Cristo é suficiente para satisfazer a Deus. Burroughs continua: "Certamente, então, Cristo é suficiente para <b>satisfazer </b>qualquer alma!" Você compreende o raciocínio? Coit ado daqueles cristãos que gastam suas vidas inteiras se queixando acerca de seu destino na vida, como se Cristo não fosse suficiente. Que blasfêmia é dizer que Cristo é suficiente para satisfazer a Deus, mas não é suficiente para satisfazer a mim! Muito antes de existir um Freud, um Puritano solucionou o problema da "balela da psicologia" que tanto tem fascinado e agradado a igreja hoje.</div>
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<br /></div>
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<b>4) Os Puritanos nos ajudam a ver a suficiência das Escrituras para a vida e a piedade. </b>Isto é o que Pedro disse (2 Pe 1:3-4). As Escrituras nos dão o conhecimento de Deus, o qual nos dá todas as coisas pertinentes à vida e à piedade. O grito de guerra da humanidade hoje é mais ou menos assim: "Estou buscando a auto-estima", ou "Quero apenas estar de bem comigo mesmo".</div>
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<br /></div>
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Os cristãos não carecem de auto-estima; eles carecem de dispensar estima a Cristo! Isaías descobriu quem Deus era e daí ele soube quem de fato Isaías era. Eu me lembro de ter sido convidado para falar numa palestra em outro continente, e pediram-me para falar de mim. Não posso imaginar nada mais constrangedor do que as pessoas ficarem sabendo algo a meu respeito. No livro <i>"Tesouro dos Santos"</i> de Burroughs, seu primeiro sermão é intitulado <i>"A Incomparável Excelência e Santidade de Deus"</i> e é baseado num versículo do Velho Testamento <i>"Quem é como Tu, oh Deus, entre as nações?"</i>. É um sermão de 35 páginas, e Burroughs fala do esplendor de Deus em metade do sermão. Daí ele escreve sobre a segunda metade do versículo <i>"e quem é como Tu, oh Israel?"</i>. Qual é o ponto em questão? Sendo que não há ninguém comparável ao Seu Deus, não há ninguém como você! Assim, você não precisa de auto-estima para sentir-se bem consigo mesmo; você precisa ter "Cristo-estima"; você precisa sentir-se bem com Deus.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Se o homem é criado à imagem e semelhança de Deus, como poderia alguém ter falta de auto-estima? Cristo deu Sua vida, pagando um alto preço por Sua Igreja. Isso é verdadeiramente digno, meus amigos!</div>
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<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b>5) Os Puritanos podem ensinar-nos sobre a extrema maldade da natureza do pecado. </b>Edward Reynolds escreveu um livro intitulado <i>"A Pecaminosidade do Pecado"</i>, e Jeremiah Burroughs escreveu <i>"O Mal dos Males"</i>. Não há outra doutrina que importe sermos mais ortodoxos do que nesta. Porque se você está fora da doutrina do pecado, você está fora de toda doutrina. Este é o fio da meada que vai abrir todo o invólucro.</div>
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<br /></div>
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Burroughs escreveu 67 capítulos sobre esta premissa: O pecado é pior que o sofrimento; as pessoas farão tudo que puderem para evitar o sofrimento, mas farão quase nada para evitar o pecado. O pecado é pior que o sofrimento, isso, no entanto, é porque o pecado causa o sofrimento. De fato Burroughs vai ao ponto. O pecado é pior que o inferno, porque o pecado causou o inferno. E a causa é pior que a conseqüência da causa.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
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Obadiah Sedgwick, um presbiteriano Londrino proeminente e que era um membro da Assembléia de Westminster, escreveu um livro perscrutador <i>"A Anatomia dos Pecados Ocultos"</i> — um tratado sobre o clamor de Davi pedindo para ser liberto de pecados ocultos; aqueles pecados escondidos nos recessos mais íntimos de nossos corações. Aqueles pecados que não são conhecidos de mais ninguém, só por nós e Deus, pecados que são tão maus e condenados como quaisquer outros.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Jonathan Edwards disse o seguinte acerca do pecado: "Todo pecado é de proporção infinita, e é mais ou menos mau dependendo da honra da pessoa ofendida. Já que Deus é infinitamente santo, o pecado é infinitamente mau". É por isso que não existe esse negócio de pecado pequeno (pecadinho), porque o mais leve pecado é um ato de traição cósmica cometida contra um Deus infinitamente santo.</div>
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<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Simplesmente por seu enorme valor literário, este material não tem preço. As imagens de Edwards em seu sermão <i>"Pecadores nas Mãos de um Deus Irado"</i> são imbatíveis. Ele compara Deus com um arqueiro e seu arco em mãos; aquele arco está retesado e a flecha está diretamente apontada para o coração do homem; os braços do arqueiro estão trêmulos de tão firme que o arco está ao ser puxado. E Edwards diz que a única coisa que impede Deus de deixar aquela flecha voar e penetrar no sangue do pecador é o beneplácito de um Deus que está infinitamente irado com o pecado a cada dia. Um escritor secular que estava fazendo uma obra sobre Jonathan Edward s foi perguntado por um cristão: "Você sabe, se Edwards tiver razão então aquela flecha está apontada para o seu coração. Como você pode dormir à noite?". A resposta foi a seguinte: "Às vezes eu não durmo! Só espero em Deus que Jonathan esteja errado".</div>
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<br /></div>
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<b>6) Os puritanos nos ajudarão na vida prática. </b>O livro de Richard Baxter, "O Diretório Cristão", tem sido chamado de "o maior manual de aconselhamento cristão jamais produzido". Antes do presente século todo aconselhamento era feito do púlpito ou durante uma visita pastoral à família para catequizá-la. Os pastores eram vistos como os médicos da alma. É interessante notar que a palavra "psicologia" significa o estudo da alma. <i>Suke</i>, de onde temos "psyche" e de onde vem "psicologia" quer dizer "alma". Só que hoje em dia o que costumava ser a cura de almas pecaminosas, passou a ser a cura de mentes doentes (pecado virou doença). Esta tarefa foi tirada do pastor, o qual conhece a alma melhor que qualquer outro, e foi dada a conselheiros (psicólogos) dentre os quais, muitos nem mesmo crêem em Deus. Eles não podem curar males espirituais. O "<i>Diretório</i>" de Baxter mostra o gênio de um homem, que pôde aplicar as Escrituras em todas as áreas da vida. O Dr. James Packer chama este livro de o maior livro cristão já escrito.</div>
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<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
O livro "<i>A Prática da Piedade</i>" de Lewis Bayly é um modelo de manual devocional Puritano. A idéia era a de regular o dia inteiro de um indivíduo pelas Escrituras. O Dr. John Gerstner diz que este livro deu início ao movimento Puritano.</div>
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<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Não havia nenhuma área da vida, criam os puritanos, que não devesse ser regulada pelas Escrituras. Mesmo o tempo a sós deveria ser posto à disposição do uso da piedade. Nathanael Ranew escreveu uma refinada obra — intitulada <i>"Solidão Aperfeiçoada pela Meditação Divina"</i>. Esta é uma obra puritana clássica sobre meditação espiritual. A premissa de Ranew é que, mesmo quando o cristão está só ele pode "melhorar-se" a si mesmo usando sua mente para o bem, meditando em Deus e em Seus atributos. Se existisse um 11º mandamento, este seria: "Não deveis desperdiçar tempo".</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Os Puritanos escreveram vários destes "manuais". John Preston pregou cinco sermões em I Tessalonicenses 5:17 sobre a oração, entitulados <i>"O exercício diário dos Santos"</i>, os quais estão incluídos no <i>"Os Puritanos e a Oração"</i>.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
R.C. Sproul escreveu o prefácio do livro de Jeremiah Burroughs <i>"Tratado sobre Mentalidade Terrena"</i>. Eis aí um livro sobre o grande pecado de pensar como o mundo pensa, ao invés de pensar os pensamentos de Deus e segundo Deus.</div>
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<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Os Puritanos tinham característica pastoral forte, além de serem muito teológicos. Christopher Love — sobre quem eu escrevi um livro <i>"Um Espetáculo para Deus"</i> — disse o seguinte, em seu terceiro volume sobre sermões de crescimento na graça:</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Não olhe demais para os seus pecados, mas olhe também para a sua graça ainda que fraca. Cristãos fracos olham mais para os seus pecados do que para suas graças recebidas; Deus olha para suas graças e não atenta tanto para seus pecados e fraquezas. O Espírito Santo disse: "Ouvistes da paciência de Jó"; mas Deus leva em conta não o que existe de mau em seu povo, mas o que é bom nele. É mencionado o fato que Raabe escondeu os espias, mas nada é mencionado a respeito da mentira que ela contou. Aquilo que foi bem feito foi mencionado como louvável sobre Raabe. Já o que foi inapropriado está sepultado em silêncio, ou pelo menos não está registrado contra ela e nem como acusação contra ela . Aquele que desenhou o quadro de Alexandre com sua cicatriz na face, desenhou-o com seu dedo sobre a cicatriz. Deus coloca o Seu dedo de misericórdia sobre as cicatrizes de nossos pecados. Oh, como é bom servir um Senhor assim, que é pronto a recompensar o bem que fazemos e ao mesmo tempo está pronto a perdoar e esquecer o que é inapropriado. Por isso, vocês que têm só um pouco de graça, lembrem-se que ainda assim Deus terá os Seus olhos sobre esta pequena graça. Ele não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega. (Is 42:3)</span></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b>7) Os Puritanos nos ajudarão no evangelismo que é bíblico.</b> Grande parte do evangelismo feito hoje é centrado no homem, mas o evangelismo Puritano era centrado em Deus. Os puritanos tinham outra doutrina, que se tem perdido hoje em dia e tem o nome de "buscar" ou "preparação para a salvação". Era uma doutrina amplamente difundida entre os Puritanos ingleses e os reformadores. Foi ensinada por Jonathan Edwards em seu sermão "Forçando a entrada no Reino", e antes disso foi ensinada por seu avô Solomon Stoddard. Stoddard escreveu "Um Guia para Cristo", q ue John Gerstner chama de o mais refinado manual sobre evangelismo reformado que ele conhece. Além deste, você poderia querer ler "O Céu tomado por violência" de Thomas Watson.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
A doutrina da busca nos ensina que Deus trabalha através de meios, e se um homem deseja ser salvo ele deve se apropriar destes meios. Deixe-me dar-lhe um exemplo. A fé vem pelo ouvir, e os homens são salvos pela fé, ou melhor, os homens são salvos pela graça através da fé. Mas se preciso de fé para agradar a Deus e eu percebo que não tenho fé para crer em Deus para a salvação, o que eu deveria fazer?</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
E é aqui que entra o "buscar". Se a fé vem pelo ouvir, então eu devo ouvir alguém pregar um sermão ortodoxo sobre Cristo. Se Deus vai me salvar, seu meio normal será através da pregação do evangelho. Deus não tem obrigação de me salvar se eu escuto um sermão, mas Ele provavelmente não me salvará sem que eu escute um sermão sobre a graça de Deus.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
O pecador, então, deve fazer todo o possível dentro de seu poder natural para amolecer o seu coração. Ele não pode merecer a salvação, mas pelo menos ele pode "cooperar" com Deus em sua salvação ao invés de opor-se a Ele. Eu não me torno agradável a Deus por estar buscando — desde que o esteja fazendo sem interesse próprio — mas eu estou sendo menos ofensivo a Deus ao invés de mais ofensivo; e mesmo se Deus não me salvar, a minha punição no inferno será menor. E os Puritanos diriam: "Se você não pode ir a Deus com um coração reto, então vá a Ele procurando por um coração reto". Busque ao Senhor.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b>8) Ler os Puritanos nos ajudará a ter prioridades certas.</b> Segundo Coríntios 5:9 diz: <i>"É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe ser agradáveis"</i>. Um puritano falou da seguinte maneira: "O sorriso de Deus é minha maior recompensa; Sua expressão de desaprovação é meu maior temor". Se é verdade que nós nos tornamos como as pessoas com as quais gastamos o nosso tempo, então é um investimento para a eternidade gastarmos tempo com os puritanos. Então, gaste o seu tempo com o melh or! O livro "Temor Evangélico" de Jeremiah Burroughs é sobre termos a prioridade correta. Trata-se de sete sermões sobre Isaías 66:2, sobre o que significa tremer da Palavra de Deus. Se Deus fala <i>"É para este que olharei,</i>..., <i>e que treme da minha Palavra"</i>, então seria sábio sabermos o que é tremer da Palavra de Deus.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b>9) Os Puritanos podem nos ajudar a esclarecer a questão de como um homem é justificado diante de Deus.</b> Outro título do Solomon Stoddard é sua obra prima sobre justiça imputada: "A Segurança da Apresentação, no Dia do Juízo, na Justiça de Cristo". Não tenho como não enfatizar extremamente a importância de ser são e sóbrio sobre esta questão de justiça imputada nestes dias onde tantos não estão sendo sóbrios e claros na eterna diferença entre justiça imputada ou atribuída e justiça infundida. A diferença entre estas duas posições não é só a dist ância entre Roma e Genebra; mas é também a distância entre o céu e o inferno. Eu recomendo para as suas leituras sobre este assunto, o livro "Justificação Somente Pela Fé". Se você quer especificamente um livro puritano sobre esta questão, então leia "Os Puritanos e a Conversão", ou leia o livro de Matthew Mead, "O Quase Cristão Descoberto". Mead lista vinte e seis coisas que uma pessoa deve fazer como cristã. Fazendo estas coisas não prova que ela realmente seja cristã, no entanto não fazê-las prova que ela não é cristã. Não é para a fraqueza do coração. Esta era a versão do século 17 de "O Evangelho Segundo Jesus", 300 anos antes de John MacArthur ter escrito aquela obra preciosa.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b>10) Finalmente, olhemos para os Puritanos e a Autoridade da Palavra.</b> Sabemos que as Escrituras são Deus falando conosco. O versículo clássico de Timóteo nos diz que <i>"Toda Escritura é inspirada por Deus" </i>(literalmente soprada por Deus). E sabemos que seja o que for que Deus diga, nós devemos obedecer. De fato foi isto que o povo de Deus do Velho Testamento percebeu. Em Êxodo 24:7 eles declaram: <i>"Tudo que o Senhor falou nós faremos, e seremos obedientes"</i>. Não há nada que o Senhor diga que nós não devamos fazer; e se não o fazemos nós não somos cristãos! A coisa é simples assim!</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Um puritano que era membro da Assembléia de Westminster em 1643 escreveu: "A autoridade da Escritura Sagrada, por causa da qual se deve crer e obedecer, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja; mas depende totalmente de Deus (que é a própria Verdade) o autor da mesma. E por isso ela deve ser recebida, porque é a Palavra de Deus".</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Sabemos que quando Deus fala nós devemos ouvir. De fato, grande parte da Grande Comissão é ensinar às pessoas a se submeterem à autoridade da Palavra de Deus <i>"ensinando-os a observar tudo que vos tenho ordenado"</i> (Mt 28:20).</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Isto é o que surpreendia as pessoas quando Jesus ensinava. Mateus 7:29 diz que quando Jesus ensinava, as pessoas ficavam maravilhadas. Qual era a base para a admiração delas? <i>"Ele estava ensinando-as como quem tem autoridade, e não como os escribas"</i>.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
É exatamente assim que os pregadores devem pregar: com autoridade. É um mandamento de Deus que eles assim o façam. <i>"Falai estas coisas, exortai e reprovai com toda autoridade. Não deixe que ninguém te despreze"</i> Tito 2:15. Enquanto afirmamos que se Deus dissesse alguma coisa nós o obedeceríamos, nós nos esquecemos que o ministro fiel é Deus falando a nós hoje. É a visão da Reforma do ministério do púlpito: quando um ministro fiel está expondo a Palavra de Deus, é a voz de Deus que você está ouvindo e não a de um homem. E isto quer dizer que deve ser obedecida.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Mas o que você escuta após o sermão? O melhor que você ouvirá é "Isto é interessante, terei que pensar sobre isto". Mas Deus nunca nos deu Sua Palavra para ter nossa opinião ou para pensarmos sobre o assunto. Ele nos deu Sua Palavra para que a obedeçamos. O Puritano Thomas Taylor escreveu:</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A Palavra de Deus deve ser pregada de tal maneira, que a majestade e a autoridade dela sejam preservadas. Os embaixadores de Cristo devem falar Sua mensagem como se Ele literalmente o fizesse. Um ministro lisonjeador é um inimigo desta autoridade, pois se um ministro deve contar "placebos" e canções doces é impossível que ele não venha trair a Verdade. Resistir esta autoridade ou enfraquecê-la é um pecado temível, seja em homens de alta ou baixa posição. E o Senhor não permitirá que seus mensageiros sejam interrompidos. Os ouvintes devem: a) orar por seus mestres, para que possam transmitir a Palavra com autoridade, com poder e claramente; b) não confundir esta autoridade nos ministros como rudeza ou antipatia, e muito menos como loucura; c) não recusar a sujeição a esta autoridade, nem ficar ofendidos quando ela sobrepuja uma prática onde eles estão relutantes em largar; pois é justo para com Deus apagar a luz daqueles que recusam a luz oferecida.</span></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Deuteronômio 30:20 equipara um Deus de amor com obediência à Sua voz, e diz que é assim que amamos.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Bem, era assim que os puritanos viam as Escrituras. Sua elevada visão de Deus veio de sua elevada visão das Escrituras. E se nós quisermos conhecer a Deus como eles, nós devemos amar Sua Palavra como eles amaram. E este amor aumentará somente através de estudo intenso e diligente. E ler os puritanos é a próxima boa coisa. É como ir a escola com as mentes mais brilhantes que a igreja já teve.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Onde você deveria começar? Recomendo ao iniciante os seguintes títulos:</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O Amor Verdadeiro do Cristão ao Cristo Invisível, de Thomas Vincent.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A Maldade do Pecado ou O Dever da Auto Negação, Thomas Watson.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Amostras de Thomas Watson, um pequeno livro de dizeres coletados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A Graça da Lei, Ernest Kevan; um bom livro sobre o papel da lei na teologia puritana.</span></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
Os Puritanos e a Conversão, Os Puritanos e a Oração. Dois excelentes compêndios que dão ao leitor o melhor do pensamento puritano sobre os respectivos temas.</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
________________________________________________________________</div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12px;">Don Kistler é ministro presbiteriano, fundador da editora Soli Deo Gloria, onde organizou e editou mais de 150 títulos. É também fundador e presidente da editora Northhampton Press. Obteve graduação dupla em oratória pela universidade Azusa Pacific College, na Califórnia e obteve ainda os graus de Mestrado em Divindade e Doutorado em Ministério.</span></span></div>
<div style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">
<b style="background-color: white; font-size: 12px;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: 12px; text-align: -webkit-center;"></span></div>
<div style="display: inline !important; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fonte: </b><a href="http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=328">Editora Fiel</a></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: 12px; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"></span></span></div>
<div style="font-style: italic; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i style="text-align: -webkit-center;"><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Traduzido pelo ministério "Os Puritanos" e publicado na revista "Os Puritanos" em 1995.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-35501827518678846202013-06-07T11:35:00.000-07:002013-06-09T09:14:09.337-07:00Ensinando senso histórico à igreja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_WnkkJCawMtfMM9uhLqAR5IC5IkMHfc522j9iqEtZd4NYlNvJ_SHAPsRIvggcG12DaMbOFlkQATgHUtyOHWjeBLpf3eYM4Cs7zzJEbTHBMRgtOfiU3zwFkeat18fZitup82iSDpuCc7M/s1600/carl-trueman.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_WnkkJCawMtfMM9uhLqAR5IC5IkMHfc522j9iqEtZd4NYlNvJ_SHAPsRIvggcG12DaMbOFlkQATgHUtyOHWjeBLpf3eYM4Cs7zzJEbTHBMRgtOfiU3zwFkeat18fZitup82iSDpuCc7M/s1600/carl-trueman.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i><b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Carl Trueman</span></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><br /></b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 14px; line-height: 22px; text-align: justify;"><br /></span>
<div style="text-align: left;">
<em style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">…e à uma discernente e sofisticada dama (de 7 anos)</span></em></div>
<div style="text-align: left;">
<em style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 14px; line-height: 22px;"><br /></em></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Semana passada me perguntaram o porquê de alguns evangélicos se converterem à Ortodoxia Oriental ou ao Catolicismo Romano. As razões variam, estou certo disso, mas eu respondi comentando que um tema que tenho notado ao longo dos anos é o fato de que o evangelicalismo não possui raízes históricas. Isso não é dizer que não há história; é dizer que uma consciência dessa história não faz parte do pacote. Adoração rockband, pessoas belas, jovens e bem arrumadas (pessoas de meia idade um pouco infelizes de jeito nenhum) fazem parte, mas não se vê história em canto algum, a não ser em alguma referência durante o sermão a algum dos primeiros álbuns do Coldplay. Nesse sentido, consigo entender porque pessoas que procuram algo sério, algo com seriedade teológica e histórica, simplesmente desistem do evangelicalismo e começam a procurar em outro lugar. Alguns adultos querem uma fé que é similarmente adulta, afinal de contas. A pessoa que me fez essa pergunta prosseguiu e me pediu para sugerir o que as igrejas poderiam fazer para inculcar esse tipo de sensibilidade histórica. Boa pergunta. Aqui estão algumas ideias:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 14px; line-height: 22px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 14px; line-height: 22px;"><b>1. Se possível, trabalhe para assegurar que o padrão doutrinário da sua igreja é um dos credos e confissões históricos. </b>Nós vivemos em uma era em que, seja lá qual for a retórica, o evangelicalismo tem sua agenda definida por igrejas individuais e grupos paraeclesiásticos que redigem suas próprias bases doutrinárias. Isso não é teologicamente questionável em si mesmo: muitas dessas bases são bastante ortodoxas, mesmo que bem diminutas. Mas é notavelmente um tanto quanto estranho: é difícil imaginar a indústria automobilística sendo gerenciada por grupos que continuam redesenhando a roda e afirmando que isso é uma inovação sem precedentes. E, é claro, isso não contribui em nada com o florescimento de respeito pela tradição bíblica histórica confessional e eclesiástica. Então, se houver essa opção, tente definir sua igreja em termos de algo histórico, não de um documento mais ou menos decente elaborado semana passada por um grupo de homens de sucesso em alguma sala de conferências de algum hotel.</span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;"><b>2. Deliberadamente busque a tradição histórica da salmodia e dos hinos para adoração. </b>Não que qualquer coisa escrita por alguém ainda vivo deve ser excluído. Longe disso. Mas tente se assegurar que as músicas da adoração refletem a abrangência cronológica da vida da igreja, do Livro de Salmos em diante. Conscientize as pessoas de que louvor e adoração não é algo que começou apenas seis meses atrás.</span></span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;"><b>3. Aprenda com os padrões históricos de adoração.</b> Há uma razão pela qual todo Domingo, na igreja onde eu prego, nós temos uma leitura bíblica seguida de uma oração de confissão seguida por um presbítero lendo palavras de perdão da Escritura. Isso dramatiza a dinâmica da salvação; e conecta o culto de Domingo da minha igreja com padrões de séculos de adoração.</span></span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;"><b>4. Tempere seus sermões com referências históricas.</b> Isso não significa que você precisa mencionar Calvino ou “o bom Doutor” com uma voz cavernosa toda vez que você expõe a Palavra. Muitas vezes esse tipo de referência serve apenas para confundir. Mas ajude as pessoas a verem como o que você está dizendo é importante e está ligado ao que a igreja tem crido ao longo de muitas eras.</span></span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;"><b>5. Faça a congregação recitar um credo ou parte de uma confissão histórica durante o culto. </b>Não necessariamente todo Domingo, mas com alguma regularidade. E explique o poder ecumênico e histórico disso: ao fazê-lo, você está se identificando publicamente com cristãos de todo o mundo e de todas as épocas.</span></span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;"><b>6. Distribua livros gratuitamente como parte de seu ministério e certifique-se de incluir livros sobre história da igreja. </b>Além disso, assegure-se que essa distribuição abrange tanto as crianças quanto os adultos. Na igreja que pastoreio, fazemos uma para os adultos e uma para as crianças todo mês. É bom começar enquanto eles são novos e introduzi-los à história da igreja. E há alguns excelentes livros de autores de livros infantis contemporâneos que escrevem sobre história da igreja: por exemplo, Simonetta Carr, Irene Howat e Linda Finlayson.</span></span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;">Apenas como um adendo, minha experiência indica que algumas crianças adoram esse tipo de coisa. Semana passada, durante o café após o culto da manhã, uma dama (de 7 anos de idade) de minha igreja se aproximou para me lembrar (com o que eu detectei se um certo tom gentil – e apropriado – de exortação em sua voz) que era hora de dar mais alguns livros de história para as crianças e que eu deveria lembrar que “meninas gostam de ler histórias sobre meninas e meninos gostam de histórias sobre meninos”. Assim, ontem eu dei dois livros de Simonetta sobre Joana Grey e dois sobre Agostinho.</span></span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;">Tudo que as crianças precisam fazer por mim é fazer um desenho de algum acontecimento do livro, para que eu possa pendurar sobre a minha mesa, no escritório da igreja. Significa muito para eles, pelo que tenho visto. Mais importante, eles começam a pensar historicamente mesmo antes de entenderem que o estão fazendo. Precisamos começar a pensar agora sobre como preparar as coisas para a próxima geração, e não simplesmente teologicamente, mas historicamente também.</span></span></div>
<div style="padding: 10px 0px;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 14px; line-height: 22px;">Fonte: <a href="http://iprodigo.com/traducoes/ensinando-senso-historico-a-igreja.html">iPródigo</a></b></div>
<br />Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-88808775693015918422013-06-04T12:43:00.000-07:002013-06-04T13:12:33.298-07:00Novamente, o ungido do Senhor...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKxGbGE_AsupyJ3n3CC2k9zTRjK-H16_trjJMfbhwPyrQXAiwomXlfjP3cG09VaG2rWbePgLVH5fh510y8WuaP6BhscbpE8utURZwFbkKQ9ovcnrMNr6_AiD_4abrsHh2nAL5IkBzvvhE/s1600/arrogancia1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKxGbGE_AsupyJ3n3CC2k9zTRjK-H16_trjJMfbhwPyrQXAiwomXlfjP3cG09VaG2rWbePgLVH5fh510y8WuaP6BhscbpE8utURZwFbkKQ9ovcnrMNr6_AiD_4abrsHh2nAL5IkBzvvhE/s1600/arrogancia1.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Márcio Jones</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="Body1" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Marco Feliciano, direitos humanos, homossexualidade, homofobia, programas televisivos, entre outros tópicos afins. Os dias passados foram agitados. E com todos esses assuntos, também voltou à pauta, no meio eclesiástico, a célebre frase: “não toque no ungido do Senhor”. Então, pensam muitos, visto que Marco Feliciano ou quem quer que seja é pastor, é ministro da palavra, ser vedada qualquer sentença contrária que lhe diga respeito.</span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Confesso que este tema me irrita um
pouco. Porém, creio ter razões para isso. Não poucas foram as arbitrariedades
de que tomei conhecimento, sob tal pretexto. Conheço bem o contexto
neopentecostal. Foram sete anos respirando essa visão. E, nota-se, lá está não
o berço da expressão — ungido do Senhor, mas de seu emprego arrogante,
autoritário e amordaçador. Eis que de uma falácia de autoridade tal uso fez
montaria e assim se põe a cavalgar nos arraiais evangélicos que cultivam a
ignorância e o analfabetismo bíblico e teológico. Com efeito, isso se insere
num processo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Quão logo o neófito, o novo convertido, torna-se um membro, não se
considera primordial o ensino quanto ao uso dos meios de graça ou relativo às
principais doutrinas cristãs, por exemplo. Em seco lhe fazem engolir o que
chamam de “princípio de autoridade”, uma gama de conceitos distorcidos sobre
autoridade espiritual, que serve de alicerce para o que virá em seguida. É
dizer, tudo o que esse neófito vier a aprender posteriormente será filtrado
segundo esse conjunto de preceitos aprendidos a título de autoridade, no âmbito
eclesiástico. O dito método ardiloso é eficaz, confesso, uma vez que, no
futuro, passa a consistir em uma garantia que tem o líder de que não será
contrastado, ou, caso o seja, em casos excepcionais, terá ao seu lado a maioria
dos membros da igreja, também infectados por essa linha de pensamento, e pode,
facilmente, taxar o dissidente de rebelde, alguém que "tocou no ungido do
Senhor". <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">É esse o uso que se tem feito da referida expressão: uma carta branca
conferida a um líder para expor o que pensa e fazer o que lhe convém, sendo
vedado aos demais crentes contrapô-lo, censurá-lo, e até mesmo mencioná-lo
pejorativamente, ainda que ele esteja frontal e notoriamente contra a
Escritura. Ai de quem falar algo sobre o ungido!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Pois bem, outros já examinaram a origem da expressão e alguns de seus
desdobramentos (<a href="http://tempora-mores.blogspot.com.br/2013/04/como-assim-nao-toqueis-no-ungido-do.html">Como assim, "não toqueis no ungido do Senhor..."?!</a> ; <a href="http://penseteologicamente.blogspot.com.br/2012/04/o-uso-correto-da-expressao-ungido-do.html">O USO CORRETO DA EXPRESSÃO "UNGIDO DO SENHOR"</a>). Penso ser interessante analisar o porquê não devo conferir
plena credibilidade a qualquer um que arrogue para si o título de ministro do
Evangelho, porque “ungido”, e quais os mecanismo bíblicos para se frear tais
manifestações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Em primeiro lugar, o alcance e
significado bíblicos da expressão 'ungido do Senhor' é bastante restrito e no
Antigo Testamento quer-se referir ao ato em que um profeta ou juiz, a mando de
Deus, investia oficialmente um indivíduo, escolhido e designado por Javé, no
cargo de rei de Israel. Na oportunidade, era derramado óleo sobre sua cabeça a
fim de consumar o ato. Dessa maneira, por exemplo, procedeu Samuel para com
Saul (1 Sm 10.1) e Davi (1 Sm 16.13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 28.0pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Nesse diapasão, é um tanto
quanto equivocado referir-se a um ministro como ungido do Senhor. A unção como
realizada no período monárquico de Israel tinha feições nitidamente de comando,
de condução da vida política, militar e social, uma vez que, naquele momento, o
povo requeria ser governado por um rei, como as nações em redor (1 Sm 8.4-9,
19-20). Isto é, contextos distintos e conceitos distintos. É um tentativa de
repercussão de um termo em franco desrespeito à sua originalidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43.0pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em segundo lugar, muitos entendem como uma carta de recomendação o tão
só fato de um indivíduo ser conhecido publicamente como ministro da Palavra.
Isso basta! Não importa o que vive, prega ou ensina. Perceba que não é este o
doutrinamento do Novo Testamento. Antes, somos instados a confrontar o ensino
desses homens com o que está escrito, uma vez que, desde os primórdios da
igreja, os falsos mestres se mantêm em ativa atuação, e que aquilo que por eles
é propagado, na maioria dos casos, é sutil e sorrateiro, contudo letal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43.0pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Jesus fez minuciosas advertências quanto à perniciosidade do falso
ensino (Mt 13.5-12; 23.1-12; 24.3-14), Paulo igualmente o fez (At 20.29-31; 2
Co 11.4-15; Gl 1.6-12; Cl 2.8; 1 Tm 4.1-5; 2 Tm 4.1-4), bem assim o apóstolo
Pedro (2 Pe 2.1-3), João (1 Jo 2.18-19; 4.1-6) e Judas (3-4). Seguramente se
conclui que as doutrinas do erro permeavam e continuam a permear a igreja de
Cristo, cabendo aos crentes repeli-las, algo que só é possível quando existem
profundas raízes doutrinárias, solidez teológica e cristocêntrica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43.0pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Posto isso, se faz assaz ingênuo crer que falsos mestres tenham
dependurado em suas testas um fosforescente letreiro em luz néon que assim o
indique. O critério para legitimação de alguém que se propõe ao ensino, à
instrução é moral (Mt 7.15-20) e
doutrinal (At 17.10-11; 1 Tm 6.3-4; Tt 2.1). <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43.0pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em terceiro lugar, ainda que, em contrariedade com o supramencionado,
admitíssemos a figura do ungido do Senhor tal como seu errôneo uso corrente,
inexiste poder deferido de maneira irrestrita a um líder cristão de molde a
impedir lhe sejam feitas advertências (1 Sm 24.12,15; 26.9-10) ou até mesmo
denúncias (1 Tm 5.19) quando este estiver em desacordo com os parâmetros
estabelecidos por Deus em sua palavra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify; text-indent: 43.0pt;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Por último, uma compreensão mais ampla e neotestamentária da expressão
em comento é a empregada por João, na primeira epístola que leva seu nome,
pouco após alertar sobre o perigo da apostasia, nos seguintes termos: "E
vós possuis a unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento" (1 Jo
2.20), e outra vez, logo em seguida: "Quanto a vós outros, a unção que
dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos
ensine; mas, como a sua unção ensina a respeito de todas as coisas, e é
verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou"
(1 Jo 2.27). Crentes verdadeiros são detentores da aludida unção, que concede
compreensão espiritual das Escrituras, da doutrina, bem como entendimento para
distinguir entre a verdade e o erro. Trata-se de uma capacidade para discernir
entre o que é consentâneo ou não às balizas estabelecidas pelo Senhor. Nessa
linha — diferentemente dos pastores autoritários, todos quantos estamos inabaláveis,
firmes nessa graça e nos gloriamos na esperança da glória de Deus somos ungidos
do Senhor (Rm 5.2). <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: Georgia; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-language: X-NONE; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-58851268616558439422013-05-26T08:51:00.000-07:002013-05-26T08:51:01.131-07:00 Dez motivos para não participar da “Marcha para Jesus” <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVAb9WmyXjWsg9hMZirVY6mCkBeEXu1l9-3W6hoI3yjPnzeS98RyyPCjhOm3BjlBVt4Xagb0rhjtT4UpWZ4ZD369zsVAT6qXI7DKgw_QUMhY2NHZsG45822QX1lhIYQaEjbN_HuUPsMYE/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVAb9WmyXjWsg9hMZirVY6mCkBeEXu1l9-3W6hoI3yjPnzeS98RyyPCjhOm3BjlBVt4Xagb0rhjtT4UpWZ4ZD369zsVAT6qXI7DKgw_QUMhY2NHZsG45822QX1lhIYQaEjbN_HuUPsMYE/s1600/images.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Rev. Ageu Cirilo de Magalhães Jr. </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">No dia, 03/09/2009, o então Presidente da
República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que instituiu o Dia
Nacional da Marcha para Jesus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Estavam ali, naquele ato, alguns líderes
do governo, juntamente com o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus,
Marcelo Crivella, e os bispos da Igreja Renascer em Cristo, Estevam e Sônia
Hernandes. A sanção do presidente veio apenas tornar oficial uma prática que se
repete a cada ano. Considerando o tamanho do evento e a quantidade de irmãos
que mobiliza, alisto abaixo dez motivos que cada cristão deveria considerar
para não participar desta marcha. As informações que dão base à análise podem
ser encontradas em sites de promoção da marcha:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">A
igreja que organiza a maior parte da marcha é conduzida por um homem que se
autodenomina apóstolo. Este é um erro cada vez mais frequente em algumas
denominações. É sabido que o título “apóstolo” foi reservado àquele primeiro
grupo de homens escolhidos por Cristo. Após a traição e suicídio de Judas, os
apóstolos escolheram outro para ocupar seu lugar (At 1.15-20), mas, como foi
feita esta escolha? Que critérios foram usados? 1º) Ter sido discípulo de Jesus
durante o seu ministério terreno; 2º) Ter sido testemunha ocular do Cristo
ressurreto. Portanto, ninguém que não tenha sido contemporâneo de Cristo ou dos
apóstolos (como Paulo o foi) pode sustentar para si o título de apóstolo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">A
igreja que organiza a marcha ensina a Teologia da prosperidade (crença de que o
cristão deve ser próspero financeiramente), Confissão positiva (crença no poder
profético das palavras — assim como Deus falou e tudo foi criado, eu também falo
e tudo acontece), Quebra de maldições (convicção de que podem existir
maldições, mesmo na vida dos já salvos por Cristo) e Espíritos territoriais
(crença em espíritos malignos que governam sob determinadas áreas de uma
cidade);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">A
filosofia da marcha está fundamentada em uma Teologia Triunfalista (tudo sempre
vai dar certo, não existem problemas na vida do crente), tendo como base textos
como Êxodo 14 (passagem de Israel no mar Vermelho) e Josué 6 (destruição de Jericó);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">4.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">De
acordo com os sites que organizam a marcha, uma das finalidades dela é promover
curas e libertações;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">5.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">A
marcha não celebra culto, mas “show gospel”;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">6.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">Os
líderes do movimento propagam que a marcha tem o poder de “mudar o destino de
uma nação”;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">7.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">Na
visão do grupo, com base em Josué 1.3: “Todo lugar que pisar a planta do vosso
pé, vo-lo tenho dado”, a marcha é uma reivindicação do lugar por onde passam na
cidade;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">8.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">Na
visão do grupo, a marcha serve para tapar as “brechas deixadas pelos atos
ímpios de nossa nação”;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">9.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">Na
visão do grupo, a marcha destrói “fortalezas erguidas pelo inimigo em certas
áreas em nossas cidades e regiões”;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia;">10.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Georgia","serif";">A
marcha tem caráter isolacionista, próprio de gueto, e não o que Cristo nos
ensinou, a saber, envolvimento amplo na sociedade, como sal e luz (Mt 5.13-16),
com irrepreensível testemunho cristão: “...mantendo exemplar o vosso
procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros
como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no
dia da visitação” (1 Pe 2.12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Ademais,
é importante observar que toda a organização da marcha está centrada nas mãos
de uma igreja apenas, excluindo-se o alegado caráter de união entre os
evangélicos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Tanta
força e entusiasmo deveriam ser canalizados para a pregação do evangelho. As
pesquisas indicam que os evangélicos já somam 25% da população brasileira, no
entanto, a imoralidade, a corrupção e a violência estão cada vez maiores em
nosso país. Os canais de TV, os programas de rádio, bem como as marchas não têm
gerado transformação de vida em nosso povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">A
marcha que Cristo ensinou à sua igreja foi outra, silenciosa e efetiva, tal
qual o sal penetrando no alimento (Mt 5.13); pessoal e de relacionamento, como
na igreja primitiva (At 8.4); cotidiana e sem cessar, como entre os primeiros
convertidos (At 2.42-47).<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Que
Deus nos restaure essa visão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<u style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 35.45pt;"><br /></u></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<u style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 35.45pt;"> </u></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<u style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 35.45pt;"><br /></u></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><b>Rev. Ageu Cirilo </b>é pastor da Igreja Presbiteriana Vila Guarani, São Paulo, diretor do JMC e membro do Conselho Editorial da CEP.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, serif;">Texto extraído do jornal Brasil Presbiteriano de Maio de 2013. </span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-41000723710314376552013-05-08T12:13:00.000-07:002013-05-08T12:13:37.780-07:00Cinco sinais de que você glorifica a si mesmo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhICi9YxHJcxVfokyk0Tf3ML6IMuq6qaIquUH6ihGccpbN9mDCQR6qJdptOnDVbEejekXg4KywjmacpVIrRCSusd8uaOGHdIkaNltnBIClYQaU45T8VGerxb0PeKGQgj_s7xAreoJitHw/s1600/tripp-glorifica1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhICi9YxHJcxVfokyk0Tf3ML6IMuq6qaIquUH6ihGccpbN9mDCQR6qJdptOnDVbEejekXg4KywjmacpVIrRCSusd8uaOGHdIkaNltnBIClYQaU45T8VGerxb0PeKGQgj_s7xAreoJitHw/s320/tripp-glorifica1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Por Paul Tripp</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É importante reconhecer o fruto de autoglorificar-se em você e em seu ministério. Que Deus use esta lista para lhe conceder sabedoria diagnóstica. Que ele use esta lista para expor seu coração e redirecionar seu ministério.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Autoglorificar-se fará com que você:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>1. Ostente em público o que deveria ser mantido em particular.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os fariseus são um vívido exemplo primário para nós. Porque eles viam suas vidas como gloriosas, eles eram ligeiros em ostentar essa glória diante dos olhos de quem estivesse vendo. Quanto mais você pensa que você já chegou lá, e quanto menos você vê a si mesmo como necessitando de graça resgatadora, mais você tenderá à autorreferência e à autocongratulação. Por você estar atento à autoglorificação, você vai trabalhar para conseguir maior glória mesmo quando não estiver consciente de que está fazendo isso. Você tenderá a contar histórias pessoais que fazem de você o herói. Você encontrará maneiras, em cenários públicos, de falar de atos privados de fé. Por você se achar digno de aplausos, você buscará os aplausos de outros encontrando maneiras de apresentar a si mesmo como “piedoso”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eu sei que a maioria dos pastores lendo esta coluna pensarão que nunca fariam isso. Mas estou convencido de que há mais “desfile de piedade” no ministério pastoral do que tendemos a pensar. Esta é uma das razões pelas quais eu acho conferências pastorais, reuniões de presbitério, assembleias gerais, convenções, e reuniões de plantação de igreja desconfortáveis às vezes. Após uma sessão ao redor da mesa, essas reuniões podem se degenerar a um “concurso de cuspe” de ministério pastoral, onde somos tentados a menos do que honestos sobre o que de fato está acontecendo em nossos corações e em nossos ministérios. Após celebrar a glória da graça do evangelho, há demasiado recebimento de glória autocongratulatória por pessoas que parecem precisar de mais aplausos do que merecem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>2. Seja demasiadamente autorreferente</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Todos nós sabemos disso, todos nós já vimos isso, todos nós já ficamos desconfortáveis com isso, e todos nós já fizemos isso. Pessoas orgulhosas tendem a falar muito de si mesmas. Pessoas orgulhosas tendem a gostar mais de suas próprias opiniões do que das opiniões dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que suas histórias são mais interessantes e cativantes do que as dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que eles sabem e entendem mais do que os outros. Pessoas orgulhosas pensam que conquistaram o direito de serem ouvidas. Pessoas orgulhosas, por basicamente terem orgulho do que sabem e do que fizeram, falam muito sobre ambos. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas fraquezas. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas falhas. Pessoas orgulhosas não confessam pecado. Então pessoas orgulhosas são melhores em colocar os holofotes sobre si mesmas do que em refletir a luz de suas histórias e opiniões de volta para a gloriosa e completamente imerecida graça de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>3. Fale quando deveria ficar calado.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quando você pensa que já chegou lá, você é bem orgulhoso e confiante de suas opiniões. Você confia em suas opiniões, então você não está tão interessado nas opiniões dos outros quanto deveria estar. Você tenderá a querer que seus pensamentos, perspectivas e pontos de vista vençam em qualquer reunião ou conversa. Isso significa que você estará muito mais confortável do que você deveria estar com dominar um grupo com sua conversa. Você falhará em ver que na multidão de conselhos há sabedoria. Você falhará em ver o ministério essencial do corpo de Cristo em sua vida. Você falhará em reconhecer suas tendências e sua cegueira espiritual. Você não irá a reuniões formais ou informais com um senso pessoal de necessidade do que os outros têm a oferecer, e você controlará a conversa mais do que deveria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>4. Fique quieto quando deveria falar.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A autoglorificação pode ir para o outro lado também. Líderes que são muito autoconfiantes, que involuntariamente atribuem a si mesmos o que poderia apenas ser efetuado pela graça, frequentemente veem reuniões como uma perda de tempo. Por serem orgulhosos, eles são muito independentes, então as reuniões tendem a ser vistas como uma interrupção irritante e inútil de uma agenda ministerial já sobrecarregada. Por causa disso, ou eles acabarão com todas as reuniões ou as tolerarão, tentando finalizá-las o mais rápido possível. Então eles não lançam suas ideias para consideração e avaliação porque, francamente, eles não acham que precisam. E quando suas ideias estão na mesa e sendo debatidas, eles não entram na briga, porque eles pensam que o que eles opinaram ou propuseram simplesmente não precisa de defesa. A autoglorificação fará com que você fale demais quando você deveria ouvir, e com que você não sinta necessidade de falar quando você certamente deveria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>5. Se importe demais com o que os outros pensam de você.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quando você caiu no pensamento de que você é alguma coisa, você quer que as pessoas reconheçam esse “alguma coisa”. Novamente, você vê isso nos fariseus: avaliações pessoais de autoglorificação sempre levam a um comportamento de busca por glória. Pessoas que pensam que chegaram a algum lugar podem se tornar hipersensíveis a como outras pessoas reagem a elas. Por você ser hipervigilante, observando a maneira pela qual as pessoas em seu ministério respondem, você provavelmente nem sequer percebe como você faz as coisas por autoaclamação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É triste, mas frequentemente ministramos o evangelho de Jesus Cristo por causa de nossa própria glória, não pela glória de Cristo ou a redenção das pessoas sob nossos cuidados. Eu já fiz isso. Eu já pensei durante a preparação de um sermão que um certo ponto, colocado de certa maneira, poderia ganhar um detrator e eu já fiquei observando à procura da reação das pessoas enquanto eu pregava. Nesses momentos, na pregação e na preparação de um sermão, eu abandonei meu chamado como embaixador da eterna glória de outro pelo propósito de conseguir para mim o louvor temporário dos homens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Por Paul Tripp.</b> Copyright © 2013 The Gospel Coalition, Inc. Todos os direitos reservados. Usado com permissão. Original: 5 Signs You Glorify Self.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Paul Tripp é pastor, escritor, e conferencista internacional. Ele é presidente do Paul Tripp Ministries e trabalha para conectar o poder transformador de Jesus Cristo ao dia a dia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Tradução:</b> Alan Cristie – Mionistério Fiel © Todos os direitos reservados. Webistes www.MinisterioFiel.com.br e www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: 5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo (Paul Tripp)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fff2cc;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fonte: </b></span><a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/05/5-sinais-de-que-voce-glorifica-a-si-mesmo-paul-tripp/#axzz2SjIXCycq"><b>Voltemos ao Evangelho</b></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-88558209405001964362013-04-22T13:28:00.000-07:002013-04-22T13:28:05.965-07:00A alma católica dos evangélicos do Brasil <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0A9UeA1yUcUUHwaGrzfdUatu_j6uq5Q94KuAyPEBR58C1x9OY3W-cz97kMjhRgzp4cOuh5HJync4vaD6S_eZFoux3TpGnQ__Z54bQ2Sq50ovgvq1NNVahbHVrsdNRgey8eV_UNDuPwlw/s1600/augus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0A9UeA1yUcUUHwaGrzfdUatu_j6uq5Q94KuAyPEBR58C1x9OY3W-cz97kMjhRgzp4cOuh5HJync4vaD6S_eZFoux3TpGnQ__Z54bQ2Sq50ovgvq1NNVahbHVrsdNRgey8eV_UNDuPwlw/s320/augus.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Augustus Nicodemus</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo ("cosmovisão"). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior segundo o IBGE (2006), somos 40 milhões – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto, por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados "em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4. Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, "no fundo, somos todos romanos" (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">1) O gosto por bispos e apóstolos</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">2) A ideia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como "a oração dos 318 homens de Deus", "a prece poderosa do bispo tal", "a oração da irmã fulana, que é profetisa", etc.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d'água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>4) A separação entre sagrado e profano</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Falta-nos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>5) Somente pecados sexuais são realmente graves</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a "mentirinha", o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito ou de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5). Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-60376939933409909092013-03-19T12:02:00.004-07:002013-03-19T12:06:49.214-07:00Como interpretar a Bíblia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkGjJcK1nTsxVyoOQRsTp3fkn5g-az0sR4AlIRaO18_wB0B2B95kkKc2axOHmhHCPJo4yz09fX7-Ckdb72jXYJMxcUjPv_QOiq_QJ5ztSUfLH8lEUufB9IefLoJqT-i961DClh2GShHIQ/s1600/81182_Como+ler+a+Bi%CC%81blia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkGjJcK1nTsxVyoOQRsTp3fkn5g-az0sR4AlIRaO18_wB0B2B95kkKc2axOHmhHCPJo4yz09fX7-Ckdb72jXYJMxcUjPv_QOiq_QJ5ztSUfLH8lEUufB9IefLoJqT-i961DClh2GShHIQ/s320/81182_Como+ler+a+Bi%CC%81blia.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Por Paul Washer</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Bíblia é um livro Espiritual que deve ser interpretado através da
iluminação do Espírito Santo, mas ao mesmo tempo a Bíblia é um livro, e a única
correta interpretação éaquela que concorda com sua gramática – o que está
escrito. Por esta razão é importante quenós estejamos familiarizados com as regras ou
princípios da interpretação. A ciência da Hermenêutica é
o estudo desses princípios.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Hermenêutica é um assunto sério. A nossa interpretação da Bíblia irá
determinar nossas
crenças e essas crenças determinarão como pensamos e agimos. A seguir, estão 13 princípios
que nós devemos seguir quando interpretamos a Bíblia:</span></div>
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>1. A Bíblia é
a autoridade absoluta.</i></b> É impossível interpretar a </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Bíblia corretamente sem a
convicção de que toda a Bíblia é a </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Palavra de Deus. Nós não temos o
direito de rejeitar certas </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">partes da Bíblia porque elas se
opõem às nossas tradições, </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">opiniões, ou estilos de vida.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>2. O Espírito
Santo é o melhor professor da Bíblia.</i> </b>O Senhor </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Jesus disse que enviaria o
Espírito Santo para guiar a Igreja </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">em toda a verdade (João 14:26;
16:13) e sem Sua iluminação é </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">impossível entender a Bíblia (I
Coríntios 2:14). Isso não </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">significa que em “nome do
Espírito Santo” temos o direito de </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">desviar do que está escrito na
Palavra ou acrescentar algo a </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">ela. Apenas o que está escrito na
Bíblia pode ser afirmado </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">como doutrina. Nossos sentimentos
e emoções têm pouco </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">valor na formulação de uma fé
bíblica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><b>3. A própria
Bíblia é o seu melhor comentário.</b> </i>Quando nós não </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">podemos entender a interpretação
de uma parte da Bíblia ou </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">queremos alargar nossa
compreensão dela, nós devemos </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">buscar explicações em outras
referências Bíblicas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><b>4. A Bíblia
não se contradiz:</b> </i>Portanto sempre deve haver </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">harmonia em nossas interpretações
de textos diferentes. Se </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">nossa interpretação de um texto
contradiz a interpretação de </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">outro, então estamos errados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>5. Textos
incertos [difíceis] devem ser interpretados através de </b></span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">textos claros [fáceis].</b></i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Aqueles
textos que a interpretação não é </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">muito clara devem ser interpretado
à luz dos textos, que </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">podem ser entendidos claramente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>6. A
gramática determina a Interpretação. </i></b>O texto ou verso que </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">estamos estudando tem somente uma
interpretação correta e </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">é aquela na qual está de acordo
com a gramática (o que está </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">escrito). Mesmo se o texto possa
ter várias aplicações, ele tem </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">apenas uma interpretação correta
e é aquela que está de </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">acordo com o que está escrito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>7. O contexto
é importante.</i> </b>A Bíblia é como um quebracabeça no qual é impossível interpretar
somente uma peça </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">sem um entendimento geral de
todas as outras. Cada palavra</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">deve ser interpretada no contexto
da frase, cada frase no </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">contexto do parágrafo, cada
parágrafo no contexto do livro e </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">cada livro no contexto da Bíblia
inteira.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>8. As
palavras são importantes.</i></b> Deus escolheu palavras para </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">nos comunicar Sua palavra.
Portanto é importante </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">determinar o significado de cada
palavra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>9. A
interpretação simples é normalmente a melhor.</i></b> A Bíblia não </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">foi escrita para teólogos ou
místicos, mas para o homem </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">comum. Apesar de haver alegorias,
metáforas e símbolos na </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Bíblia, devemos buscar a mais
simples interpretação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>10. O Velho
Testamento deve ser interpretado à luz do Novo.</i></b> Para </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">o Cristão, o Novo Testamento
determina a aplicação do </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Velho Testamento em sua vida. Um
bom exemplo é a </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">doutrina do Espírito Santo. No
Velho Testamento, Ele </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">poderia ser retirado dos crentes
(Sl. 51:11), mas no Novo, ele </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">permanece eternamente com ele
(João 14:16-17).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>11. A
interpretação não deve ir além da revelação das Escrituras.</i> </b></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O que a Bíblia não explica nós
devemos aceitar como um </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">mistério. Se formos além “do que
está escrito” corremos </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">perigo de formar falsa doutrina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>12. O
Objetivo é a exegese.</i></b> A palavra exegese vem do verbo </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Grego </span><i style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">exegeisthai</i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> [ ex=fora/
hegeisthai=conduzir ou guiar ]. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Quando interpretamos as
Escrituras devemos extrair o </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">verdadeiro sentido do texto e a
todo custo devemos evitar ler </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">textos a qual euacho que ele pode
significar. Devemos evitar </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">interpretar a Bíblia de acordo
com nossas próprias</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">presunções ou ideias
preconcebidas. Nossas presunções são </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">como óculos coloridos que
destorcem nossa visão das </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Escrituras. Devemos nos esforçar
para retirar nossos óculos e</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">ver o texto como ele é. Esse é o
maior trabalho do estudante </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">da Bíblia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>13. Nossa
interpretação pessoal deve ser comparada com a da </i></b></span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>Igreja.</i></b><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Nos últimos 2000 anos,
teólogos dedicados, pastores e </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">outros Cristãos estudaram as
Escrituras. Devemos comparar </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">nossas descobertas com a deles.
Se nossa interpretação não é </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">encontrada entre os dedicados
Cristãos da história, </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">possivelmente estamos errados.
Não deveria haver “novas </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">descobertas” na doutrina Cristã.
Judas refere à fé Cristã com </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">aquele que foi “de uma vez por
todas” entregue aos santos </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">(Judas 1:3).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/06/paul-washer-como-interpretar-a-biblia/#axzz2O0rALrf1">Voltemos ao Evangelho</a></span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-36465386024117966112013-02-22T10:47:00.000-08:002013-02-22T10:50:01.959-08:00A MEMORIZAÇÃO DAS ESCRITURAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMflpdMtzJlotFI4wW0et__rJ9WO2Kpopd0zefixhed_CUjd6C9fvoFEyKR6gMC8H4XDSBAeF2t2UkX9gNZ4Y3NpKhx19dRmOUtAkUNlaIV7QVXVg0PmkRv6y0kfb0e4eOBpgPAO8BnFU/s1600/BIBLIA_thumb%5B4%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMflpdMtzJlotFI4wW0et__rJ9WO2Kpopd0zefixhed_CUjd6C9fvoFEyKR6gMC8H4XDSBAeF2t2UkX9gNZ4Y3NpKhx19dRmOUtAkUNlaIV7QVXVg0PmkRv6y0kfb0e4eOBpgPAO8BnFU/s320/BIBLIA_thumb%5B4%5D.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Por </b><span style="font-weight: bold; line-height: 25px;">Tom Ascol</span><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">A memorização das Escrituras parece uma tarefa desanimadora para muitos de nós. Por quê? Para alguns de nós, a memória já não é tao boa como costumava ser ou, pelo menos, como lembramos que era! "Tenho uma memória ruim" é uma expressão muito usada para nos justificarmos, quando nem mesmo tentamos memorizar a Palavra de Deus. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Outros simplesmente nunca tentaram decorar as Escrituras. Como qualquer outra tarefa que nunca foi executada, temor e incerteza podem inibir uma primeira tentativa. Outros que já superaram esse temor, ainda assim, caminham com dificuldade sem saber por onde começar e como fazer para decorar versículos bíblicos. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Quando comecei a pregar em 1 Pedro, aos domingos pela manhã, pedi a congregação que memorizasse aquela epístola. Mesmo aqueles que tem memorizado as Escrituras durante muitos anos, nunca decoraram um livro inteiro de uma só vez. Meditar em 1 Pedro, nos domingos pela manhã, pareceu-nos uma grande oportunidade de tentarmos memorizar todo o livro. Um membro comentou: "Fico feliz que o pastor Tom não nos pediu isso quando começou a pregar em Jeremias!" Este seria um bom livro para colocarmos no topo de nossa lista de livros da Bíblia para decorar! Mas 1 Pedro tem apenas 105 versículos. Se aprendermos aproximadamente três versículos por semana, teremos memorizado o livro todo em pouco mais de oito meses. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Por que devemos tentar fazer isso? Bem, a Bíblia nos oferece muitas boas razões. Deixe-me apresentar-lhe rapidamente três delas:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><b>1. MEMORIZAR A PALAVRA DE DEUS NOS AJUDA A VIVER COM MAIS FIDELIDADE A VIDA CRISTÃ </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">No Salmo 119, verso 11, Davi ora: "Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti". Ao "guardar" a Palavra de Deus em seu coração, você estará bem equipado para lutar em sua batalha diária contra o pecado. 0 sábio Salomão nos fala assim: "Inclina o ouvido, e ouve as palavras dos sábios, e aplica o coração ao meu conhecimento. Porque é coisa agradável os guardares no teu coração e os aplicares todos aos teus lábios. Para que a tua confiança esteja no SENHOR, quero dar-te hoje a instrução, a ti mesmo" (Pv 22.17-19). Guardar as palavras do Senhor nos ajudará a colocar nossa confiança n'Ele. Em outras palavras, esta disciplina nos auxiliará na luta pela fé. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Isto é claramente demonstrado pelo próprio Senhor Jesus, durante as tentações no deserto, descritas em Mateus 4.1-11. Ele foi capaz de resistir aos assaltos do diabo recitando a Escritura de cor. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><b>2. MEMORIZAR A ESCRITURA NOS AJUDA A TESTEMUNHAR </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Quando Pedro teve a oportunidade inesperada de pregar durante o Pentecostes, ele o fez citando versículos do Antigo Testamento (At 2). Ele não possuía um pergaminho para ler; ele precisou comunicar-se a partir daquilo que havia memorizado. Não é de admirar que Pedro tenha escrito: "Estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15). </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">A Palavra de Deus é a espada do Espírito (Ef 6.17). Para empunharmos esta espada de maneira efetiva, precisamos tê-la prontamente disponível em nossa mente. A memorização das Escrituras torna isso possível. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><b>3. MEMORIZAR A ESCRITURA AUXILIA NA MEDITAÇÃO </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">O Senhor nos recomenda a meditação como uma valiosa disciplina espiritual. Esta será auxiliada e encorajada, se a memorização da Escritura tornar-se habitual em nossa vida. O salmista diz: "Quanto amo a tua lei! E a minha meditação, todo o dia!" (Si 119.97). Além disso, o livro de Salmos começa com estas palavras: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dão seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido" (Sl 1.1-3). </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">O Senhor fez uma referência semelhante para Josué, antes que ele conduzisse o povo à Terra Prometida: "Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido" (Js 1.8). </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">A probabilidade de meditarmos na Palavra de Deus será muito major, se tivermos porções dela na memória e prontamente disponíveis em nossa mente e coração. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Andy Davis é um amigo que pastoreia a Primeira Igreja Batista de Durhan, NC. Andy empenhou sua vida no esforço e encorajamento de outros, a fim de engajarem-se na tarefa de memorização de passagens extensas da Escritura. Ele contribuiu com um capítulo sobre exatamente este assunto no livro que editei, Dear Timothy (Amado Timóteo, Editora Fiel). A seguir, estão seus argumentos em favor da memorização de capítulos e livros inteiros da Bíblia; </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">1. Isto honra o testemunho que as Escrituras dão sobre si mesmas: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2 Tm 3.16); e, "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mt 4.4). Deus não desperdiça o seu sopro, pois não há palavras supérfluas nas Escrituras. E você descobrirá que alguns de seus momentos mais poderosos de convicção, discernimento e encorajamento virão de textos inesperados da Bíblia. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">2. Uma vez que boa parte da Bíblia é escrita como um fluxo de pensamento, com o autor expondo alguns pontos gerais, de argumentação lógica, memorizar a passagem inteira possibilita um entendimento major da ideia central. Você não irá perder a floresta pelas árvores. E nem as árvores pela floresta. Todo o livro de Hebreus será como uma única </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">sinfonia da verdade, e cada verso individualmente na sequência de ideias tocará suas próprias notas com uma nova claridade. Este benefício da "floresta e das árvores" [ou seja, abrangendo o todo e suas partes] também irá ajudá-lo a construir um teologia bíblica completa, sem defeitos, e sistemática, ao mesmo tempo que lhe dará entendimento, capacidade para pregar e ensinar versículos, individualmente, da forma adequada. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">3. Você estará menos propenso a usar versículos fora de seu contexto; como resultado da memorização de todo o livro. Um dos argumentos mais comuns usados pelas pessoas que se opõem a você em uma discussão doutrinária é: "Você está tirando isto do contexto!" Um trabalho cuidadoso no livro todo ira ajudá-lo a evitar este tipo de erro. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">4. Sua alegria continuará aumentando, assim como sua reverência a miraculosa infinidade da verdade nas Escrituras, conforme você descobre novas verdades dia após dia, més após mês. A disciplina de memorizar livros inteiros ira levá-lo a territórios nunca antes desbravados, e, uma vez que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil..." (2 Tm 3.16), você receberá benefícios desta jornada de descobrimento. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><b>ENCORAJAMENTO PARA MEMORIZAR A PALAVRA DE DEUS </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">1. Lembre-se que o Senhor tem poder sobre sua mente. "Então, [Cristo] lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras" (Lc 24.45). Jesus operou de modo eficaz na mente de seus discípulos para que entendessem. Ele pode; do mesmo modo, operar em você, a fim de capacitá-lo a memorizar. Dedique o seu melhor. Faça um esforço sincero e ore para que Ele abençoe os seus esforços. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">2. Pense nos benefícios que advém da memorização da Palavra de Deus! Quem dentre nós não desejaria ter a vida moldada mais e mais pelas Escrituras? Todo crente gostaria de ter as palavras da Bíblia em sua mente, prontas para serem incorporadas em suas conversas. Estes são dois dos beneficios da memorização das Escrituras. E claro que há muitos outros, como indicam os versos que citei anteriormente. Nós não memorizamos a Escritura com muita frequência, simplesmente porque ela não é muito importante para nós. Não gostamos de admitir, mas isso tende a ser </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">verdade. Como ficaríamos motivados, se alguém nos oferecesse cem mil reais a cada capítulo que conseguíssemos memorizar! Você faria isso? Ao menos tentaria? Os beneficios de memorizar a palavra de Deus, como sabemos, são mais altos que qualquer quantia em dinheiro. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Elabore um plano. Onde quer que você comece, para continuar memorizando versículos, é de importância vital que estabeleça um tempo a cada dia, a fim de trabalhar em versículos específicos. Ainda que sejam cinco ou dez minutos por dia, já será um bom começo. Se você puder fazer isso duas vezes por dia, seu progresso será ainda maior. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Faca o possível para ser constante e trabalhar na memorização das Escrituras todos os dias. Acho bastante útil anotar os versículos em pedaços de papel ou cartão. Desse modo, posso levá-los comigo e trabalhar neles durante o dia. Reveja o que aprendeu. A medida que você decorar mais versículos, precisará adicionar algum tempo para revisar os versículos mais antigos, enquanto trabalha nos mais recentes. Muitas vezes, no processo de revisão que emergem alguns dos mais frutíferos pensamentos para meditação. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Por fim, peça a outros que o auxiliem - orando por você e ajudando-lhe a memorizar. Uma das bênçãos de trabalharmos juntos em um livro como 1 Pedro é que podemos dar assistência um ao outro durante a nossa vida diária. Quando estiver falando ao telefone, em público, antes de uma aula ou após o almoço, peca a um amigo ou a alguém da família que confira os versículos nos quais você está trabalhando. Ofereça-se para fazer o mesmo por eles. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Ore para que o Senhor faça sua Palavra permanecer no coração e na vida de seu povo e que nós nos conformemos mais a imagem de Jesus Cristo.</span><br />---------------------------------------------------------------------------------------------</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Tom Ascol, Pastor da Igreja Batista de Cape Coral, na Flórida.</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Revista Fé para Hoje, n.32, 2007</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Fonte: </span><a href="http://bibliotecaevangelica.blogspot.com.br/2012/11/a-memorizacao-das-escrituras.html" style="line-height: 25px;">Biblioteca Evangélica</a><br /><br /></span>Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-77866678879901274942013-02-14T04:24:00.000-08:002013-02-14T10:04:44.918-08:00A trágica vinda de Benny Hinn ao Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYlE1HsmiMpindRs_BuNo9mA2qBmvHODhTkGtsM1w7Wn8zGsRnVbuGwcjJUntq7oBmETDV_yqoOjOycFmV-aTOTP3323tSo-TfmfQ4mHy3EjriSdmG64ln_5RDNPV4SuvKekA94do3ygo/s1600/benny-hinn1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYlE1HsmiMpindRs_BuNo9mA2qBmvHODhTkGtsM1w7Wn8zGsRnVbuGwcjJUntq7oBmETDV_yqoOjOycFmV-aTOTP3323tSo-TfmfQ4mHy3EjriSdmG64ln_5RDNPV4SuvKekA94do3ygo/s320/benny-hinn1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Márcio Jones</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Diante de
alguma controvérsia doutrinária ou evento de questionável índole, o puritano
John Owen (1616-1683) possuía um método solucionador interessante, o qual quero apresentar.
Owen nunca tratou um problema direta e imediatamente; sempre o colocou em seu
contexto. Além disso, não se precipitava em responder a perguntas suscitadas. Antes,
perguntava: “que princípio está aqui envolvido”? Em seguida: “onde isto se encaixa
na doutrina e no ensino geral da Bíblia?”. Vejo tal postura como muito
equilibrada, que se distancia, principalmente, de análises equivocadas por
falta de conhecimento e que diplomaticamente se adequa até mesmo à mais
acirrada discussão teológica. Afinal, se nos dizemos cristãos, sobretudo
reformados, invocamos como única regra de fé e prática a Sagrada Escritura, e,
para solucionarmos dúvidas teológicas, devemos nos dirigir a Ela em última
instância, e as paixões e partidarismos que fiquem em segundo plano. <br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Partindo desse
pressuposto, quero tecer alguns comentários sobre a recente vinda do sr. Benny
Hinn ao Brasil, sobretudo à Taguantinga-DF </span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 115%; text-align: center;">— cidade onde moro </span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 115%; text-align: center;">—</span><span style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 35.4pt;">, e as reuniões por ele lideradas, em
geral, rotuladas de “cultos de avivamento”. Entendo que é de suma importância
ao se estudar determinado instituto doutrinário identificarmos aquilo que não
está contido em seu conceito. Ou seja, para que compreendamos o que vem a ser
um avivamento, necessário é sabermos o que não é um avivamento. Para tanto,
convém que tratemos um pouco sobre o ministério de um homem chamado Charles
Finney. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">No século XIX,
avivamento passou a ser um assunto de grande relevância, a partir do ministério
do pastor Charles Finney, então presbiteriano, mais conhecido por suas técnicas
do que por sua teologia nada ortodoxa. Antes dele, tais manifestações eram
tidas como soberanas, graciosas e inesperadas, provenientes de Deus. Finney,
porém, após narrar uma experiência marcante com o Espírito Santo, passou a compreender
que avivamento espiritual nada mais é do que o emprego de determinadas leis
espirituais. Ele o comparou à semeadura. Pensava que da mesma maneira com que
se cultiva uma semente, no campo espiritual, se houver rigorosa observância aos
métodos corretos o avivamento é possível de ser fabricado. É dizer, se o povo
de Deus se arrepender de seus pecados e os confessar, buscar a Deus em oração,
o avivamento virá.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4UjfzC3BMKtqfQZ4qABw85pbwlApjDbPWGHe0sPyxX1z86H4HSu8lCm2fV5tU64aXMpQSP3a-tfUqIbz5kehaYKF9pyLrXW6LdCLFuM9k9CrJYSUGOF3eVAGEHpGr-lXGmJKeLUmay9c/s1600/benny-EDITADO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4UjfzC3BMKtqfQZ4qABw85pbwlApjDbPWGHe0sPyxX1z86H4HSu8lCm2fV5tU64aXMpQSP3a-tfUqIbz5kehaYKF9pyLrXW6LdCLFuM9k9CrJYSUGOF3eVAGEHpGr-lXGmJKeLUmay9c/s400/benny-EDITADO.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif";">Finney, então,
começou a colocar tais métodos em prática. Ele costumava visitar cidades onde
havia igrejas presbiterianas ou não, nas quais fazia reuniões de uma semana,
pregando contra o pecado e a necessidade de as pessoas se arrependerem de seus
pecados e se humilharem diante de Deus. Com efeito, ele narra, e outros também,
resultados extraordinários, como quebrantamento, cidades inteiras mudadas pelo
Espírito Santo mediante. Finney então inaugura um tipo de ministério que não
havia antes na igreja, que é o do ‘avivalista’, um pastor especialista em
produzir avivamentos.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Em sentido
contrário, à luz da Escritura notamos que avivamento não é uma ciência, como
afirmava Finney, mas um dom da graça da parte de Deus, impossível de ser
produzido mediante a aplicação de determinados métodos. Segundo Franklin
Ferreira, avivamento é “a ação soberana do Espírito Santo, agindo de tal forma que
grande número de pessoas receba o evangelho ao mesmo tempo, enquanto a igreja
abandona seus pecados”. Avivamento bíblico é, sim, um retorno às Escrituras, um
retorno aos preceitos divinos, abandono dos ídolos. Algumas porções bíblicas consensuais
entre os teólogos atestam esse posicionamento, por exemplo: Gn 35.1-15; 2 Rs
18.1 ; 2 Cr 14 e 15; 2 Cr 26; 2 Cr 34; Ne 8, 9.<br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Hoje, os
expedientes adotados por Benny Hinn e os rótulos de suas reuniões, nos fazem
lembrar, de imediato, de Charles Finney. Como no tempo de Finney, os cristãos
da atualidade perguntam: “o que importa sua doutrina, se em tudo que Benny faz
há grandes resultados, grandes manifestações de Deus?”. “Ora, tudo isso é, sim,
o agir do Espírito Santo!”. Vigora o pensamento pragmático, de “aparentes”
resultados, de grande concentração de pessoas, de comoção e histeria coletivas,
desprezado o mínimo exame bíblico. <br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">O que pensar de
um homem que abertamente diz que <b>Deus não o permite pregar </b>(aos 10m50s do vídeo abaixo) — sem mencionar seus
outros ensinos heréticos, <a href="http://www.monergismo.com/textos/resenhas/bemvindo_portela.htm">veja aqui</a> , por exemplo? Ora, se é a pregação o método por intermédio do qual Deus chama seus
eleitos (Mc 1:38, Rm 10.14; 1 Co 1.21) e edifica a fé destes (Rm 10.17), como
posso abraçar tal declaração como se viesse do próprio Deus?! O ministério de
homens como Pedro, Paulo, Apolo estavam solidamente edificados sobre a pregação
do evangelho. Vejamos Paulo, que de cidade em cidade anunciava o evangelho (At
13.16-41; At 14.1-7; At 16.13,14; At 17.10-31; At 18.5-11), procurando
persuadir os seus ouvintes (2 Co 5.11). O escritor aos Hebreus afirma que
"nestes últimos dias, nos falou Deus pelo Filho" (Hb 1.2). Cristo é a
própria Palavra inegavelmente (Jo 1.1), sem mais revelações posteriores. E o
trabalho do Espírito Santo, tão mencionado pelo pastor em comento, é glorificar
a Cristo (Jo 16.14), dando-Lhe testemunho (Jo 15.26). Seria no mínimo ilógico
glorificar a Jesus sem pregar o próprio Jesus, que é a Palavra. <br /><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Não bastasse
isso, há um convite despudorado a um cristianismo místico e esotérico que
privilegia a experiência em detrimento da Escritura, como induz o referido
pastor. Devemos provar os espíritos (1 Jo 4.1). E qual é o critério?
Invariavelmente a Escritura, cujo conhecimento liberta (Jo 8.32). A nobre
virtude dos cristãos de Bereia residia em seu hábito de não receber cegamente
tudo quanto ouviam de um "avivalista" qualquer, mas em analisar
avidamente as Escrituras a fim de comparar o conteúdo de um sermão com aquilo
que estava escrito (At 17.11). Portanto, a experiência deve se conformar à
Escritura, e não o contrário. Se assim não fosse, qual seria o critério para
validar uma experiência anterior com uma posterior? E quando a comparação se
der entre a experiência de um cristão e a de um budista ou de um hinduísta?
Voltamos à mesma proposição: a baliza é a Escritura, a verdade que liberta,
santifica e pavimenta a nossa comunhão com Deus. A fé cristã é essencialmente
racional. Citando John Stott, "crer é também pensar".<br /><br />
Sola Scriptura. <br /><br /></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/kqrTiC6vBJg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br /></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-15245322266156742362013-01-01T08:07:00.000-08:002013-01-01T08:07:01.456-08:00Os 10 pastores que não respeito e não admiro<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7bk7FvGCPaFsmm75nFMoh4W9_LwWLjXgLpfK6FNUt2fkRaqSzW9I16Tr_M9dhanB09TtbwvLo8U833666Za2HTq9mgDoAne760Oh56sh9OuROG51EBM5wpnaCuZ2ojhjG6ZhETErsFEg/s1600/lobos9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7bk7FvGCPaFsmm75nFMoh4W9_LwWLjXgLpfK6FNUt2fkRaqSzW9I16Tr_M9dhanB09TtbwvLo8U833666Za2HTq9mgDoAne760Oh56sh9OuROG51EBM5wpnaCuZ2ojhjG6ZhETErsFEg/s320/lobos9.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Por André Sanchez</b></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>OS DEZ PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>1- O que faz do púlpito um palco de shows -</b> A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>2- O que explora financeiramente as ovelhas -</b> Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) – e algumas vezes ilegais e antiéticas. Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus -</b> Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda-feira: Deus age na família; terça-feira: nas finanças; quarta-feira: Deus dá o Espírito Santo; quinta-feira: Deus faz conversões e sexta-feira: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, Deus deve adequar-se à sua programação semanal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Deus -</b> Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções – falsas – e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. É um ilusionista do púlpito!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar -</b> Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra de Deus, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>6- O que faz com que seus fieis o adorem -</b> Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecerem, ele é o rei e o centro dos cultos. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>7- O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento -</b> Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a obra de Deus, porém, seu patrimônio o acusa. Ele engana multidões – e babacões – que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>8- O que prega a teologia da prosperidade -</b> Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras -</b> Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreçam seus pensamentos e desejos. É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando unica e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>10- O que [acha] que determina a ação de Deus -</b> É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>NÃO POSSO ADMIRAR E RESPEITAR PASTORES COMO ESSES!</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fonte: <a href="http://bereianos.blogspot.com.br/2012/12/os-10-pastores-que-nao-respeito-e-nao.html">Bereianos</a><br /><br /><br /></b></span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-56523505753736728002012-12-31T03:32:00.000-08:002012-12-31T03:39:12.934-08:00Vinte e cinco marcas de um cristão desviado<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_7RTOQqJgNYkzdLNEm9Zvkead0rV9RTvtOdlieJWeE5yoqFlcToprTueLU8oZ8AZapi8vAwE72br36b1_nG3JgVWe_ZlOYcp2L16I0w6gPXM-O-l2qXnvI4b9aM9VXXOdtRm0GTUSjwo/s1600/escolhas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_7RTOQqJgNYkzdLNEm9Zvkead0rV9RTvtOdlieJWeE5yoqFlcToprTueLU8oZ8AZapi8vAwE72br36b1_nG3JgVWe_ZlOYcp2L16I0w6gPXM-O-l2qXnvI4b9aM9VXXOdtRm0GTUSjwo/s320/escolhas.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Por Joe Thorn</b></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Cuidado com o Desvio</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eu não ouço falar muito sobre o perigo do “desvio” hoje em dia. Parece que isso é algo com que meus amigos e eu nos preocupávamos 20 anos atrás. Nós falávamos sobre isso, orávamos contra isso, e procurávamos manter Jesus sempre diante de nós como nossa grande esperança e satisfação. A preocupação não era com cair totalmente fora do mapa espiritual, negando Jesus e mergulhando em pecados escandalosos, mas nós sabíamos que de fato temos corações que são, como o hino diz, “inclinados a se desviar”. E eu não sou melhor hoje do que era naquele tempo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>Se há uma consideração particularmente humilhante para um crente com uma mente espiritual, é que, depois de tudo o que Deus fez por ele – depois de todas as ricas demonstrações de sua graça, a paciência e ternura de suas instruções, a repetida disciplina de sua aliança, os emblemas de amor recebidos, e as lições da experiência aprendidas –, ainda existe no coração um princípio, uma tendência para um secreto, perpétuo e alarmante afastamento de Deus.”</i></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">– <i>Octavius Winslow, <a href="http://www.wtsbooks.com/product-exec/product_id/795/?utm_source=jthorn&utm_medium=blogpartners">Personal Declension</a></i></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas mesmo que reconheçamos que permanecemos pecadores e que podemos nos encontrar em um perigoso estado espiritual, acaso sabemos como se parece esse estado? Não estou bem certo disso. Alguns o assemelham a um fracasso público, e isso os deixa pensando que estão seguros quando, na verdade, podem estar em um caminho muito ruim. No clássico Vital Godliness (Piedade Vital), William Plumer diz: “Muitos são impedidos de vencer seus desvios porque são misericordiosamente guardados de pecados abertos. Se eles tivessem publicamente caído em manifesta iniquidade, eles ficariam vermelhos de vergonha; eles lamentariam sua perversidade diante de Deus e dos homens. Mas, por enquanto, é tudo segredo. Eles são meramente desviados no coração”.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Como se Parece o Desvio?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No seu livro, Revival (Avivamento), Richard Owen Roberts apresenta 25 evidências de uma condição desviada. Ele elabora cada uma delas, mas eu vou apenas dar-lhe os pontos aqui. Considere-os seriamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b></b></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>1. Quando a oração deixa de ser uma parte vital de uma vida cristã professa, o desvio está presente.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>2. Quando a busca pela verdade bíblica cessa e a pessoa se torna contente com o conhecimento de coisas eternas já adquirido, não pode haver dúvida quanto à presença do desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>3. Quando o conhecimento bíblico possuído ou adquirido é tratado como um fato externo e não aplicado internamente, o desvio está presente.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>4. Quando pensamentos ardentes sobre as coisas eternas deixam de ser regulares e consumidores, isso deveria ser como um sinal de alerta para o desviado.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>5. Quando os cultos da igreja perdem seu deleite, uma condição de desvio provavelmente existe.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>6. Quando discussões espirituais profundas são um constrangimento, há certamente uma evidência de desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>7. Quando os esportes, a recreação e o entretenimento são uma parte grande e necessária de seu estilo de vida, você pode concluir que está ocorrendo um desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>8. Quando os pecados do corpo e da mente podem ser praticados sem uma revolta na sua consciência, a sua condição de desviado é certa.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>9. Quando as aspirações por uma santidade semelhante à de Cristo param de dominar sua vida e seu pensamento, o desvio está ali.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>10. Quando a aquisição de dinheiro e bens materiais se torna uma parte dominante de seu pensamento, você tem uma clara confirmação de desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>11. Quando você pode pronunciar canções e palavras religiosas sem o coração, tenha certeza de que o desvio está presente.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>12. Quando você pode ouvir o nome do Senhor ser tomado em vão, questões espirituais ridicularizadas e questões eternas tratadas de forma frívola, sem ser levado à indignação e ação, você está desviado.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>13. Quando você pode assistir a filmes e programações de televisão degradantes e ler literaturas moralmente debilitantes, você pode estar seguro de seu desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>14. Quando quebras de paz na irmandade não são motivo de preocupação para você, isso é uma prova de desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>15. Quando a menor desculpa parece suficiente para afastar você do dever e da oportunidade espiritual, você está desviado.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>16. Quando você fica satisfeito com sua falta de poder espiritual e não mais busca repetidos revestimentos de poder do alto, você está desviado.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>17. Quando você desculpa seu próprio pecado e preguiça dizendo que o Senhor entende e lembra que somos pó, você revela sua condição de desviado.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>18. Quando não há mais música em sua alma e em seu coração, o silêncio testifica de seu desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>19. Quando você se ajusta alegremente ao estilo de vida do mundo, seu próprio espelho vai lhe dizer a verdade sobre seu desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>20. Quando a injustiça e a miséria humana existem ao seu redor e você não faz nada para aliviar o sofrimento, fique certo de seu desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>21. Quando a sua igreja caiu em declínio espiritual e a Palavra de Deus não é mais pregada ali com poder e você permanece satisfeito, você está em uma condição de desviado.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>22. Quando a condição espiritual do mundo declina ao seu redor e você não consegue percebê-lo, isso é testemunho da sua situação de desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>23. Quando você está disposto a enganar seu empregador, o desvio é patente.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>24. Quando você se acha rico em graça e misericórdia e se maravilha com sua própria piedade, então você caiu profundamente em desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>25. Quando suas lágrimas estão secas e a realidade espiritual dura e fria de sua existência não é suficiente para fazê-las rolar, veja isso como um terrível testemunho da dureza de seu coração e da profundidade de seu desvio.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(extraído de Revival [Avivamento], Richard Owen Roberts)</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Você pode querer discutir algumas das “evidências” listadas acima, mas antes disso considere-as cuidadosamente para não deixar de identificar um real problema em sua vida. </span></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Fonte: </span><a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/12/joe-thorn-25-marcas-de-um-cristao-desviado/#axzz2GcvksbtW" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Voltemos ao Evangelho</a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-48825682871122109132012-12-19T11:02:00.000-08:002012-12-22T04:53:52.169-08:00O OCASO DA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA - O FESTIVAL PROMESSAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZGOiYfGLTe4O9xTMASlfzooNoKv27ZbGq2_hh3A21es9YnqnMkqTMHChEcl5qxH0v6RLVRfugISCwcRPaeonkO5jkw1c73_nOFGmvnvvQLsUGJqhd04crE3UT2egIjWyEgzIn-FBRjOs/s1600/festival-promessas-cantores-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZGOiYfGLTe4O9xTMASlfzooNoKv27ZbGq2_hh3A21es9YnqnMkqTMHChEcl5qxH0v6RLVRfugISCwcRPaeonkO5jkw1c73_nOFGmvnvvQLsUGJqhd04crE3UT2egIjWyEgzIn-FBRjOs/s320/festival-promessas-cantores-02.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Por Márcio Jones</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Meu intuito ao analisar o
referido festival é ser coerente e bíblico. Desejo que aqueles que se puserem a
ler este texto o façam, o mais possível, isentos de parcialidade ou
preconceitos. Que apartem de si todo o ideário que se criou a título de
evangelicalismo moderno, sejam noções, conceitos, vertentes doutrinárias, tudo
quanto se convencionou reputar como institutos que integram a estrutura desse
evangelho “paralelo” que entre nós, brasileiros, se originou, e volvam seus
olhos para o cristianismo bíblico, apostólico e reformado. Urge regressarmos à
Escritura e aos dois mil anos de teologia ortodoxa para ‘examinarmos’, a referida
questão — e tantas outras —, não solitariamente, mas ladeados por profetas,
evangelistas, apóstolos, reformadores e puritanos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">O que dizer do aludido
festival? Comecemos pelo fim. Qual é o grande problema da humanidade? Simples,
é a equivocada noção do que vem a ser o homem. “Se a ideia básica sobre o que é
homem estiver errada, então, necessariamente, também estará errada a ideia a
respeito do que pode ser feito em favor dele”<sup>1</sup>. Steven J. Lawson
afirma que o mais grave problema da humanidade é o diagnóstico errôneo de seu
estado. Há os que entendem que a raça humana vai bem, obrigado! E, dessarte, o
seu problema reside no meio em que está inserta. Doutra sorte, há os que
enxergam a raça humana como um indivíduo enfermo, o qual se encontra
debilitado, quiçá no leito de morte, contudo ainda consciente e recuperável,
cuja saúde, ainda que lentamente, vai sendo restabelecida. Logo, ainda há
capacidade em si mesma. Por último, o real e incontrastável diagnóstico é o
esposado pelo evangelho de Cristo, segundo o qual o homem está fisicamente
vivo, mas morto espiritualmente, separado de Deus<sup>2</sup> — não há justo,
nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se
extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um
sequer...pois todos pecaram (Rm 3:10-11, 23a). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Diante de um cenário de morte
espiritual, o que demanda ser feito? Promover momentos de comoção coletiva,
reafirmar a identidade evangélica brasileira por meio de um cristianismo
atuante politicamente, em favor de uma emissora promíscua que abarrota os
bolsos à custa de cantores que anelam popularidade e que cognominam eventos
desse caráter de avivamento?! No itinerário da Sagrada Escritura, não,
peremptoriamente. Precisamos, sim, expor, devassar a atual condição pecaminosa
do homem, seu estado de morte e já putrefação dado o pecado no qual está
inteiramente submerso e do qual se fez vassalo. Certa feita, um repórter
inquiriu ao pr. Paul Washer acerca do porquê de ele falar tanto sobre pecado.
Washer respondeu: “Porque eu quero que você ame a Deus”<sup>3</sup>. É dizer,
enquanto o homem não compreende que é mau todo o desígnio de seu coração (Gn
6.5), que a inclinação de sua natureza caída é de inimizade para com Deus (Rm
8.7), que é ele não só amante (Jo 3.19), mas escravo do pecado (2 Pe 2.19), não
há possibilidade de arrependimento e, com efeito, salvação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Jesus afirmou em João 5.25:
Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos
ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. O dito versículo
aduz o chamado eficaz por intermédio da voz de Cristo, enquanto Deus concede
aos espiritualmente mortos capacidade para reagir ao evangelho. Calvino
pontificou a natureza da pregação da Palavra, a saber a “voz de Deus”, afirma
Franklin Ferreira<sup>4</sup>. Prossegue o mencionado autor ao dizer que
Calvino, “em seu comentário de Isaías, afirma que na pregação "a palavra
sai da boca de Deus de tal maneira que ela sai, de igual modo, da boca de
homens; pois Deus não fala abertamente do céu, mas emprega homens como seus
instrumentos, a fim de que, pela agência deles, possa fazer conhecida a sua
vontade". Ora, nesse mesmo itinerário o apóstolo Paulo atesta que “aprouve
a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1 Co 1.21b) e que “a fé
vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). Arremata
Paulo: Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele
de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10.14).
Portanto, é insofismável que o meio de propagação da mensagem de Cristo é a
exposição da Escritura, a apresentação de todo o conselho de Deus (At 20.27),
não o fortalecimento da imagem de um pseudo-deus — por meio de canções
humanistas, românticas e triunfalistas, completamente alijadas de teor
bíblico-teológico —, gestado segundo o senso comum e tudo que lhe compraz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Portanto, ignorar a condição
em que se encontram os ímpios e encará-la sob esse diapasão é similar a um
médico que constata o câncer que acomete a um paciente e lhe degenera o ser,
porém diz-lhe que seus sintomas referem-se a um simples resfriado, que pode ser
facilmente combatido por um leve analgésico. No caso em tela, muitos afirmam
que o festival em comento tem difundido o evangelho. Pergunto: que evangelho? O
evangelho de um deus que é somente amor, mas não justiça; o evangelho de um
deus que livra da tribulação, e não na tribulação; o evangelho de um deus que
faz todos os seus filhos ascenderem profissional, social e financeiramente; o
evangelho de um deus que não permite a um filho seu sofrer de enfermidade; o
evangelho de um deus que se revela mediante experiências, e não em sua Palavra;
o evangelho de um deus cuja vontade é atropelada pelo querer do homem, o qual
determina, decreta e profetiza; o evangelho que traz um “avivamento” em meio a
uma sociedade cada vez mais corrupta, violenta, hedonista. Esse não é o
evangelho de Jesus Cristo, a Boa Nova de salvação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: left; text-indent: 0px;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 150%;">O evangelho não se trata de
uma proposição ideológica ou filosófica, a cuja compreensão chega o ouvinte/
leitor a depender a capacidade lógico-argumentativa do pregador/ escritor,
muito menos de eventos musicais midiáticos que denotam o grande número do povo
dito evangélico brasileiro e a sua força política. O evangelho é poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16), apreendido intelectualmente
por um homem quando o Senhor lhe abre o coração (At 16.14; Jo 6.65)
compungindo-o profundamente. A Palavra de Deus não necessita de muletas,
adendos, apêndices para se adequar à realidade do século XXI. O homem precisa,
sim, ser confrontado com a realidade e ser chamado ao arrependimento (Mt 3.2;
4.17; At 2.38). Que preguemos a Cristo, e este crucificado </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 15.550000190734863px;">(1 Co 1.23; 1 Co 2.2)!</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Georgia","serif"; mso-ansi-language: EN-US;">Notas:<br />
[1] LLOYD-JONES, David Martyn. </span><span style="font-family: "Georgia","serif";">Sincero,
mas errado. São Paulo: Editora FIEL, 1995. p. 13.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">[2] <a href="http://www.editorafiel.com.br/pop.php?id=54&tipo=1&audio=00589&video=589">http://www.editorafiel.com.br/pop.php?id=54&tipo=1&audio=00589&video=589</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">[3]WASHER,Paul. O verdadeiro evangelho.
São Paulo: Editora FIEL, 2012. p. 58<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">[4]</span> <span style="font-family: "Georgia","serif";"><a href="http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=305">http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=305</a><o:p></o:p></span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-15316807730067169512012-12-01T04:23:00.000-08:002012-12-01T04:23:00.597-08:00O batismo do Espírito Santo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOxVY_6lUxQILq3k0xDLcms89d4RWEXoWDSz1a00ES0wNhjX2tkj5ZedOzKYW3KdXnjHFVfehlu4Mm96wxh7FAiZCmShjP03YFNphP7GfoihqZSODTFlNpTUvev5rwQc25oEAJhU7OvxY/s1600/O-BATISMO-NO-ESPIRITO-SANTO-SEGUNDO-A-BIBLIA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOxVY_6lUxQILq3k0xDLcms89d4RWEXoWDSz1a00ES0wNhjX2tkj5ZedOzKYW3KdXnjHFVfehlu4Mm96wxh7FAiZCmShjP03YFNphP7GfoihqZSODTFlNpTUvev5rwQc25oEAJhU7OvxY/s320/O-BATISMO-NO-ESPIRITO-SANTO-SEGUNDO-A-BIBLIA.jpg" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Antônio Almeida</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
</div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A doutrina do batismo do Espírito Santo, para ser devidamente compreendida, deve ser estudada, como as demais doutrinas bíblicas, dando-se atenção à sua evolução histórica, às circunstâncias que determinaram os acontecimentos relacionados com ela, e aos termos pelos quais a própria Bíblia a define e aplica.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vamos dividir o assunto em três partes.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">1º O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO PROFETIZADO E PROMETIDO.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A primeira alusão ao batismo do Espírito Santo é feita por João Batista em forma profética, e se acha nos quatro Evangelhos.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mateus 3: 11. “Eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu... ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Marcos 1: 8. “Eu, em verdade, vos batizo com água; ele, porem, vos batizará com o Espírito Santo”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Lucas 3: 16. “Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu ... esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">João 1: 33-34. “Eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. E eu vi, e tenho testificado que é o Filho de Deus”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">João foi e ficou sendo chamado Batista porque foi o profeta do batismo. Sua pregação foi acompanhada e confirmada pelo simbólico batismo com água em sinal de arrependimento e em preparação para o recebimento do Messias; foi ele quem aplicou esse mesmo batismo simbólico ao próprio Jesus quando este quis identificar-se com os pecadores afim de poder cumprir por eles toda a justiça, e foi ele quem profetizou que Jesus administraria um batismo superior ao seu, batismo não simbólico, mas real, o batismo do Espírito Santo. É a primeira noção que aparece dessa doutrina.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quando mais tarde Jesus ensinava aos discípulos o valor da oração e a boa vontade do Pai em lhes conceder todas as coisas boas que lhe pedissem, proferiu esta promessa, a que ainda mais tarde alude como “a promessa do Pai que de mim ouvistes”: “E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á: buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á... Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”. Lucas 11: 9-13. Aqui não se emprega a palavra batismo. Parece, porém, razoável crer que Jesus se referisse ao batismo do Espírito Santo juntamente com todos os outros aspectos de sua vinda especial como se realizou no Pentecostes, visto que o Espírito Santo como agente do novo nascimento já tinha neles exercido sua renovadora influência. Foi a esses discípulos que criam nele, a quem, por conseguinte, fora dado o poder de se tornarem filhos de Deus (João 1: 12-13), e a quem Jesus ensinara a dirigir-se a Deus como filhos a um Pai, que ele fez essa valiosíssima promessa. Debalde, porém, procuraremos encontrar esses discípulos a pedir ao Pai celestial essa dádiva tão preciosa, e não menos debalde buscaremos vê-la cumprida durante o ministério terrestre do Senhor.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Assim chegamos a uma terceira etapa nas predições concernentes ao batismo do Espírito Santo. Não o tendo os discípulos pedido nem recebido, Jesus mesmo agora, na véspera de sua morte, promete-lhes: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre, o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós” (João 14: 16-17).</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Notemos as verdades mais salientes deste texto antes de passarmos adiante. Primeiro que tudo, é notável a substituição da recomendação — pedi — da passagem anteriormente citada, pela declaração: “Eu rogarei”. Já não são mais os discípulos quem tem de pedir; porque Jesus mesmo se encarrega de rogar e obter. Em segundo lugar, contrasta-se o mundo, que não pode receber o Espírito Santo, com os crentes — “vós” — que o conhecem e em quem ele há de estar. Este contraste é sempre mantido no Novo Testamento, e nunca um contraste entre crentes que tenham recebido o Espírito Santo e crentes que o não tenham recebido. Segundo Jesus, ao passo que nenhum descrente pode receber o seu Espírito, nenhum crente pode deixar de o receber e de o ter permanentemente residindo em seu coração. Vemos, em terceiro lugar, as duas atitudes do Espírito Santo em relação aos discípulos, antes e depois de sua prometida vinda como Paráclito. Antes ele estava com eles, pois presidia a todo o ministério de Jesus; mas depois estaria neles, residindo em seus corpos, que se tornariam em santuários de Deus.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Avancemos para outro marco. Depois de ressuscitado, Jesus se manifestou aos discípulos por espaço de quarenta dias. “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (Atos 1: 4-5). Esta ordem de Jesus confirma a promessa anterior, de que ele mesmo é que ia rogar ao Pai que lhes enviasse o Paráclito; define a natureza dessa vinda como sendo o batismo do Espírito Santo profetizado por João e simbolizado no seu batismo d’água; e determina o lugar e o tempo em que esse batismo se havia de realizar, isto é, em Jerusalém e dentro de poucos dias.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Lançando agora um olhar retrospectivo, vemos que a profecia de João Batista deu lugar a uma promessa do Pai à disposição dos discípulos que orassem; esta cedeu lugar a uma incumbência de Jesus, que promete pedir ele mesmo e obter do Pai a vinda do Paráclito divino; e, por fim, o mesmo Jesus instrui aos discípulos quanto ao tempo e ao lugar em que iam receber essa benção do céu. Suponhamos que algum desses discípulos, em vez de esperar em Jerusalém, se retirasse para a Galiléia e reunisse outros crentes, alegando a promessa de Lucas 11: 13, e se pusessem a orar e a pedir com instâncias, com rogos, com lágrimas, com jejuns, com êxtases, com todas as desordens nervosas a que está sujeita a sensibilidade humana quando dominada por uma idéia fixa. Que diríamos desse discípulo? Que era um insensato, e que estava se desencaminhando a si mesmo e aos outros da única maneira legítima de receber a bênção.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Felizmente os discípulos do Senhor souberam seguir a natural evolução da doutrina, passando de Lucas 11: 13 para João 14: 16-17 e daí para Atos 1: 4-5. O cumprimento da promessa que tinha dependido de eles pedirem o Espírito Santo, agora não mais dependia deles, e sim de Jesus pedir e o enviar da parte do Pai, e já agora estava tudo tão certo e definido que eles sabiam quando e onde devia se realizar a promessa.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É como a vinda de Jesus ao mundo. A princípio ele foi prometido como a “semente da mulher”, de maneira que qualquer mulher, em qualquer tempo e em qualquer lugar do mundo podia esperar ser a mãe do Redentor. Mais tarde a promessa é restrita à “semente de Abraão”, depois ele tem de vir da descendência de Isaque, depois é da linhagem de Jacó e não de Esaú, é da tribo de Judá, da casa de Davi, tem de nascer de uma virgem, em Belém de Judá, quatrocentos e tantos anos depois do cativeiro babilônico e nos dias em que ainda existisse o segundo templo de Jerusalém. Quando chegou o tempo determinado, tudo se cumpriu como estava predito e já nenhuma mulher neste mundo tem base para esperar dar à luz o Filho de Deus, porque isso já se efetuou como e quando estava predito que se efetuaria. De igual modo, a vinda do Espírito Santo para habitar na terra, no coração de cada crente, foi um acontecimento definido e único, marcado para um tempo e um lugar e realizado quando e onde estava predito que se realizaria, e isto naquele memorável dia de Pentecostes em Jerusalém; e ninguém tem mais base alguma para pedir a Deus e esperar um novo Pentecostes. A denominação de Pentecostal dada a qualquer movimento de tal natureza é falsa e antibíblica.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">2º O BATISMO DO ESPIRITO SANTO DEFINIDO</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No dia de Pentecostes se realizou a vinda do Espírito Santo. Essa vinda foi a mudança temporária de sua residência do céu para a terra, onde ele veio habitar em cada coração crente, e significou, como já vimos, um selo, um penhor, uma unção e um batismo, além do fato declarado de haver ele naquele dia enchido a todos quantos se achavam sentados na casa. Daí se segue que procedem precipitadamente os que concluem, sem mais estudos do assunto, que todos os fenômenos daquele dia são inseparáveis do batismo do Espírito Santo. O que nos convém fazer é indagar nas Escrituras, deixando que elas mesmas nos digam em que consiste o batismo do Espírito Santo, assim como já nos mostraram em que consistem o selo, o penhor e a unção.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(1) A definição.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O apóstolo Paulo nos diz com suficiente clareza em que consiste o batismo do Espírito Santo, tornando o assunto ainda mais claro por meio de uma ilustração. Abramos a Primeira Epístola aos Coríntios no capítulo 12 e leiamos os vs. 12 e 13. “Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em[1] um Espírito, formando um corpo”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De que se ocupa o apóstolo nestes dois versículos? Da unidade de Cristo com seu corpo místico constituído de todos nós que nele cremos.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Como ilustra ele esse ponto? Comparando-o com um corpo humano, em que há muitos membros ou muitas partes, mas todos constituem um só corpo.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Como é que ele explica a formação do corpo? “Todos nós fomos batizados com um Espírito, formando um corpo”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Daí se conclui, necessariamente, o seguinte:</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">a) Visto que Paulo não diz que precisamos ser batizados, nem que devemos ser batizados, nem que o podemos ser, e sim que fomos batizados, claro está que esse batismo com o Espírito é um fato já realizado em relação ao crente, e não alguma coisa que ele deva procurar ainda conseguir. A confusão que fazem os propagandistas de um novo Pentecostes no uso dos tempos dos verbos é uma indicação segura do erro em que laboram. Quando os apóstolos de Cristo escreviam aos crentes sobre este assunto, diziam que eles já tinham sido batizados com o Espírito Santo, ao passo que os apóstolos do erro vêm admoestando os crentes a que orem pedindo esse batismo.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">b) Visto que Paulo diz que todos nós fomos batizados com o Espírito Santo, claro está que não havia então nem há hoje crentes que estejam sem ser batizados com esse Espírito. E observe-se cuidadosamente a quem é que o apóstolo escreve e de quem é que fala. Não é aos fiéis tessalonicenses, nem aos bondosos filipenses, nem aos espirituais efésios, mas aos carnais coríntios (3: 1). Quando ele diz: todos nós fomos batizados, inclui alguns que eram culpados de vil imoralidade, de litígios contra irmãos perante os tribunais pagãos e de comer viandas sacrificadas aos ídolos. Sem excluir estes, o apóstolo diz: “Todos nós fomos batizados com um Espírito, formando um corpo” (w. Grahasn. Soroggie). Por conseguinte, o batismo do Espírito Santo não indica haver o crente atingido a um alto grau de espiritualidade, mas apenas sua posição em Cristo.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">c) Dizendo Paulo que “fomos batizados com um Espírito, formando um corpo”, fica explicado em que consiste o batismo do Espírito Santo. É o ato pelo qual o Espírito Santo nos une ao corpo místico de Cristo, de modo que ficamos fazendo parte dele, como o pé ou a mão fazem parte do corpo humano (v. 15). Não é geralmente reconhecido, mas é verdade que a idéia fundamental de batizar, nas Escrituras, é unir, identificar, tornar um. Quando os israelitas atravessaram o Mar Vermelho miraculosamente aberto e viram perecer afogados os seus perseguidores egípcios que tinham saído para os destruir, tiveram pela primeira vez os seus corações verdadeiramente unidos ao de Moisés em sua atitude para com o Egito e para com Deus, atitude que Moisés assumira quarenta anos antes. O cap. 14 do Êxodo, que narra esse acontecimento, encerra-se com a afirmação: “E creram no Senhor e em Moisés, seu servo”. Paulo, querendo indicar como o povo se identificou com Moisés nessa transação, diz: “E todos foram batizados em Moisés na nuvem e no mar” (1 Co. 10: 2).</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(2) A confirmação</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vejamos agora outros textos nas epístolas que confirmam a definição acima, isto é, que o batismo do Espírito Santo consiste em ele nos unir ao corpo místico de Cristo, que é sua Igreja Invisível.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Gl. 3: 27-28. “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem gentio, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo”. Embora não se diga aqui expressamente que este batismo é com o Espírito Santo, claro fica que outro qualquer processo não batiza em Cristo, nem nos reveste de Cristo, nem desfaz as nossas diferenças nacionais e sociais, tornando-nos um em Cristo. Isto posto, vemos que este texto confirma o anterior.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">1º Em dizer que os crentes já foram batizados em Cristo;</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">2º Em mostrar que esse batismo consiste em unir todos os crentes espiritualmente, de modo a poder o apóstolo concluir: “Todos vós sois um em Cristo”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ef. 4: 3-5. Tendo exortado os crentes a andar de uma maneira digna da vocação com que foram chamados (v.1), o apóstolo lhes indica um dos meios de o realizar: “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (v. 3). Notemos logo aqui que o assunto é a unidade do Espírito, isto é, aquela unidade em Cristo como um só corpo, efetuada,como já vimos, pelo batismo do Espírito Santo. O que Paulo recomenda é que na prática ordinária da vida essa unidade seja mantida entre os crentes pelo vínculo da paz. Em seguida ele dá a razão, mostrando a possibilidade dessa harmonia cristã no fato de já existir essa unidade espiritual: “Há um só corpo (a Igreja invisível e real é uma só e indivisível) e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (o batismo do Espírito Santo, que realiza a unidade espiritual, identificando-nos a todos como membros do corpo único).</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fica, pois, iniludivelmente claro que o batismo do Espírito Santo de que nos falam as Santas Escrituras é aquele ato da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade pelo qual, quando oremos em Jesus Cristo como nosso Salvador, somos unidos ao seu corpo místico, tornando-nos participantes da sua vida ressurreta, como o sarmento participa da seiva da videira.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Antes do dia de Pentecostes, os filhos de Deus estavam dispersos e não unidos em um corpo (João 11: 52): naquele dia o Espírito veio e reuniu (batizou) em um corpo aqueles discípulos em Jerusalém, que eram todos judeus; e, desde então, ele vem unindo ao corpo todos quantos se convertem a Cristo, quer judeus quer gentios.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O batismo do Espírito Santo não é uma experiência emocional, nem é necessariamente acompanhado de sinais visíveis ou audíveis, como supõe muita gente. É simplesmente o ato de nos unir ao corpo de Jesus Cristo, ato que se efetua sem que nós tenhamos dele consciência alguma, e só sabemos que ele se realizou em nós porque Deus o afirma em sua Palavra.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Visto que o batismo do Espírito Santo é que faz de nós membros ou partes do corpo de Cristo, segue-se que, si somos membros do corpo de Cristo, é porque já fomos batizados com o Espírito Santo. Por conseguinte, é grande erro pedir o batismo do Espírito Santo. Se não sois crentes, crede no Senhor Jesus Cristo, e sereis salvos e batizados com o Espírito Santo para vos tornardes membros do seu corpo, sem mais necessidade de pedi-la. Si, porém, já sois crentes, salvos por Jesus Cristo, sois também membros do seu corpo, relação esta em que entrastes em virtude do batismo do Espírito Santo, e, por isso mesmo, não tendes necessidade de pedir o que já tendes.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Como se vê, pedir o batismo do Espírito Santo é manifestar crassa ignorância do ensino das Escrituras sobre o assunto. E, quando sucede que alguém, nessa ignorância, se entrega a prolongados exercícios de concentração psíquica e vem a experimentar emoções estranhas, sensações que dizem inexplicáveis e indescritíveis, acreditando haver nesse momento recebido o batismo do Espírito Santo, nós não podemos deixar de protestar em nome das Santas Escrituras que tais pessoas laboram em grave erro e se expõem a grandes perigos em sua vida espiritual. Aqui podemos dogmatizar pela autoridade da Palavra de Deus: isso não é, nem pode ser o batismo do Espírito Santo.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">3º O BATISMO DO ESPIRITO SANTO REALIZADO</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Até aqui temos visto, pelo ensino claro e insofismável da Palavra de Deus, que o batismo do Espírito Santo é esse ato pelo qual ele une os crentes espiritualmente de modo a formarem o corpo místico de Cristo, o qual é sua Igreja invisível e real, assim como pelo batismo ritual com água somos unidos à Igreja visível. Vimos que houve em todos os tempos pessoas renascidas pelo Espírito Santo, e que, com a vinda de Jesus ao mundo, os que nele creram foram tornados filhos de Deus, mas esses filhos se achavam dispersos, não constituídos em um corpo, pois ainda lhes faltava o vínculo, o batismo do Espírito Santo, que os havia de unir, ligar, formar esse organismo místico, cuja cabeça é o Senhor Jesus Cristo glorificado.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A formação desse corpo começou no dia de Pentecostes com a vinda especial do Espírito de Deus para residir nos crentes como selo, penhor, unção e batismo. Sendo o cumprimento de uma promessa especial; importando na inauguração da nova residência da Terceira Pessoa da Trindade na terra, e efetuando o início de uma nova entidade no mundo; que era a Igreja Universal, — não podia esse acontecimento deixar de ser acompanhado de manifestações exteriores, sensíveis, que o autenticassem perante crentes e descrentes.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Assim aconteceu, como narra S. Lucas nos Atos (2: 1-4). “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Assim se cumpriu, se consumou, o dia de Pentecostes, e consummatum est.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O Pentecostes, tal como se cumpriu naquele ano em Jerusalém, foi acontecimento único, singular, e não há mais Pentecostes.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">1. A situação foi única na história.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">a) A festa de Pentecostes era uma das festividades anuais de Israel, as quais tinham sua exata sucessão e sua significação típica. Naquele ano as outras duas festividades que precediam a de pentecostes já tinham visto realizada sua tipologia. A páscoa, cujo simbolismo se concentrava na imolação do cordeiro, cumprira-se na cruz, como o declara S. Paulo: “Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado por nós” (1 Co. 5: 7), o que dava ao apóstolo ensejo de apelar aos seus leitores para que realizassem a pureza de vida simbolizada nos asmos de que se fazia uso na páscoa e após ela. A festa das primícias, que era celebrada no dia seguinte ao sábado da semana pascoal e consistia principalmente no oferecimento de um molho das primícias do trigo, tinha igualmente sido cumprida em sua significação típica no dia exato de sua celebração pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos “feito as primícias dos que dormem” (1 Co. 15: 20 e 23). Agora, cinquenta dias depois, era chegado o dia exato de se cumprir também o que significava tipicamente o pentecostes. Cumpriu-se, de fato, com a descida do Espírito Santo.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ora, se as outras duas festas de um só dia tiveram cada uma um só cumprimento, de modo que ninguém tem direito de esperar que Jesus morra e ressuscite muitas vezes, é claro que a terceira festividade, também de um só dia, teve cumprimento em um só acontecimento, não devendo ninguém jamais esperar que o Espírito de Deus tenha de vir do céu muitas vezes, mormente quando é sabido que ele veio para ficar, e continua conosco. Verdade é que Jesus há de vir ao mundo segunda vez; mas não para cumprir de novo a páscoa. Assim também é certo que o Espírito Santo há de ainda ser derramado sobre toda a carne; mas não para repetir o Pentecostes, nem antes que ele volte para o céu levando consigo a Igreja ao encontro do Noivo celeste, e portanto não nesta dispensação e não para a Igreja cristã.[2]</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">b) As pessoas que em Jerusalém estavam reunidas tinham uma promessa especial do batismo do Espírito Santo, que devia se realizar naquele lugar determinado e dentro de poucos dias (Atos 1: 4-5). Nunca mais, em tempo algum, houve um grupo de crentes que pudesse alegar tais circunstâncias. É pura insensatez, ainda que muito bem intencionada, reunirem-se em tempo e lugar que o Senhor não lhes determinou para reclamarem uma promessa que lhes não foi feita a eles, promessa, porém, que o Senhor já cumpriu nos termos em que foi feita.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">2. O conjunto de sinais exteriores só essa vez se efetuou.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">a) Um som ou ruído como de um vento veemente e impetuoso, que encheu toda a casa, e foi também ouvido fora na cidade (v. 6,V.B.).</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">b) Línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">c) O “fala em outras línguas” nos dialetos de catorze nacionalidades ali representadas, que os ouviram exprimir-se nos provincianismos das terras donde vieram.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Verificado que a situação histórica do Pentecostes não se pode reproduzir em tempo algum, já porque a significação típica da festa se realizou então de uma vez por todas, à semelhança do que se deu com as festividades da páscoa e das primícias, já porque ninguém, senão aqueles discípulos, recebeu do Senhor instruções e promessas tão definidas para lugar e tempo determinados: verificado igualmente que os fenômenos exteriores da presença do Espírito de Deus no Pentecostes jamais se reproduziram em seu conjunto, podemos ter a mais absoluta certeza de que o Pentecostes nunca se repetiu, não se está repetindo, nem jamais se repetirá.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-weight: bold; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">RESUMINDO</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O Pentecostes foi a vinda do Espírito de Deus para residir na terra, habitando nos crentes, cujos corpos se tornaram santuário de Deus.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com essa vinda e essa residência, ele veio a ser para nós:</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">1º Um selo da propriedade que o Senhor tem em nós — nossa relação para com Deus.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">2º Um penhor de nossa herança, até que estejamos de posse dela — nossa relação futura.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">3º Uma unção pela qual somos separados e consagrados — nossas funções na casa de Deus.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">4º Um batismo que nos une ao corpo místico de Cristo — nossa relação para com a Igreja Invisível.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tudo isso se estabelece de uma vez para sempre no momento em que cremos no Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador e, nunca se repete.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
______</div>
</span><span style="background-color: white; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #666666;">NOTAS:</span></div>
<span style="color: #666666;"><div style="text-align: justify;">
[1] A proposição grega en aqui traduzida em, é a mesma posta nos lábios de João Batista em todos os quatro evangelhos quando disse que Jesus batizaria com o Espírito Santo, e a mesma de que usou Jesus sobre o mesmo assunto em Atos 1:5.</div>
</span><span style="color: #666666;"><div style="text-align: justify;">
[2] Infelizmente aqui o autor revela sua posição pré-milenista dispensacionalista que era comum no meio presbiteriano da época (NE).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #666666;">Extraído do livro A Doutrina Bíblica do Espírito Santo do Pastor Antônio Almeida, publicado em 1934 pela Tipografia Norte Evangélico, Garanhuns. Dr. Antônio Almeida fez seu aperfeiçoamento em Teologia no Union Seminary – Richmond -Virginia, USA, foi Reitor do Seminário Evangélico do Norte (depois SPN) e Professor de Hebraico, Hermenêutica e Exegese do referido Seminário; foi o quinto pastor da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife onde desenvolveu um ministério profícuo durante vinte anos (1911-1930).</span><br /><br /><br />Fonte: <a href="http://ospuritanos.blogspot.com.br/2011/10/o-batismo-do-espirito-santo.html">Projeto Os puritanos</a></div>
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-17806974960488998302012-11-29T04:23:00.000-08:002012-11-29T04:23:35.547-08:00O conselho de Gamaliel representa o pensamento cristão?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG252M6JnVe9BEdu3FdKZFZaaIWgV2Y1PdcmGjhKmoJBejfuOBcpYe2IOnMGFp4ypLr8zPAwJoaR3loJsM1o4c4PDXOLitYz7K_79siT4ikGbqKY4zvBFwnwh7gC0CIbrpW0IfjFYT24k/s1600/gamaliel_speaking.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG252M6JnVe9BEdu3FdKZFZaaIWgV2Y1PdcmGjhKmoJBejfuOBcpYe2IOnMGFp4ypLr8zPAwJoaR3loJsM1o4c4PDXOLitYz7K_79siT4ikGbqKY4zvBFwnwh7gC0CIbrpW0IfjFYT24k/s320/gamaliel_speaking.jpg" width="268" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Por Leonardo Gonçalves</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-size: 14px; line-height: 19px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: 25px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">E</span>m nosso Brasil hodierno, as seitas pseudo-cristãs tem se multiplicado com tal rapidez, que é possivel presenciar diariamente o surgimento de diversas instituições eclesiásticas que, apesar de exibirem a alcunha de “cristãs” ou “evangélicas”, pouca semelhança têm com Cristo e seu evangelho. Tais movimentos, apesar de falarem no nome de Deus, trazem em seu bojo doutrinário uma série de preceitos alheios à Palavra de Deus. Correntes de libertação, pregações triunfalistas com ênfase em prosperidade financeira e muitos milagres são exibidos pelos apóstolos do momento. Estas lideranças costumam valer-se dos milagres para autenticar seus ministérios e amedrontar aqueles que lhes são contrários.</span><div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A intimidação espiritual e a falta de exegese autêntica são as marcas destes ministérios emergentes. Certo tele-apóstolo, aquele que cura as pessoas com a sua “sudorese santa”, costuma respaldar-se nos milagres que produz. “Olha o milagre aí igreja! Quero ver dizer agora que eu não sou homem de Deus.” – reverbera Valdemiro Santiago, fundador da <a href="http://www.pulpitocristao.com/2009/07/igreja-mundial-do-poder-de-deus-disputa.html" style="border: 0px; color: #0f6daa; font-size: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;">Igreja Mundial do Poder de Deus</a>. “Se essa obra não for de Deus, vai acabar; mas se ela for de Deus, ninguém vai nos parar” – diz o apóstolo, supostamente respaldado pelo conselho de Gamaliel, em At 5.34-39:</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: italic; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que, por um pouco, levassem para fora os apóstolos; e disse-lhes:</span></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: italic; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Varões israelitas, acautelai-vos a respeito do que haveis de fazer a estes homens.Porque, antes destes dias, levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada. Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.</span></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: italic; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus”.</span></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O argumento apresentado por Gamaliel, famoso rabino da seita dos Fariseus, tem sido perpetuado como sendo um conselho verdadeiro e inspirado. Muitos defensores dos novos movimentos de fé também se valem deste argumento quando dizem:</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: italic; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Não fale do bispo tal, porque ele é ungido de Deus. Aliás, se ele não é de Deus, como a igreja dele cresce tanto? Deixa ele, pois se essa obra for de Deus, você estará lutando contra Deus!”</span></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: 25px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O</span><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">nde está o problema com o conselho de Gamaliel?</span></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em primeiro lugar, devemos reconhecer que na Bíblia há registros inspirados e mandamentos inspirados. Ela é descritiva e prescritiva. Por exemplo: A Bíblia descreve algumas das mentiras de Satanás, mas ela não ensina a mentira. As mentiras do diabo, portanto, são descrições e não prescrições. Ela também descreve o adultério de Davi, mas não prescreve o adúltério. Ela descreve a traição de Judas, mas isso não quer dizer que o cristão deve trair a confiança dos seus amigos. A boa heremenêutica nos exorta a reconhecer que nem tudo o que está na Bíblia é um mandamento para o cristão.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O mesmo acontece com o conselho de Gamaliel. A Bíblia o descreve, mas não prescreve sua atitude como correta. Ora, Gamaliel sequer era cristão; muito pelo contrário: Ele era membro da seita que mais se opôs ao cristianismo durante os primeiros anos da sua existência. Além disso, a premissa de Gamaliel não resiste à prova da história: A experiência humana tem se encarregado de provar que o argumento deste rabino judeu não passa de uma grande falácia. Quantas seitas que surgiram desde antes do advento do cristianismo, e que perduram até hoje?</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tomemos como exemplo o budismo. A seita fundada por Sidharta Gautama mais de 500 anos antes do nacimento de Cristo perdura até hoje, tendo milhares de adeptos ao redor do mundo. Ora, se o argumento de Gamaliel estiver correto, então serei forçado a crer que o budismo, religião que ensina a reencarnação, animismo e tantas outras abstrações, também é de Deus! Lembre-se que passaram mais de dois milênios e a religião contina crescendo em número de adeptos, inclusive no Brasil. O mesmo pode ser dito do Confucionismo, Jainísmo e Taoísmo, todas com mais de quatro séculos antes do cristianismo! Numa tradição mais recente está o maometismo (islamismo), com cerca de quinze séculos de história, o que segundo o conselho de Gamaliel, é mais do que suficiente para justificar a fé terrorista que se impõe por meio da espada.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: 25px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">G</span><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">amaliel versus Paulo de Tarso</span></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Apesar de ter sido instruído aos pés de Gamaliel, o ex-fariseu Paulo de Tarso não se deixava enganar pelo seu estranho pressuposto do antigo mestre. O apelo à “tolerância” de Gamaliel fora abandonado tão logo o cristianismo começou a ser bombardeado pelas doutrinas dos falsos mestres. Diferente de Gamaliel e seu apelo à conivência, o apóstolo dos gentios se opôs a tudo aquilo que pusesse tropeço a obra de Deus:</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">* Repreendeu a Pedro na cara, por sua dissimulação – Gl 2.11-14<br style="outline: invert none medium;" />* Mandou Tito “tapar a boca” dos falsos mestres – Tt 1.10-11<br style="outline: invert none medium;" />* Chamou os falsos obreiros de cães – Fp 3.2<br style="outline: invert none medium;" />* Citava nomes, quando julgava preciso – 2 Tm 2.17; 2Tm 4.10</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Paulo não estava disposto a seguir o conselho de Gamaliel. Ele já não estava submisso ao antigo rabi. Seu mestre agora era outro, o Cristo.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: 25px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">G</span><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">amaliel versus Jesus Cristo</span></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Penso sinceramente que estes que se respaldam em Gamaliel estão em franca oposição ao evangelho. Ora, diferente do rabino fariseu, que em sua “extrema prudência” nos conclama a abrir mão do sublime dom de discernir, crendo que Deus dará aos falsos mestres o mesmo destino de Teudas e Judas Galileu (At 5.36-37), ordenando sobre eles perseguição e matando-os à espada (bem ao estilo dos fariseus!), Cristo nos ensina a discernir a conduta dos falsos mestres, julgando-os à luz dos seus frutos:</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: italic; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? [...] Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”</span> – Mt 7.15-19</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Jesus ensinou que não devemos nos deixar seduzir por milagres, pois, diferente do que diz o teleapóstolo da Igreja Mundial do Poder de Deus, os milagres não autenticam o ministério de ninguém:</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: italic; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”</span> – Mt 7.21-23</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: 25px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O</span>ra, ainda sobre milagres, cabe dizer que João Batista não realizou nenhum milagre (Jo 10.41), mas Jesus testificou dele dizendo que ele foi o maior entre os homens (Mt 11.11). Por outro lado, o ministério de Judas foi seguido por sinais (Mt 10.1), mas Jesus testificou contra ele chamando-o de diabo! (Jo 6.70)</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">***</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-size: 14px; line-height: 19px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Esclarecimento:</span></span><div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br style="outline: invert none medium;" /></span><span style="border: 0px; font-size: 25px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">T</span><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">exto em resposta</span> à centena de anônimos que, possuídos de uma ignorância sincera, ou por uma intencional vontade de criticar os críticos e julgar os juízes, mencionam o conselho de Gamaliel como refutação às denuncias, exortações e elucidações apologéticas do <a href="http://www.pulpitocristao.com/" style="border: 0px; color: #0f6daa; font-size: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;">Púlpito Cristão</a>.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Consideramos injusto</span> que, por causa de alguns, todo o evangelho seja escandalizado. Poremos à prova os que dizem ser apóstolos (Ap 2.2), quando na verdade são sinagoga de Satanás (Ap 2.9). Demonstraremos, à luz das Escrituras, que estes mercadores da fé não servem a Deus, não são evangélicos nem mesmo cristãos. Seguiremos firmes na defesa do evangelho, apontando o verdadeiro caminho e opondo-nos a tudo aquilo que seja tropeço à fé.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Aos anônimos, </span>pedimos que saiam de suas moitas, assumam suas verdadeiras identidades, pois não parece atitude cristã omitir-se da responsabilidade pelo que diz. Além do mais, o anonimato é proibido por lei, e os que assim procedem são criminosos aos olhos da Constituição Federal.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Quanto</span> aos vendedores de milagres, como o <span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">telepastor</span> que recentemente nos ameaçou de processo por calúnia e difamação, que provem o que disseram, pois nós e mesmos e muitos crentes tupiniquins são testemunhas do vosso comércio de milagres, prometendo bençãos mediante o sacrifício (sempre financeiro) do fiel, e dissimulando de cristianismo a vossa avareza.</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Temos nossa mente</span> limpa, purificada pelo Sangue de Cristo, e o coração sincero. Temos plena convicção de que como cristãos, fomos chamados para a defesa do evangelho (Fp 1.16).</span></div>
<div style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="border: 0px; font-size: 25px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">N</span><span style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">ovamente</span> dirijo-me ao telepastor que tem nos ameaçado: Tome vergonha na cara e mude de atitude, pois a tua soberba, caso incontrita, te levará à ruína (Pv 16.18).</span></div>
</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: <a href="http://www.pulpitocristao.com/2009/08/o-conselho-de-gamaliel-representa-o-pensamento-cristao/">Púlpito cristão</a>Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-25890900781679414062012-11-09T10:03:00.000-08:002012-11-09T10:03:22.240-08:00COMO O CRISTÃO DEVE TRATAR O ANTIGO TESTAMENTO (A.T.) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6u8MmkX8X-TRiL8c9rK-52VbhBilDNgzVkh3kM4nTzV1n3pejO6khnfJz693e5m14LJyadrwGBf1ziqM1UjM7kpLQpN9zYhZB4eYIR7EaPB2NpHPQxzlU4t5kiRv5RqO4iEQEl2oFhoQ/s1600/antigotestamento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6u8MmkX8X-TRiL8c9rK-52VbhBilDNgzVkh3kM4nTzV1n3pejO6khnfJz693e5m14LJyadrwGBf1ziqM1UjM7kpLQpN9zYhZB4eYIR7EaPB2NpHPQxzlU4t5kiRv5RqO4iEQEl2oFhoQ/s320/antigotestamento.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Por Daniel D. </b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Concordância do N.T. com o A.T.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O apóstolo Paulo evidenciou a importância do A.T. Ele diz que foi para nossa instrução que houve a sua confecção (Rm.15.4). Ele também diz em outro texto: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. (2Tm.3.16). O apóstolo Pedro nos disse que: “... homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. (2Pe.1.20). O autor da carta aos hebreus escreveu: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas”. (Hb.1.1). Em fim, vemos aqui pelas palavras dos apóstolos, o quanto o Antigo Testamento é útil para a vida do cristão. O nosso próprio Senhor Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”. (Mt.5.17,18). Ele ainda disse: “... Escritura não pode ser anulada”. (Jo.10.35).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Distinção entre Israel e Igreja</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Dado ao fato de ter sido considerado importante assim, precisamos saber como tratar com o Antigo Testamento, haja vista que somos gentios convertidos ao evangelho e fazemos parte do Novo Testamento. Como membros de uma Nova Aliança, fazemos parte da igreja de Cristo, diferente de Israel, que fizeram parte da Antiga Aliança. A Bíblia faz essa distinção:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Israel: Todos os judeus, descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Filhos da lei. Herdeiros das promessas da Antiga Aliança. Rm.9.4; Ap.7.4-8; Jo.1.11; Êx.3.7; Dt.7.6.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Igreja: Todos os cristãos espalhados pelo mundo inteiro, de todas as raças (Gl.3.27,28), convertidos pelo poder regenerador do Espírito Santo, filhos de Deus e herdeiros das promessas da Nova Aliança. 1Tm.3.15; Ap. 7.9-15; Jo.1.12; Mt.16.18; 1Pe.2.9.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Refutando a teologia da substituição</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A igreja não substitui Israel, a igreja tem suas promessas distintas. Podemos citar alguns textos bíblicos que comprovam isso: Rm.11.1,2,28,29; Dt.30.3-6; Jr.32.37,38; Is.55.3; etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fazendo o uso correto do A.T.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Antiga Aliança vem para dentro da Nova Aliança, e aquilo que não tiver conteúdo moral, princípio e verdade viva se anulam pela superioridade da Nova Aliança. O que é abolido na lei é a sua capacidade de redenção do pecador. Por isso que se diz: “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade”. (Hb.7.18). </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">“Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (idem 8.6).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quando lemos o Antigo Testamento, embora sejamos pertencentes da Nova Aliança em Cristo, podemos extrair da aliança anterior suas práticas que tenham princípios e valores que colaboram com a vida e o caráter cristão e fazermos aplicações, deixando em sua época todo o cerimonialismo e costumes culturais. E isso se pode fazer usando as três meditações:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>1) Mandamento Universal (trata de leis que toda humanidade deve seguir)</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É toda lei divina que pode ser aplicada em qualquer época e em qualquer cultura e que encontra apoio tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. Exemplos: Não matar, não adulterar, não furtar, não cobiçar, encontramos apoio tanto no A.T (Êx.20.13-15,17) como no N.T (Rm.13.9). Não adorar imagens, temos em Êx.20.5 e em Mt.4.10.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>2) Princípio (trata assuntos primários estabelecidos por Deus)</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É uma crença ou princípio imutável e que perdura por todas as alianças.Exemplos: Que há um só Deus, vemos isso em Is.44.6 e 1Tm.2.5. Que Deus abate o soberbo e dá graça aos humildes, vemos isso em Ez.21.26 e em Tg.4.6. O ato de contribuir financeiramente (o dízimo e ofertas) com obras relacionadas a fé comum (judaísmo e cristianismo) exercitando a generosidade e a gratidão a Deus (entenda mais sobre isso clicando AQUI). A circuncisão do coração (Rm.2.28,29). A separação de um dia para adoração ao criador e descanso (Êx.20.8). Que no caso, não se trata do sábado quanto mandamento local judaico (idem 31.16,17), mas do sábado quanto princípio, um dia, qualquer dia, que seja tributado ao criador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>3) Verdade Prática (trata de atitudes que trazem lições para a vida)</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">São verdades que o homem vive, aprende e descobre na prática. Observadas ou não, acontecem em nosso cotidiano e geralmente estão nas narrativas das Escrituras. Exemplos: O pecado de Acã e a derrota de Israel (Js.7.1-26); Deus prova Abraão (Gn.22.1-24).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Infelizmente, alguns grupos facciosos do tipo: Adventismo do Sétimo Dia, Testemunhas de Jeová, Catolicismo Romano, Igreja Universal do Reino de Deus, Movimento G12, Congregação Cristã do Brasil, tem feito mau uso do Antigo Testamento criando uma celeuma muito grande, anulando a graça divina e se rebelando ao desígnios de Yahveh para com o seu povo Israel. Roubando promessas que não são para eles em detrimento das que são. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte: <a href="http://anti-heresias.blogspot.com.br/2012/11/como-o-cristao-deve-tratar-o-antigo.html">Anti-heresias</a></span></div>
Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2761555431250557337.post-55209379981125470552012-11-06T11:43:00.000-08:002012-11-06T11:43:06.869-08:00Ministérios fracassados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcChxNVw0lzrsvqe-qeALW5JFBcO8lvz10lTPiUhq5f1ic5NXpO-AJTz1xC3iRQ1T6Wyz3Nlf6VvU-3W_PBAY8bMC3xsk9buNzqQ6hypRtMyQN3kVbd_EX05RdMRpf1-8HLmBxnPhjReA/s1600/ministerios-fracassados.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcChxNVw0lzrsvqe-qeALW5JFBcO8lvz10lTPiUhq5f1ic5NXpO-AJTz1xC3iRQ1T6Wyz3Nlf6VvU-3W_PBAY8bMC3xsk9buNzqQ6hypRtMyQN3kVbd_EX05RdMRpf1-8HLmBxnPhjReA/s320/ministerios-fracassados.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Todos nós gostamos de responder “envia-me a mim”, com o profeta Isaías, quando Deus lhe pergunta a quem enviaria. Mas será que nossa resposta permaneceria a mesma se soubéssemos para qual ministério Deus enviou esse profeta?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais. Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo. (Is 6:8-10)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Você leu para qual ministério Deus enviou Isaías? Para um ministério onde ninguém o ouviria, onde ninguém seria salvo. Ou seja, Deus enviou Isaías para um ministério fracassado! Ou… será que não?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O documentário abaixo, produzido por Yago Martins, aborda a questão do sucesso segundo o mundo contra o sucesso segundo Deus – uma mensagem tão importante nos tempos megalomaníacos de hoje.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/dwdX8XND40U?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Todos nós gostamos de responder “envia-me a mim”, com o profeta Isaías, quando Deus lhe pergunta a quem enviaria. Mas será que nossa resposta permaneceria a mesma se soubéssemos para qual ministério Deus enviou esse profeta?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais. Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo. (Is 6:8-10). Você leu para qual ministério Deus enviou Isaías? Para um ministério onde ninguém o ouviria, onde ninguém seria salvo. Ou seja, Deus enviou Isaías para um ministério fracassado! Ou… será que não?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O documentário abaixo, produzido por Yago Martins, aborda a questão do sucesso segundo o mundo contra o sucesso segundo Deus – uma mensagem tão importante nos tempos megalomaníacos de hoje.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Como bem aponta Augustus Nicodemus, ”o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1 Co 4:2). Contudo, devido ao engano do coração humano, muitos podem tentar esconder sua passividade sob a capa da fidelidade, alegando “minha igreja não cresce porque somos fiéis as Escrituras”. Isso pode ser verdade, mas também pode ser verdade que essa igreja, sua pregação e seu evangelismo estejam, na verdade, mortos e insípidos. A fidelidade bíblica é algo ativo, como Jesus bem mostra na parábola dos talentos (Mt 25: 14-30). Jamais esqueçamos que, sim, é Deus que dá o crescimento, mas somos nós que, pela graça de Deus, plantamos e regamos (1 Co 3:6).</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/11/ministerios-fracassados-documentario/#axzz2BTO5nPtH">Voltemos ao evangelho</a></span><br />
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Márcio Joneshttp://www.blogger.com/profile/07208858654938697766noreply@blogger.com0